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Terça-feira, 1 de Abril de 2008

Contrastes

Bom, aqui estou eu, em mais uma passagem extemporânea pelo blog. Acho engraçado continuar a ter um número interessante de visitas, agora que isto tem estado tão parado.
Assim, resolvi actualizá-lo de novo, para fazer com que os resistentes que cá vêm possam ter com que "perder" o seu tempo.
Como saberão, está nesta altura a decorrer o segundo Masters Series da temporada de 2008, em Miami.
Ontem, num dos encontros da terceira ronda, mais concretamente o que opôs o espanhol Nicolás Almagro ao russo Mikhail Youzhny, aconteceu algo muito raro de se ver numa partida de ténis: violência pura!
Bom, talvez seja exagerado por a coisa nestes termos, mas nada como verem e avaliarem por vocês mesmos:





Convém realçar a atitude extremamente passiva do árbitro-de-cadeira, que nada fez perante esta situação. É sabido que o Youzhny é um jogador muito temperamental (em nítido contraste com o seu treinador - na bancada) e que não são poucos os tenistas e os desportistas em geral capazes de se irritarem com erros próprios e demonstrarem a sua ira, mas esta atitude prejudicou claramente Almagro, que se desconcentrou e passou de uma posição vantajosa para uma situação de desvantagem num ápice, fruto dos 7 pontos que Youzhny conquistou após o incidente. Uma advertência não teria sido adequada?

Mas como nem tudo foram momentos tristes neste encontro, deixo abaixo um outro vídeo que contrasta totalmente com o anterior: um ponto verdadeiramente espectacular, poucos minutos antes do tal episódio das raquetadas na testa...




publicado por Morais às 23:30
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Domingo, 3 de Fevereiro de 2008

Fotos Open da Austrália


Aproveitando uma selecção de fotos diárias feita pelo jornal Marca, escolhi algumas que retratam momentos vividos durante este Open da Austrália, no que concerne ao quadro masculino deste primeiro Grand Slam da temporada.



O assustador Andy Murray faz esta linda figura quase sempre que executa um golpe de serviço.



Marat Safin parece executar um golpe de magia. Onde está o braço do russo?



Sempre muito expressivo, o cipriota Marcos Baghdatis tem lugar cativo numa selecção de fotos de qualquer evento.



Mesmo com o sol a incomodar, não houve quem quisesse perder pitada. Este ano, bateu-se novamente o recorde de afluência de público, com cerca de 600 mil pessoas a passarem pelos courts do Melbourne Park.



Youzhny numa grande demonstração de agilidade. O russo só foi parado pelo francês Tsonga, em encontro dos quartos-de-final.



A famosa resposta de Novak Djokovic fez muita mossa ao longo do torneio. Que o diga Roger Federer...



Finalista na edição transacta, Gonzalez teve sempre muito público a apoiá-lo nas bancadas, mas não foi capaz de passar da terceira ronda este ano.



Onde é que ela anda? Roger Federer pareceu um pouco perdido neste Open da Austrália, caindo nas meias-finais 11 torneios do Grand Slam depois...(perdera com Rafael Nadal nessa fase, em Roland Garros'05)



Luís Horna brinca com a raquete. O peruano passou ao lado deste torneio.



Jo-Wilfried Tsonga foi o grande animador do evento. A empatia criada com o público ajudou a catapultá-lo para a final, mas, num dia de menor inspiração, foi domado por Novak Djokovic.



Andy Roddick depositava grandes esperanças neste primeiro Grand Slam de 2008. No entanto, o norte-americano não foi capaz de ultrapassar Philipp Kohlschreiber, dando largas à sua frustração.



Roger Federer ao serviço, perante o olhar atento do público presente na Rod Laver Arena.



Marcos Baghdatis foi embora mais cedo do que o previsto. O cipriota caiu às mãos de Lleyton Hewitt, o favorito da casa.



Nada nem niguém escapa às imitações de Djokovic...



A garra de Rafael Nadal não foi suficente para conquistar o torneio. Naquele dia, era quase impossível alguém vencer Tsonga. Ainda assim, o maiorquino aproximou-se de Federer na luta pelo poleiro do circuito ATP.



James Blake e a sua famosa esquerda. O norte-americano igualou a sua melhor marca em torneios do Grand Slam, mas, após 24 disputados, continua sem atingir uma única meia-final.



Novak Djokovic na celebração da vitória sobre Roger Federer, perante o efusivo público sérvio. Esse encontro escancarou-lhe a porta para a conquista do seu primeiro título do Grand Slam.



Mikhail Youzhny e a habitual saudação após cada vitória.



Novak Djokovic foi a estrela da companhia. O sérvio ergueu o troféu com um sorriso estampado no rosto.



A família Djokovic uniu-se em prol do filho mais velho. Marko e Giorgio, mais novos, conseguirão imitar "Nole" num futuro próximo?

publicado por Morais às 18:51
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Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2008

Open da Austrália - foto do dia 11




Inacreditável!  Apenas no antepenúltimo dia de prova aqui aparece Jo-Wilfried Tsonga. O francês tem sido o "showman" deste Open da Austrália e hoje voltou a surpreender, ao bater Rafael Nadal com enorme facilidade: 6-2, 6-3 e 6-2.
Aos 22 anos, Tsonga está a relançar uma carreira na sua fase inicial afectada por lesões e, não obstante o quadro difícil que tinha à partida, está já na final deste primeiro Grand Slam da temporada, tendo eliminado pelo caminho jogadores como Andy Murray, Mikhail Youzhny, Richard Gasquet e agora Rafael Nadal. Quem será o próximo?


publicado por Morais às 13:51
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Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2008

Youzhny "cilindra" Nadal; Llodra "abate" Nieminen


Youzhny esteve imperial na vitória sobre um debilitado Nadal Llodra surpreendeu tudo e todos, ao vencer em Adelaide

Chennai Open'08: Mikhail Youzhny v. Rafael Nadal: 6-0 e 6-1

Adelaide International'08: Michael Llodra v. Jarkko Nieminen: 6-3 e 6-4

publicado por Morais às 18:12
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Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2007

EUA conquistam "saladeira"

Sem espinhas. Assim pode caracterizar-se a vitória norte-americana na edição de 2007 da mais importante competição por equipas do ténis mundial.
Menos equilibrada e emotiva do que o esperado, a final da Taça Davis, disputada em Portland, revelou-se um autêntico passeio para os estado-unidenses. Claramente mais adaptados ao piso do Memorial Coliseum, os jogadores da equipa da casa tiraram grande partido desse factor, aliado ao apoio incondicional do seu público, para bater, por claros 4-1, uma selecção russa desfalcada pelas ausências de Marat Safin e Nikolay Davydenko (nos singulares).
Com efeito, a estratégia adoptada por Shamil Tarpischev pode ter resultado em Moscovo, na época transacta (os russos bateram os americanos por 3-1), mas fracassou completamente este ano. Dmitry Tursunov, lançado para o embate com Andy Roddick, esteve muito desastrado, permitindo a conquista fácil do primeiro e importante ponto da final para os EUA.
Para agravar ainda mais a situação, no segundo singular, Mikhail Youzhny apanhou pela frente um inspirado James Blake e, pese embora a excelente réplica, acabou também por sucumbir em quatro parciais -6-3, 7-6(4), 6-7(3) e 7-6(3)-, num jogo de emoções fortes.
Desta forma, ao cabo do primeiro dia, o seleccionador russo deve ter regressado ao hotel a mal-dizer as suas opções e a rezar pelo milagre da reviravolta.
Contudo, no segundo dia haveria de ficar mesmo tudo resolvido. O estranho par Andreev/Davydenko não foi capaz de incomodar os incontestados líderes do ranking mundial da especialidade, os irmãos Bryan, perdendo por 7-6(4), 6-4 e 6-2 e permitindo que a última jornada fosse apenas de consagração para os norte-americanos.
Trigésima segunda "saladeira" da história dos EUA, mas apenas a primeira desde 1995, curiosamente também conquistada frente à Rússia, num ano em que pontificavam na equipa grandes nomes como Andre Agassi, Pete Sampras, Jim Courier e Todd Martin.

 

p.s.: artigo retirado do site Livre Indirecto.

 

publicado por Morais às 23:40
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Quinta-feira, 1 de Novembro de 2007

A decorrer - loucos por Xangai

 

Se no sector feminino está já tudo definido no que toca às participantes na Masters Cup (Madrid - 5 de Novembro), o mesmo não acontece no sector masculino, com dois lugares ainda em aberto e muitos candidatos a ocupar essas vagas para a Masters Cup de Xangai, com início marcado para o próximo dia 11 de Novembro.

Esta semana, são dois os palcos para os torneios ATP e WTA. Paris e Quebec são o espelho da situação bem distinta que se vive nos dois circuitos, o masculino e o feminino, do ténis mundial.

A paragem parece não ter prejudicado Lindsay Davenport, que continua a jogar um ténis fantástico

No Canadá, face à total ausência de tenistas do top-10, já em preparação para o evento da próxima semana, em Madrid, o destaque vai inteirinho para a presença da 14ª jogadora mundial, a checa Nicole Vaidisova, e para a "super-mãe" Lindsay Davenport. Vaidisova ficou já pelo caminho, logo na ronda inaugural, a contas com uma arreliadora lesão no pulso direito; entretanto, Davenport arrepiou caminho até aos quartos-de-final e promete ser uma séria candidata à vitória final, ela que está a disputar apenas o seu terceiro torneio do ano.

Na cidade luz, têm sido muitas as emoções ao longo da semana. Nunca antes houve tanto em discussão no último Masters Series da temporada. Dezanove jogadores tinham, à partida, aspirações a uma presença na Masters Cup de Xangai e, ao cabo de três tondas, são ainda seis (cinco em prova) os candidatos às duas vagas disponíveis. Fernando Gonzalez, eliminado logo de entrada, nada mais pode fazer a não ser assistir do sofá à luta acérrima entre Tommy Robredo, Andy Murray, Richard Gasquet, Mikhail Youzhny e Marcos Baghdatis, restando-lhe esperar que apenas um destes últimos se consiga apurar, por forma a conservar a sua posição provisória (7º lugar), a penúltima das que dão acesso à prova que encerra a temporada. 

Nalbandian tem estado endiabrado. Voltou a vencer Roger Federer e afirma-se como um dos jogadores em melhor forma neste final de temporada. Pena que apenas possa almejar ser o suplente em Xangai....

De fora ficaram já, entre outros, Tommy Haas (derrotado por Youzhny) e David Nalbandian, que apenas "acordou" neste final de temporada. O argentino voltou, hoje, a vencer Roger Federer (e em 2 sets!), mas ficou a saber que não se apura, nem mesmo vencendo o evento francês.

Os jogos dos quartos-de-final, agendados para amanhã, são os que abaixo se apresentam - Ordem dos jogos.

 

David Nalbandian vs. David Ferrer

Andy Murray vs. Richard Gasquet

Tommy Robredo vs. Marcos Baghdatis

Mikhail Youzhny vs. Rafael Nadal

 

Artigo sobre a corrida para Xangai'07 - Actualização diária

 

publicado por Morais às 23:58
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Sábado, 22 de Setembro de 2007

Forasteiros em vantagem

Imagem do Scandinavium Arena, onde se disputa o Suécia-EUA
Paralelamente às inúmeras eliminatórias dos play-off da Taça Davis, realizam-se os não menos importantes embates das meias-finais da competição. De um lado, em Moscovo, Rússia e Alemanha; do outro, em Gotemburgo, Suécia e EUA. Para já, e ao cabo de dois dias de competição, as equipas que actuam fora de portas, Alemanha e EUA, encontram-se a vencer por 2-1, uma vantagem preciosa, mas não decisiva. Assim, para amanhã, prevê-se emoção a rodos nos pavilhões sueco e russo, com o púlico local a inflamar certamente o ambiente com o aproximar da hora de todas as decisões.
Philipp Kohlschreiber foi o herói do dia, ao relançar a eliminatória, depois de uma paupérrima exibição de Tommy Haas.
No Olímpico de Moscovo, estavam reservados para o primeiro dia o encontro entre Igor Andreev e Tommy Haas, seguido do Nikolay Davydenko vs Philipp Kohlschreiber. Aproveitando-se do menor acerto de Tommy Haas, que cometeu inúmeros erros não forçados, Andreev tomou as rédeas do encontro e, facilmente, bateu o germânico, com um triplo 6-2. E quando todos esperavam que Davydenko dilatasse a vantagem russa, eis que Philipp Kohlschreiber surge inspiradíssimo, jogando um ténis sólido e explosivo. Resultado: vergou Davydenko, em cinco partidas e quase 4h30m de jogo, por 6-7(5-7), 6-2, 6-2, 4-6 e 7-5.
A dupla alemã esteve impecável e a surpresa parece estar próxima...
Já hoje, no encontro de pares, os alemãs fizeram alinhar Philipp Petzschner ao lado do especialista da variante, Alexander Waske, para o confronto com a dupla Tursunov / Youzhny. Os alemães acabaram por levar a melhor, num encontro equilibrado, mas decidido em quatro partidas: 6-3, 3-6, 7-6(7-4) e 7-6(7-5). Desta forma, à entrada para o último dia da eliminatória, os alemães partem como favoritos à passagem à final, mas os russos têm boas armas para ainda dar a volta à eliminatória.
Os fãs suecos apoiaram incondicionalmente os seus atletas, mas a passagem à final parece já uma miragem.
Em Gotemburgo, no Scandinavium Arena, a grande novidade sueca foi Joachim Johansson, ausente dos courts há cerca de 8 meses. Ainda assim, o "Pimpim" foi escolhido para defrontar Andy Roddick, num jogo em que nenhuma troca de bolas atingiu as dez pancadas e apenas duas delas chegaram às 9! Roddick levou a melhor, por 7-6(7-4), 7-6(7-3) e 6-4 e colocou os americanos na frente do marcador.
O sueco Thomas Johansson tem demosntrado o porquê de ser um especialista em superfície de carpete. A vitória sobre James Blake não deixou qualquer dúvida.
No entanto, tudo ficaria novamente empatado após o duelo entre o outro Johansson, de seu nome Thomas, e James Blake. Com uma exibição de gala, o veterano sueco não deu quaisquer hipóteses a Blake, vencendo por 6-4, 6-2, 3-6 e 6-3.

Os irmãos Bryan têm sido um dos garantes desta selecção. Em 13 eliminatórias, apenas uma derrota. 

Mas, já hoje, os americanos retomaram a dianteira, depois dos irmãos Bryan terem elevado o seu saldo de vitórias na Taça Davis para 12 (contra apenas um derrota) no embate com os especialistas de pares Jonas Bjorkman e Simon Aspelin. Os parciais (7-6(13-11), 6-2 e 6-3) não deixam dúvidas quanto à superioridade da dupla americana, que colocou a equipa numa posição bastante confortável.


Agenda do dia 3

Suécia - EUA
Jogo 4 - Andy Roddick vs Thomas Johansson
Jogo 5 - James Blake vs Joachim Johansson

Rússia - Alemanha
Jogo 4 - Nikolay Davydenko vs Tommy Haas
Jogo 5 - Igor Andreev - Philipp Kohlschreiber

 

publicado por Morais às 23:48
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Quinta-feira, 30 de Agosto de 2007

US Open - Dia 3 em imagens

Bela vista do exterior do court Arthur Ashe, ontem, antes do jogo de Rafael Nadal

 

Rafael Nadal teve um dia bem difícil. Bateu o qualifier Alun Jones, mas teve de suar muito para se impor, por 7-5, 3-6, 6-4 e 6-1.

 

Já o russo Mikhail Youzhny quase nem chegou a aquecer. "Cilindrou" o francês Devilder: 6-0, 6-1 e 6-2.

 

O veterano Tim Henman contrariou as previsões, vencendo Dmitry Tursunov apenas pela 2ª vez em 7 confrontos, e adiou o adeus à modalidade em provas ATP.

 

O russo Marat Safin desenvencilhou-se do canadiano Frank Dancevic, ultimamente muito inspirado, em três renhidas partidas: 7-5, 7-6(7-5) e 7-6(9-7).

 

Teimurasz Gabashvili foi a surpresa do dia. E que prazer foi vê-lo jogar! Derrotou Fernando Gonzalez, num jogo de bombardeiros, em 5 sets. Venceu os dois primeiros e o último, impedindo a reviravolta de Gonzalez.

 

Gonzalez volta, assim, a fraquejar num torneio do Grand Slam. Depois da final na Austrália, apenas 2 vitórias em 5 partidas, em eventos desta categoria.

 

No lado feminino, Justine Henin voltou a impor-se com grande tranquilidade. A búlgara Pironkova foi presa fácil, sobretudo na segunda partida. No final: 6-4 e 6-0.

 

Ana Ivanovic continua a encantar. Venceu Aravane Rezai, por 6-3 e 6-1 e segue para a terceira ronda.

 

Também Venus Williams esteve bem, vencendo Ioana Raluca-Olaru, por 6-4 e 6-2.

 

Já nos encontros nocturnos, foi a vez de Roger Federer e Serena Williams exibirem credenciais.

 

Roger Federer, ontem a actuar de negro, bateu, sem dificuldade, o chileno Paul Capdevile, por 6-1, 6-4 e 6-4.

 

Serena Williams, por seu turno, teve de suar um pouco mais, mas a italiana Maria Elena Camerin não esteve à altura das grandes ocasiões de que dispôs, cedendo em dois parciais.

 

A perícia dos apanha-bolas...

 

Resultados do dia 3 - Singulares masculinos; Singulares femininos

Ordem dos jogos do dia 4

 

p.s.: comentários inseridos nas fotos

 

publicado por Morais às 10:58
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Domingo, 22 de Julho de 2007

Steve Darcis conquista Amersfoort

Darcis exulta com a vitória em Amersfoort

Semana de sonho, aquela que viveu Steve Darcis. O belga nunca antes havia ganho uma partida de nível ATP, tendo perdido, neste mesmo torneio de Amersfoort, em 2006, a única realizada. Contudo, este ano a história foi bem diferente e, após passar pelo qualifying, somou consecutivas vitórias sobre Marc Gicquel, Gilles Simon, Igor Andreev, Mikhail Youzhny e Werner Eschauer. Esta última, por 6-1 e 7-6(7-1), valeu-lhe o título em Amersfoort'07 e tornou-o no sexto jogador com ranking mais baixo (297º) a vencer uma prova do ATP -o primeiro é Lleyton Hewitt, 550º aquando da sua vitória em Adelaide'98.

Com este resultado, o belga subirá 151 lugares, passando a figurar na 146ª posição do ranking ATP a publicar amanhã.

 

Quadro final Amersfoort'07

 

publicado por Morais às 22:20
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Quinta-feira, 5 de Julho de 2007

Wimbledon - Dia 10 em imagens

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Morais às 23:59
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Wimbledon - Dia 10

Mas que belo dia de ténis este! Até por volta das 17h inglesas, hora a que a chuva voltou a fazer das suas, obrigando à interrupção definitiva de todos os jogos, estava a ser um fantástico dia de propaganda para o ténis e um verdadeiro regalo para os amantes da modalidade.

Com efeito, quando se tem duelos como um Novak Djokovic-Lleyton Hewitt, um Rafael Nadal-Mikhail Youzhny, um Nikolay Davydenko-Marcos Baghdatis ou um Ana Ivanovic-Nicole Vaidisova, todas partidas a que pudemos hoje assistir, só se pode falar do ténis como uma modalidade encantadora, com pouco ou nada de entediante. É certo que nem sempre é assim, mas é frequente e vale a pena "perder" algum tempo sentado a assistir.

Começando pelo primeiro dos duelos acima referidos, dizer que o Novak Djokovic (foto) tem vindo a afirmar-se como um dos mais promissores jogadores dos ténis mundial. O sérvio, mais que uma revelação do ano, é já uma das grandes certezas da modalidade e aparenta ter um futuro muito risonho pela frente, um futuro digno dos verdadeiros campeões. A prová-lo o facto de, mesmo numa superfície à qual confessa não estar ainda totalmente adaptado, se exibir a um nível extraordinário, tendo derrotado hoje um dos melhores jogadores do planeta na relva. Além disso, Djokovic é um daqueles jogadores que dá gosto ver jogar. Senhor de um ténis "atraente", é extremamente extrovertido e revela uma personalidade que cativa multidões. Até eu já lhe perdoei o facto de ter entrado em campo no Estoril Open vestido com as cores do Benfica (leia-se antigas cores, que agora outras surgiram) e dou por mim a torcer por ele como se de Andre Agassi se tratasse! Para a história de hoje ficam os parciais de 7-6(10-8), 7-6(7-2), 4-6 e 7-6(7-5) com que construiu a vitória sobre Hewitt, em 4h12m, mas a história do futuro deste jogador promete ser escrita a páginas de ouro.

Passando agora ao não menos emocionante jogo de Rafael Nadal (foto), frente a uma das suas "bestas negras", Mikhail Youzhny -as outras são Tomas Berdych e James Blake-, o espanhol demonstrou enorme querer e virou uma partida que parecia perdida, tal foi o à vontade com que o russo controlou os dois primeiros parciais. Vindo do nada, Nadal encetou uma espectacular reviravolta, permitindo que o Youzhny somasse apenas 5 jogos nos três últimos sets. Susto que foi, confiança que veio. E bem precisará dela para o confronto que se avizinha, com Tomas Berdych, que hoje venceu o veterano sueco Jonas Bjorkman.

Num encontro menos renhido, mas também ele bem jogado, Marcos Baghdatis (foto) fez valer a maior versatilidade do seu jogo e derrotou o surpreendente Nikolay Davydenko, precisando, contudo, de dois tie-breaks nos dois primeiros parciais. Na próxima ronda, Baghdatis vai encontrar-se com Novak Djokovic, num jogo que promete fazer as delícias do público.

Mas não foi só no plano masculino que houve bons jogos. Também no sector feminino, Ana Ivanovic (foto) e Nicole Vaidisova protagonizaram um intenso duelo, só resolvido na "negra", com 7-5 a favor da sérvia, que salvou três match-points pelo caminho. Depois da final em Roland Garros, Ivanovic está já nas meias-finais em Wimbledon e parece estar a dar o verdadeiro salto para as posições cimeiras do ranking mundial. No outro encontro feminino do dia, Venus Williams deu continuidade à sua caminhada triunfante, tendo vencido, desta vez, a russa Svetlana Kuznetsova, com bastante facilidade. Prometia sê-lo e está a cumprir: uma verdadeira candidata ao troféu final.

Nos jogos que ficaram por concluir, Roger Federer encontra-se empatado a 5 no primeiro set da sua partida frente ao espanhol Juan Carlos Ferrero e Andy Roddick e Richard Gasquet aqueceram mas não chegaram a iniciar a contenda.

Nota final para os brasileiros André Sá e Marcelo Melo (foto), já ontem aqui referenciados devido à histórica vitória que obtiveram na segunda ronda. A dupla de brasileiros formou-se já no decorrer desta temporada e, quando os vi actuar no Estoril Open, frente a Gastão Elias e Pedro Sousa, confesso não ter ficado com boas impressões. O que é certo é que acabaram mesmo por conquistar o título em Portugal e, desde então, têm vindo a somar bons resultados. E depois dessa tal vitória de ontem, hoje voltaram a triunfar, em cinco sets, contra Cristopher Kas e Alexandre Peya, com parciais de 6-4, 6-7(6-8), 7-6(7-2). 6-7(7-9) e 6-4. Os brasileiros estão já nos quartos-de-final e vão agora defrontar Mark Knowles e Daniel Nestor, recentes vencedores do torneio de Roland Garros.

 

Resultados do dia:

 

Singulares masculinos

Singulares femininos

 

Ordem dos jogos - Dia 11

 

publicado por Morais às 22:14
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Segunda-feira, 2 de Julho de 2007

Wimbledon - Dia 7 em imagens

 Em dia de regresso ao ténis, depois da tradicional pausa dominical, foi a chuva quem ditou as leis. Com muito para recuperar, os jogos tinham início previsto para as 11h, mas apenas começaram às 14h.

 Tomas Berdych, cujo jogo tinha ficado por concluir no passado Sábado, rapidamente resolveu a contenda a seu favor, eliminando o sul-coreano Hyung-Taik Lee em três partidas.

 Já o cipriota Marcos Baghdatis só hoje pôde iniciar o seu encontro e demonstrar que a chegada às meias-finais da edição passada não foi mero acaso. Desta feita, despachou o argentino David Nalbandian, finalista em 2002, e com um 6-0 no terceiro e último set.

Nalbandian exibiu-se bem para quem tem estado muitas semanas parado, mas Baghdatis foi demasiado forte e "chutou-o" para fora do torneio. 

 Também o russo Mikhail Youzhny se apurou para os oitavos-de-final, à custa do finlandês Jarkko Nieminen. Três sets bastaram para o russo carimbar a vitória.

 No encontro mais aguardado do dia, entre Rafael Nadal e Robin Soderling, o espanhol jogou dois sets de ténis muito consistente e, depois de recuperar da desvantagem no terceiro parcial, dispôs de match-point no tie-break dessa partida, a 7-6, com serviço.

No entanto, falhou uma direita aparentemente fácil e permitiu a igualdade a 7, mesmo antes da chuva aparecer e obrigar à retirada dos jogadores do court 1. 

 No reatamento, Nadal apresentou-se mais nervoso e impaciente, certamente afectado pelo facto de não ter resolvido as coisas a seu favor quando teve oportunidade para tal. Aproveitou bem o sueco para conquistar os dois primeiros pontos e vencer o terceiro set, repetindo a dose no quarto, desta vez com um 6-4.

 No entanto, Nadal quebrou o serviço de Soderling no início da quinta partida, para se adiantar para 2-0. Mas ainda não foi hoje que se concluiu o encontro, porque a chuva voltou a forçar a interrupção da partida. Horas extra para o espanhol, que certamente estará a rogar muitas pragas a estes organizadores "quadrados", que tanta importância dão a tradições ridículas.

 Outro dos desesperados com o clima londrino é Guillermo Cañas. O argentino também viu o seu encontro frente ao australiano Lleyton Hewitt ser interrompido duas vezes e terá de voltar ao court amanhã. Por hoje, as contas ficaram num 6-4, 3-6 e 3-1 a favor de Hewitt.

 Quem não dá hipóteses ao clima é Justine Henin. A belga consegue sempre escapar ao mau tempo, resolvendo os seus encontros antes que a chuva tenha tempo de afectá-los. Hoje, despachou a suíça Patty Schnyder, por 6-2 e 6-2 e já está nos quartos-de-final.

 E a sua adversária nessa fase será Serena Williams. Hoje, a norte-americana venceu a eslovaca Daniela Hantuchova, mas não ganhou para o susto. Quando o marcador mostrava 5-5 no segundo set, a americana caiu depois de uma troca de bola, contorcendo-se com cãibras.

 Prontamente assistida pela fisioterapeuta do torneio, a americana conseguiu aguentar-se mais um pouco, mas quando estava à beira de perder o segundo set, foi a chuva que a salvou, forçando a uma paragem de cerca de duas horas. Quando a partida recomeçou, Serena apareceu já melhor e, apesar de ter mesmo perdido o segundo parcial, selou a vitória com um 6-2 na "negra".

 A simpática sérvia Ana Ivanovic apurou-se também hoje, mas apenas para os oitavos-de-final, concluindo o seu embate frente à francesa Aravane Rezai.

 Quem continua a surpreender é a austríaca Tamira Paszek, que regressou ao court para vencer Elena Dementieva, apesar de trazer uma desvantagem de um set da véspera. Excelente a caminhada desta austríaca, que promete dar muito que falar.

 Muito sofrida foi a vitória de Venus Williams, que apenas foi capaz de vergar a japonesa Akiko Morigami na terceira partida e por 7-5. Na próxima ronda, Williams defronta Maria Sharapova, num duelo de gigantes.

 E o dia terminou tal qual começou, com muita chuva. A partir das 20h não foi possível jogar no All England Club. Começa a ser preocupante, até porque não estão previstas grandes melhorias até quinta-feira. Pena para quem gosta de ver ténis do bom.

 

 

Resultados do dia:

 

Singulares masculinos

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Ordem dos jogos - Dia 8

 

publicado por Morais às 21:40
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