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. Mauresmo ausente do US Op...
. ATP e WTA - Indianapolis,...
Borg e McEnroe - Assistiu-se, em Liege, a mais um confronto entre estas duas lendas vivas do ténis mundial. Tal como acontecera em Eindhoven, há cerca de 6 semanas atrás, McEnroe voltou a levar a melhor, demonstrando ter, ainda, outro ritmo competitivo. No entanto, desta feita, o encontro só foi decidido no Super Tie-Break, com McEnroe a vencer por 10-6.
Carlos Ramos - Depois da final do Open da Austrália'05 e de Wimbledon'07, o árbitro português vai voltar a estar presente na final de uma grande competição: a Taça Davis. Carlos Ramos foi destacado para arbitrar o encontro que oporá os EUA à Rússia, na companhia do espanhol Enric Molina, e, aos 36 anos, é já um dos árbitros com melhor currículo a nível mundial.
Guillermo Coria - Finalmente, o tenista argentino está de regresso aos courts, depois de uma ausência de quase 13 meses. Mesmo sem ter, ainda, obtido resultados auspiciosos -perdeu na primeira ronda em Belo Horizonte e Assunção-, Coria mostra-se optimista em relação ao seu futuro na modalidade e promete um ano de 2008 em força. Aguardemos para ver.
Tommy Haas - O tenista alemão foi o protagonista da última semana. Em causa, um possível envenenamento, aquando da meia-final da Taça Davis, que opôs a Rússia à Alemanha, em Moscovo. Depois do seu compatriota, Alexander Waske, ter revelado que alguém lhe dissera que Haas havia sido envenenado, o próprio jogador veio dizer que passou muito mal a noite de Sexta-feira (21 de Setembro) e que o que teve não foi apenas um simples distúrbio gástrico. No entanto, a Federação Alemã cedo tratou de acalmar a polémica, afirmando não haver motivos que levem a crer que Tommy Haas tenha sido envenenado, pelo que esta história deve mesmo ficar por aqui.
Ranking mundial - Nunca antes a diferença entre Roger Federer e Rafael Nadal no ranking mundial foi tão curta. Pela primeira vez desde que Nadal atingiu a segunda posição da hierarquia que Federer domina desde 2004, os dois jogadores estão separados por uma margem inferior a 1000 pontos.
Com efeito, com a derrota precoce do suíço em Paris e a chegada do espanhol à final desse mesmo evento, o nº1 mundial passou a somar "apenas" 6530 pontos, contra os 5535 de Nadal.
Assim, o tal objectivo de chegar ao primeiro posto do South African Airways ATP Ranking em 2009, assumido por Nadal, pode mesmo vir a ser concretizado ainda no decorrer da próxima época, tudo dependendo da performance dos dois jogadores. A luta continua.
Alessio Di Mauro - O tenista italiano é a primeira vítima da caça aos apostadores. Esta semana, foi suspenso por 9 meses pelo ATP e condenado a pagar uma malta de mais de 40000€ por ser um apostador activo em partidas de ténis. Ainda que não se tenha provado que o italiano apostou em partidas suas, o ATP fez-se valer dos regulamentos, que proibem que qualquer jogador faça apostas desportivas e sancionou o italiano, um dos envolvidos no escândalo despoletado pelo russo Nikolay Davydenko.
Gastão Elias - Artigo F.P.Ténis
Martina Hingis - A suíça ex-nº1 mundial colocou, aos 27 anos, um ponto final na sua próspera carreira. Hingis, vencedora de 5 torneios do Grand Slam, acusou positivo para cocaína, num controlo anti-doping realizado no passado torneio de Wimbledon. Na conferência de imprensa que serviu para comunicar o seu abandono, a suíça revelou ter "pouca motivação para batalhar contra as autoridades de luta contra o doping e alimentar a possibilidade de continuar a competir ao mais alto nível". Uma saída pela porta pequena...
Fernando Gonzalez - O chilheno garantiu a penúltima vaga disponível para a Masters Cup de Xangai. Apesar da fraca prestação em Paris, Gonzalez beneficiou do avanço que trazia, bem como da conjugação dos resultados dos seus mais directos adversários, para tornar-se no primeiro chileno, desde 1998, a apurar-se directamente para a prova que encerra a temporada no circuito ATP.
Romano Grillotti - O árbitro de cadeira italiano, um dos mais conceituados do circuito profissional, pôs fim a uma carreira de 23 anos. Chegado ao circuito em 1984, Grillotti arbitrou a final da Masters Cup de Hannover'99, entre Andre Agassi e Pete Sampras, naquele que foi o momento mais alto da sua carreira. Esteve também, entre outros, no célebre encontro entre Mark Philippoussis e Sjeng Schalken, em Wimbledon'00 (prolongou-se por 5h35m e terminou com um 20-18 no 5º set) e na final do Estoril Open de 2004, torneio ganho pelo argentino Juan Ignacio Chela.
Ivo Karlovic - Terminou, em Paris, a melhor temporada da ainda curta carreira do croata. Karlovic venceu três títulos do ATP Tour, em outras tantas superfícies, e terminou a época com 1318(!) ases em 65 partidas disputadas.
Apenas o seu compatriota Goran Ivanisevic conseguiu mais numa só temporada (1477), mas nem este foi capaz de atingir a média de 20.3 que Karlovic logrou por encontro. Notável!
Despediu-se dos courts a protagonista de um dos mais impressionantes comebacks do ténis mundial.
Depois de se ter tornado profissional, em 1994, aos 16 anos, Corina Morariu viveu algumas épocas de sucesso pessoal, sobretudo na variante de pares, chegando a vencer o mítico torneio de Wimbledon, em 1999, ao lado da sua "irmã" Lindsay Davenport, e a atingir o posto de nº1 do ranking mundial.
No entanto, em 2001, começaria o maior pesadelo da sua vida. Em Maio desse ano, foi-lhe diagnosticada leucemia em estado avançado, pelo que teve de iniciar tratamento imediato, pendurando temporariamente (na altura não se suspeitava se o seria efectivamente) as raquetes. Lutou arduamente, durante um ano, para ultrapassar a doença e, finalmente, acabou por consegui-lo, arranjando ainda forças para regressar ao circuito mundial e, dessa forma, "retribuir todo o carinho e apoio que foi manifestado por colegas e amigos". Uns meses depois, em Setembro de 2002, actuaria numa sessão nocturna do US Open, num Arthur Ashe repleto e seria ovacionada por milhares de espectadores, naquela que a própria atleta descreve como "a mais bela memória" que leva da sua passagem pelo mundo do ténis.
Em Setembro deste ano, e depois de 5 épocas em que quase só actuou na variante de pares, com algum sucesso, resolveu pôr fim a uma carreira que começava a ser fustigada pelas constantes lesões. Despediu-se, nos quartos-de-final do torneio de pares femininos do US Open, frente ao seu público querido. Para trás ficam 12 épocas de profissionalismo, um título de singulares e treze de pares e uma bela lição de vida.
Todo o mediatismo em torno da despedida de Tim Henman do circuito ATP acabou por ofuscar um pouco a retirada da argentina Paola Suárez, uma excepcional jogadora que se tornou na primeira sul-americana a ocupar o posto de nº1 mundial de pares, durante 87 semanas, e que figurou ainda no top-10 da mais exigente variante de singulares.
Paola Suárez iniciou a sua carreira profissional em 1994, numa fase em que a argentina Gabriela Sabatini, grande referência do ténis no país das pampas e responsável indirecta pela aposta de Suárez no ténis profissional, se encontrava na curva descendente da sua carreira. Vista como uma possível sucessora de Sabatini, Paola Suárez acabou por não conseguir resultados tão relevantes em singulares, conquistando apenas 4 títulos no circuito WTA e tendo em Roland Garros 2004 a sua melhor prestação num torneio do Grand Slam (meias-finais); em contrapartida, a carreira na variante de pares, em conjunto com Virginia Ruano-Pascual, foi a todos os níveis excepcional, ficando marcada pela conquista de oito provas do Grand Slam -uma no Open da Austrália (2004), quatro em Roland Garros (2001, 2002, 2004 e 2005) e três no Open dos EUA (2002, 2003 e 2004)-, bem como pela vitória no Masters (2003) e pelas diversas finais no All England Club (2002, 2003 e 2006).
Em 2005, após a vitória obtida em Roland Garros, Suarez foi obrigada a parar durante quase um ano, fruto de uma lesão na anca, da qual nunca viria a recuperar totalmente. Aos 30 anos, e depois de 14 temporadas ao mais alto nível, anunciou a retirada e despediu-se do ténis profissional no court 11 do complexo de ténis de Flushing Meadows perante algumas centenas de espectadores que lhe renderam uma merecida homenagem.
A eslovaca Kristina Kucova sagrou-se vencedora do evento de juniores femininos do Open dos EUA de 2007. Kucova derrotou, na final, a campeã de Wimbledon em título, a polaca Urszula Radwanska, por 6-3, 1-6 e 7-6(7-3), num jogo que teve a duração de mais de duas horas. Foi o primeiro título do Grand Slam para a eslovaca e, simultanemente, para o seu país, a nível feminino, depois de Martin Klizan ter vencido, em 2006, o torneio júnior de Roland Garros.
Breaks - Apenas dois dias depois de se ter registado um fenómeno estranho -breaks sucessivos- para um encontro dos quartos-de-final de um Grand Slam masculino, eis que algo ainda mais estranho, na mesma linha, ocorreu nas meias-finais: 6 quebras de serviço seguidas! Curiosamente, ambos os fenómenos tiveram um denominador comum: Nikolay Davydenko. O russo e o suíço Roger Federer, no seu encontro das meias-finais, trocaram breaks em seis jogos consecutivos e o número só não subiu para 7 (pelo menos), porque Davydenko, afectado pelo complexo de inferioridade que tem para com Roger Federer, não foi capaz de aproveitar mais dois break-points nesse jogo, que eram simultaneamente set-points. Fossem eles pontos normais e a coisa não teria, certamente, ficado por ali.
Carlos Ramos - O juíz português continua em alta. Ainda que sem o mesmo protagonismo a que teve direito no anterior torneio do Grand Slam, Wimbledon, Carlos Ramos tem estado sempre nos grandes momentos. Arbitrou o encontro dos quartos-de-final femininos, entre Justine Henin e Serena Williams e ainda a meia-final Roger Federer vs Nikolay Davydenko, para além de muitos outros em fases mais atrasadas. Um motivo de orgulho para o ténis português.
Contrariando o que havia afirmado no passado torneio de Wimbledon, o inglês Tim Henman decidiu retirar-se do circuito profissional já este ano, sendo que tal acontecerá após a próxima eliminatória da Taça Davis, que oporá a Inglaterra à Croácia, a disputar entre 21 e 23 de Setembro, no All England Tennis Club. O britânico despedir-se-á, assim, num palco que lhe é muito querido e onde sonhou, certamente, um dia vencer. Este perto -atingiu as meias-finais de Wimbledon por quatro vezes-, mas acabou, para os ingleses, sempre muito exigentes, demasiado longe.
Para trás ficam as 11 vitórias em torneios ATP (mais 17 finais) e as quase quinhentas vitórias ao mais alto nível, daquele que outrora foi o nº4 mundial.
A tenista francesa Amélie Mauresmo não participará na edição de 2007 do Open dos EUA, de acordo com a informação veiculada no seu próprio site oficial, alegando necessitar de "tempo para poder estar ao melhor nível".
Depois de, em 2006, ter tido o melhor ano da carreira, Mauresmo tem vindo a apresentar resultados desapontantes neste época de 2007, tendo sido eliminada precocemente em todas as etapas do Grand Slam -Open da Austrália, Roland Garros e Wimbledon. Depois deste último torneio, a tenista gaulesa apenas jogou dois encontros, ambos na Fed Cup, perdendo com a italiana Francesca Schiavone, por 7-5 e 6-3 e vencendo a também italiana Mara Santangelo, por 6-7(5-7), 6-0 e 6-4.
Resta agora esperar, então, que Mauresmo regresse à melhor forma ainda a tempo do final desta temporada e que mostre, em 2008, todos os atributos que fizeram dela a melhor tenista do planeta.
À semelhança do verificado na última semana, voltam a ser três os torneios do ATP Tour e dois os do WTA a decorrer na presente semana. Indianapolis, Umag e Kitzbühel são os destinos de muitas das grandes figuras do circuito masculino, de entre as quais se destacam Andy Roddick e Novak Djokovic, de regresso ao activo após o torneio de Wimbledon. Do lado das senhoras, jogar-se-á em Stanford e Bad Gastein (Áustria), no mesmo complexo onde decorrerá o europeu de juniores (SM e SF), que contará com a presença dos portugueses Gastão Elias, João Sousa, Marina Gallo e Maria Guerreiro, todos eles em luta pelo título europeu das respectivas categorias.
O evoluir dos resultados pode ser acompanhado nos respectivos sites dos torneios, bem como através do livescore do site do ATP.
E, para finalizar, apenas uma nota, a título de curiosidade, que tem a ver com Marko Djokovic. Isso mesmo, Marko. É o irmão mais novo (15 anos) de Novak Djokovic e, pelo que dizem, é ainda melhor que o recente vencedor do Estoril Open, semi-finalista em Roland Garros e Wimbledon e uma das maiores promessas/certezas do ténis mundial. Em Umag actuarão juntos, no torneio de pares masculinos, pelo que já poderemos ter uma ideia da real valia deste Marko Djokovic. Aguarda-se com expectativa, então, a estreia de ambos, marcada para amanhã.
Quadro Bad Gastein'07
Desde o terminar da brilhante prestação de Gastão Elias no torneio júnior de Wimbledon que não dava notícias deste "menino-prodígio" português. Tal facto deve-se à sua não aparição em torneios, quer do circuito sénior, quer do circuito júnior. Isto porque tem servido de parceiro de treino de Mario Ancic, ausente dos courts desde há mais de cinco meses. O croata foi obrigado a falhar Roland Garros e Wimbledon, devido a uma mononucleose infecciosa, também conhecida pela "doença do beijo", mas está agora apostado em retornar em força ao circuito já nesta temporada de Verão, marcada pelos torneios nos pisos de hardcourt americanos.
Para Gastão Elias, depois dos treinos em Monte Carlos com Roger Federer, esta é mais uma oportunidade óptima para evoluir técnica e tacticamente, frente a um ex-top10 do circuito ATP. E, a avaliar pelas declarações mais recentes, o jovem da Lourinhã está a gostar muito desta parceria, tendo elogiado o croata. "O Mario é, como pessoa, bastante diferente do Roger Federer ou do Rafael Nadal. É divertido, muito simpático e até favorece a boa disposição no campo. Não tem aquela cara de mau e quando faço uma bola boa, ele bate palmas e sabe encorajar”. No entanto, estes treinos com Ancic terminam já hoje, uma vez que o português se apresta a participar no Europeu de Juniores, a decorrer na Áustria, entre os dias 23 e 29 deste mês. Gastão Elias parte como um dos favoritos ao título, mas terá de enfrentar a forte concorrência de jogadores como Roman Jebavy, Stephane Piro ou Daniel Evans.
Agora que terminou o torneio de Wimbledon de 2007, temos mais dois nomes, neste caso repetidos, para acrescentar à lista dos grandes campeões já coroados no All England Club. Abaixo, os vencedores / vencedoras dos últimos 23 anos. E são 23, porque me pareceu pertinente começar com 1985, ano em que Boris Becker venceu pela primeira vez, sagrando-se o mais novo vencedor do torneio masculino, aos 17 anos e 7 meses de idade.
O mais curioso desta lista é a repetição de nomes. Sem sombra de dúvida, este é o torneio do Grand Slam onde mais vencedores se repetem por mais vezes. E para comprová-lo, bastará falar em Roger Federer, Pete Sampras, Boris Becker, Steffi Graf, Martina Navratilova ou Venus Williams. Todos grandes campeões, todos eles coroados pelo menos três vezes em Wimbledon. Claro, Pete Sampras e Martina Navratilova são, para já, os grandes recordistas, com 7 e 9 títulos conquistados, respectivamente. Conseguirá Roger Federer também bater esse recorde?
2007 Roger Federer Venus Williams 2006 Roger Federer Amélie Mauresmo 2005 Roger Federer Venus Williams 2004 Roger Federer Maria Sharapova 2003 Roger Federer Serena Williams 2002 Lleyton Hewitt Serena Williams 2001 Goran Ivanisevic Venus Williams 2000 Pete Sampras Venus Williams 1999 Pete Sampras Lindsay Davenport 1998 Pete Sampras Jana Novotna 1997 Pete Sampras Martina Hingis 1996 Richard Krajicek Steffi Graf 1995 Pete Sampras Steffi Graf 1994 Pete Sampras Conchita Martinez 1993 Pete Sampras Steffi Graf 1992 Andre Agassi Steffi Graf 1991 Michael Stich Steffi Graf 1990 Stefan Edberg Martina Navratilova 1989 Boris Becker Steffi Graf 1988 Stefan Edberg Steffi Graf 1987 Pat Cash Martina Navratilova 1986 Boris Becker Martina Navratilova 1985 Boris Becker Martina Navratilova |