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É verdade que foram poucas as partidas verdadeiramente interessantes no torneio feminino. O desiquilíbrio entre as jogadoras é notório e origina, nas rondas inaugurais, partidas curtas e, ainda assim, algo aborrecidas. Desta forma, apenas na recta final do evento os espectadores tiveram oportunidade de assistir a bom ténis. E logo com duas partidas realmente fantásticas. Curioso, ou talvez não, Justine Henin e as irmãs Williams foram as protagonistas, elas que são quem verdadeiramente anima o circuito WTA, protagonizando duelos muito intensos e bem jogados. Abaixo, deixo alguns dos melhores pontos jogados em todo o torneio, vindos directamente da partidas das meias-finais entre Henin e Venus, a mais velha das irmãs Williams. De encher o olho...
Quase quatro anos depois de ter conquistado, na Austrália, o seu último título do Grand Slam que não Roland Garros, Justine Henin voltou a impor-se nos pisos rápidos de Flushing Meadows e conquistando o seu sétimo título em provas daquela categoria.
Num percurso altamente elogiado em todos os quadrantes da modalidade, Henin dominou todas as adversárias que lhe surgiram no caminho em apenas duas partidas, tendo as vitórias sobre as irmãs Williams, nos quartos e meias-finais, sido a prova cabal da sua superioridade.
Ontem, já na final, Svetlana Kuznetsova revelou-se impotente e, mesmo sem ter jogado mal, encaixou dois parciais bem duros -6-1 e 6-3-, fruto do desempenho excepcional da belga em todos os capítulos tecnico-tácticos do jogo.
Com esta vitória no Open dos EUA, Justine Henin amealhou mais 1 milhão e 100 mil euros para a sua conta pessoal e reforçou a liderança na hierarquia mundial feminina, detendo agora quase 1500 pontos de vantagem sobre a sua adversária da final de ontem.
p.s.: adaptado do artigo publicado no site Livre Indirecto
Final Feminina : Justine Henin vs Svetlana Kuznetsova
Justine Henin derrotou, ontem, a norte-americana Venus Williams e volta a marcar presença na final do US Open. A do ano passado perdeu-a, mas este ano é claramente favorita.
Num jogo equilibrado, Williams acabou por ceder na recta final de ambos os parciais, sucumbindo, ao cabo de 1:59h, por 7-6(7-2) e 6-4.
Na outra semi-final, Svetlana Kuznetsova operou uma excelente reviravolta, depois de perder o primeiro set (3-6). Venceu os dois seguintes, por duplo 6-1. Agora tentará repetir o êxito de 2004, neste mesmo torneio.
Anna Chakvetadze ficou muito perto de atingir a sua primeira final de um torneio do Grand Slam e colocar a cereja no topo do bolo que foi a campanha de Verão americana. Ainda assim, com apenas 20 anos, tudo indica que terá um futuro bem risonho, com muitas finais de Grand Slam pela frente.
Resultados do dia 12 - Singulares Femininos
Gastão Elias e Michelle Brito - Frustrante. Assim pode ser caracterizada a prestação dos jovens portugueses nesta edição do Open dos EUA. Apenas uma vitória -em singulares, de Gastão Elias- para quatro derrotas é um resultado bastante desanimador, sobretudo depois das brilhantes performances nas duas etapas do Grand Slam anteriores.
A verdade é que já estávamos mal habituados e as expectativas eram muito altas, até porque Michelle Brito e Gastão Elias estão quase radicados nos EUA, permanecendo muitas semanas por ano em Bradenton, Flórida, na academia Nick Bollettieri e ambos possuem um estilo de jogo muito bom para este tipo de superfícies.
Mas é preciso não esquecer que, atendendo a que Gastão está prestes a completar 17 anos e Michelle 15, é preciso tempo para amadurecer e evoluir antes de se poderem esperar grandes resultados.
Tailandeses - Muito por culpa desse ídolo nacional que é Paradorn Srichaphan, o ténis na Tailândia sofreu um acentuado crescimento de popularidade, de tal forma que, actualmente, são já vários os tenistas oriundos daquele país asiático a participar nos torneios do circuito de juniores. No Open dos EUA competiram Peerakiat Siriluethaiwarrana e Kittipong Wachiramanowong, na vertente masculina e Noppawan Lertcheewakarn, no lado feminino. Seguramente dos nomes mais insólitos que alguma vez escrevi e escreverei. Alguém se atreve a ler?
Ténis americano - Já não é de agora. O ténis norte-americano anda pelas ruas da amargura. Depois de dar a conhecer grandes nomes como Arthur Ashe, Jimmy Connors, John McEnroe, Jim Courier, Pete Sampras, Andre Agassi, Chris Evert, Billie Jean King, Tracy Austin, Jennifer Capriati e as irmãs Williams, entre outro(a)s, são agora poucos os que são verdadeiramente capazes de defender as cores do seu país com distinção.
No circuito ATP, apenas Andy Roddick consegue alguns voos mais altos, mas nem ele conseguiu evitar o descalabro deste ano, o único, a par de 2004, em que não houve um só americano nas meias-finais do evento, desde o início da Era Open, em 1968. No entanto, 2007 foi ainda pior que 2004, dado que apenas Roddick atingiu os quartos-de-final, quando no ano dos Jogos Olímpicos de Atenas, ele e Agassi o conseguiram. Como pode ver-se, é muito negro o panorama para um país que chegou a ser a super-potência do ténis mundial. E nem Donald Young, nem John Isner parecem capazes de alterar isso num futuro próximo.
Já no lado feminino, as irmãs Williams, sobretudo Venus, ainda vão salvando a honra do convento, mas não há nenhuma outra jogadora capaz de quebrar a hegemonia das tenistas de leste, que passeiam classe pelos courts.
E para agravar ainda mais a situação, nos quadros juniores, a situação é idêntica. Quando olhamos para a grelha masculina, nem um americano nos quartos-de-final; na grelha feminina, nem uma nas semi-finais. Mau demais.
André Sá e Marcelo Melo - Não me canso de referir que, quando vi estes brasileiros actuar no Estoril Open, achei que não havia futuro possível para esta dupla. Não obstante, André Sá e Marcelo Melo venceram o torneio e, quatro meses volvidos, somaram ainda uma presença nas meias-finais de Wimbledon e outra nos quartos-de-final deste Open dos EUA, sendo já a 15ª melhor dupla mundial. Uma parceria de sucesso.
Resultados do dia 5 - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
p.s.: comentários incluídos nas fotos
Resultados do dia 3 - Singulares masculinos; Singulares femininos
p.s.: comentários inseridos nas fotos
Tem hoje início o Open dos EUA, quarta e última prova do Grand Slam desta época de 2007. Nos courts de Flushing Meadows (Nova-Iorque), ao longo da próxima quinzena, os 128 tenistas de cada um dos quadros de singulares (masculinos e femininos) procurarão lutar pelo tão almejado troféu e pelo ainda mais apetecível prémio monetário, este ano mais exorbitante que nunca. Só para se ter uma ideia, caso Roger Federer ou Maria Sharapova, vencedores do US Open Series -conjunto de provas do "Verão americano"-, vençam o torneio nova-iorquino, levarão para casa qualquer coisa como dois milhões de euros, o maior prémio alguma vez pago a um(a) tenista.
No lado dos homens, precisamente Roger Federer é o grande favorito à vitória final, não só porque conquistou o título nas últimas três edições, como também por ser o líder incontestado do ranking mundial. No entanto, terá de ter muita atenção à concorrência, com Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Roddick à cabeça e sempre prontos a abater o suíço.
No lado das senhoras, Justine Henin e Maria Sharapova (detentora do título) partem como principais candidatas, mas a belga parece ter uma tarefa mais difícil, uma vez que volta a ter Serena Williams no seu quarto de quadro e ainda Venus Williams na mesma metade. E depois, claro, há sempre que contar com as tenistas de leste, nomeadamente as sérvias Jelena Jankovic e Ana Ivanovic, que se encontram em excelente forma e prometem dar muito que falar.
Muito espectáculo em perspectiva para os próximos dias, sobretudo nos encontros nocturnos, geralmente os mais interessantes e com uma atmosfera incrível, que propicia momentos memoráveis. A não perder!
p.s.: retirado do site Livre Indirecto. Aqui.
Quanta emoção! Disputaram-se, este fim-de-semana, as meias-finais da Fed Cup, competição feminina por selecções. Num lado, Itália e França, no outro EUA e Rússia.
Começando pelo duelo europeu, as francesas procuravam vingar a derrota que as italianas lhes haviam inflingido na edição passada, a única da história dos confrontos entre estas duas selecções; por seu turno, as italianas, actuais detentoras do título, perseguiam a sua segunda final consecutiva, feito histórico para o país. E se as francesas contavam com Amélie Mauresmo, as italianas tiveram uma Francesca Schiavone em grande. A transalpina foi a principal responsável pela épica vitória final (3-2), ao vencer os dois singulares e ainda o par. Primeiro, derrotou Amelie Mauresmo e igualou a contenda a 1, depois da vitória de Tatiana Golovin sobre Tathiana Garbin e, depois, derrotou a própria Golovin para igualar a 2 e manter a esperança nas hostes italianas. Por fim, colocou a cereja no topo do bolo e, associada a Roberta Vinci, vergou o par francês Severine Bremond / Nathalie Dechy, por 4-6, 6-1 e 6-2, arrebatando o triunfo numa meia-final épica, disputada sob condições climatéricas duríssimas, uma vez que quase sempre o termómetro andou acima dos 40ºC.
Já o duelo EUA-Rússia nada ficou a dever a este em termos de emotividade. As russas levaram a melhor, por 3-2, no belíssimo resort de Vermont, mas quase caíam aos pés de Venus Williams, que revelou uma forma invejável. A mais velha das irmãs Williams venceu os dois singulares, frente a Nadia Petrova e Anna Chakvetadze, mas, em parceria com Lisa Raymond, não foi capaz de sobrepor-se ao duo russo, que, assim, conquistou o direito a lutar pelo título, pela terceira vez em quatro anos.
Deste modo, russas e italianas defrontar-se-ão, nos próximos dias 15 e 16 de Setembro, na final da competição, que terá lugar em solo russo.
A norte-americana Venus Williams sagrou-se vencedora da 131ª edição do torneio de singulares femininos de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, ao derrotar a francesa Marion Bartoli na final, em apenas duas partidas -6-4 e 6-1.
Claramente favorita à partida, Venus cedo tratou de mostrar serviço e adiantou-se no marcador para 3-0, impondo toda a potência do seu jogo e aproveitando um início mais nervoso de Bartoli. No entanto, a francesa recompôs-se e igualou a contenda, mas, mais tarde, aos 5-4, seria incapaz de suster uma aceleração do ritmo por parte da mais velha das irmãs Williams (a outra é Serena), deixando fugir o primeiro set. Esse momento viria a revelar-se fatal, até porque, afectada por um problema no pé, a francesa não mais dispôs de qualquer hipótese de discutir a partida, face a uma Venus claramente inspirada.
Quarto título na prova para a americana, que, assim, regressa aos grandes êxitos, ela que esteve afastada da ribalta durante dois quase dois anos.
Quanto à francesa, tornou-se na grande surpresa do evento, sobretudo depois de derrotar Justine Henin, nas meias-finais, mas foi incapaz de aproveitar esta oportunidade de ouro, que pode ser única na sua carreira.
NOTA: retirado do site Livre Indirecto
Mas que belo dia de ténis este! Até por volta das 17h inglesas, hora a que a chuva voltou a fazer das suas, obrigando à interrupção definitiva de todos os jogos, estava a ser um fantástico dia de propaganda para o ténis e um verdadeiro regalo para os amantes da modalidade.
Com efeito, quando se tem duelos como um Novak Djokovic-Lleyton Hewitt, um Rafael Nadal-Mikhail Youzhny, um Nikolay Davydenko-Marcos Baghdatis ou um Ana Ivanovic-Nicole Vaidisova, todas partidas a que pudemos hoje assistir, só se pode falar do ténis como uma modalidade encantadora, com pouco ou nada de entediante. É certo que nem sempre é assim, mas é frequente e vale a pena "perder" algum tempo sentado a assistir.
Começando pelo primeiro dos duelos acima referidos, dizer que o Novak Djokovic (foto) tem vindo a afirmar-se como um dos mais promissores jogadores dos ténis mundial. O sérvio, mais que uma revelação do ano, é já uma das grandes certezas da modalidade e aparenta ter um futuro muito risonho pela frente, um futuro digno dos verdadeiros campeões. A prová-lo o facto de, mesmo numa superfície à qual confessa não estar ainda totalmente adaptado, se exibir a um nível extraordinário, tendo derrotado hoje um dos melhores jogadores do planeta na relva. Além disso, Djokovic é um daqueles jogadores que dá gosto ver jogar. Senhor de um ténis "atraente", é extremamente extrovertido e revela uma personalidade que cativa multidões. Até eu já lhe perdoei o facto de ter entrado em campo no Estoril Open vestido com as cores do Benfica (leia-se antigas cores, que agora outras surgiram) e dou por mim a torcer por ele como se de Andre Agassi se tratasse! Para a história de hoje ficam os parciais de 7-6(10-8), 7-6(7-2), 4-6 e 7-6(7-5) com que construiu a vitória sobre Hewitt, em 4h12m, mas a história do futuro deste jogador promete ser escrita a páginas de ouro.
Passando agora ao não menos emocionante jogo de Rafael Nadal (foto), frente a uma das suas "bestas negras", Mikhail Youzhny -as outras são Tomas Berdych e James Blake-, o espanhol demonstrou enorme querer e virou uma partida que parecia perdida, tal foi o à vontade com que o russo controlou os dois primeiros parciais. Vindo do nada, Nadal encetou uma espectacular reviravolta, permitindo que o Youzhny somasse apenas 5 jogos nos três últimos sets. Susto que foi, confiança que veio. E bem precisará dela para o confronto que se avizinha, com Tomas Berdych, que hoje venceu o veterano sueco Jonas Bjorkman.
Num encontro menos renhido, mas também ele bem jogado, Marcos Baghdatis (foto) fez valer a maior versatilidade do seu jogo e derrotou o surpreendente Nikolay Davydenko, precisando, contudo, de dois tie-breaks nos dois primeiros parciais. Na próxima ronda, Baghdatis vai encontrar-se com Novak Djokovic, num jogo que promete fazer as delícias do público.
Mas não foi só no plano masculino que houve bons jogos. Também no sector feminino, Ana Ivanovic (foto) e Nicole Vaidisova protagonizaram um intenso duelo, só resolvido na "negra", com 7-5 a favor da sérvia, que salvou três match-points pelo caminho. Depois da final em Roland Garros, Ivanovic está já nas meias-finais em Wimbledon e parece estar a dar o verdadeiro salto para as posições cimeiras do ranking mundial. No outro encontro feminino do dia, Venus Williams deu continuidade à sua caminhada triunfante, tendo vencido, desta vez, a russa Svetlana Kuznetsova, com bastante facilidade. Prometia sê-lo e está a cumprir: uma verdadeira candidata ao troféu final.
Nos jogos que ficaram por concluir, Roger Federer encontra-se empatado a 5 no primeiro set da sua partida frente ao espanhol Juan Carlos Ferrero e Andy Roddick e Richard Gasquet aqueceram mas não chegaram a iniciar a contenda.
Nota final para os brasileiros André Sá e Marcelo Melo (foto), já ontem aqui referenciados devido à histórica vitória que obtiveram na segunda ronda. A dupla de brasileiros formou-se já no decorrer desta temporada e, quando os vi actuar no Estoril Open, frente a Gastão Elias e Pedro Sousa, confesso não ter ficado com boas impressões. O que é certo é que acabaram mesmo por conquistar o título em Portugal e, desde então, têm vindo a somar bons resultados. E depois dessa tal vitória de ontem, hoje voltaram a triunfar, em cinco sets, contra Cristopher Kas e Alexandre Peya, com parciais de 6-4, 6-7(6-8), 7-6(7-2). 6-7(7-9) e 6-4. Os brasileiros estão já nos quartos-de-final e vão agora defrontar Mark Knowles e Daniel Nestor, recentes vencedores do torneio de Roland Garros.
Resultados do dia:
Ordem dos jogos - Dia 11