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Com a vitória alcançada, esta semana, no torneio de Linz, a eslovaca Daniela Hantuchova ganhou o direito a estar presente no Masters feminino, que encerra a temporada do WTA Tour.
Era sabido que Hantuchova não tinha qualquer margem de erro, isto depois de ter abdicado da participação no torneio desta semana, no Canadá, pelo que apenas a vitória no evento austríaco lhe interessava.
A eslovaca não acusou a pressão, exibiu-se em grande nível e foi somando vitórias sobre oponentes de peso -Gisela Dulko, Alona Bondarenko, Nicole Vaidisova e Patty Schnyder-, até garantir o triunfo final e consequente apuramento para o Masters de Madrid, com início marcado para o dia 5 do próximo mês.
Curiosamente, a segunda participação de Hantuchova num Masters -em 2002 perdeu na ronda inaugural, frente a Magdalena Maleeva, quando eram 16 as participantes e o sistema utilizado era o de eliminatórias- foi garantida com o 8º posto do ranking, em igualdade pontual com a russa Maria Sharapova, que teve uma época muito aquém das expectativas. Em virtude da desistência de Venus Williams, lesionada, também Sharapova (9ª classificada) garantiu presença em Madrid, mas não fora a "prenda" da mais velha das irmãs Williams e a russa seria apenas a suplente...por ter jogado menos provas que Hantuchova.
Assim sendo, esse papel foi entregue à francesa Marion Bartoli, que também esteve em bom plano em Linz, sucumbindo frente à finalista Patty Schnyder, nas meias-finais, num encontro em que actuou claramente debilitada fisicamente.
Resultados do dia 4 - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
p.s.: comentários inseridos nas fotos
A russa Maria Sharapova pôs fim a um hiato de quase 10 meses sem averbar qualquer vitória em provas do calendário feminino, ao defender com sucesso o título no torneio de San Diego. Numa final bem disputada, a beldade russa terminou com as aspirações da suíça Patty Schnyder, derrotando-a por 6-2, 3-6 e 6-0.
Numa partida entre uma jogadora que bate muito forte (Sharapova) frente a uma outra mais talentosa e com um jogo mais versátil mas menos poderoso (Schnyder), foi um regalo assistir aos dois primeiros sets do encontro. De início, Schnyder procurava insistir na esquerda de Sharapova e, de quando a quando, tentava fazer uso do seu mortífero amortie, mas Sharapova revelava-se muito eficaz, alinhando consecutivos winners de esquerda e adivinhando aquelas pancadas surpreendentes que a suíça tão bem executa. E, assim, se foi desenrolando o primeiro parcial, terminado com um 6-2 a favor de Sharapova, resultado que não espelhava o equilíbrio verficado no court.
No entanto, no segundo parcial Schnyder surgiu mais determinada. Aproveitando a nova regra, aplicada a alguns torneios do circuito WTA, que permite que o treinador entre em court no final de cada set, a suíça mudou de estratégia e começou a pressionar a direita da russa, vindo a colher grandes frutos daí. Um break no oitavo jogo revelou-se decisivo para o desfecho desse parcial: 6-3.
E quando parecia que até poderíamos ter, na partida decisiva, algo semelhante ao sucedido em Roland Garros, eis que Schnyder surge muito errática, Sharapova começa a revelar-se mais eficaz na direita e os pontos se sucedem para o lado da russa. Paulatinamente, Sharapova foi cavando o fosso, até chegar ao 6-0 final, ao cabo de 1h47m de jogo.
Foi o seu primeiro título da temporada, mas o 16º já da sua ainda curta carreira. Para casa levou o respectivo troféu e um cheque de 182000$.
Anna Chakvetadze tem-se revelado uma verdadeira devoradora de provas WTA. A russa voltou a vencer, esta semana, um evento do circuito mundial feminino, desta feita o Tier II de Stanford, tendo derrotado a indiana Sania Mirza, já recuperada de uma impeditiva lesão no pé, na final do torneio americano. Os parciais de 6-3 e 6-2 são bem elucidativos quanto à superioridade de Chakvetadze e o mérito é ainda maior se atendermos à semana de Mirza. É que, recorde-se, a indiana derrotou três cabeças-de-série na sua caminhada para a final: Tatiana Golovin, Patty Schnyder e Sybille Bammer.
Sexto título da carreira para Chakvetadze, quarto do ano e terceiro nas últimas cinco semanas. Impressionante!
No entanto, Chakvetadze não foi capaz de juntar o título de pares ao de singulares, fraquejando, ao lado da nossa conhecida Victoria Azarenka, na final, frente à israelita Sahar Peer e à indiana Sania Mirza, que obteve, assim, uma espécie de "vingança" pessoal.
Estes foram os protagonistas do quinto dia do torneio de Wimbledon, fazendo a sua aparição num dos courts do All England Club. Depois de um momento de descontracção, foram retirados do recinto e a partida pôde prosseguir.
O suíço Roger Federer jogou com o russo Marat Safin, no encontro mais aguardado do dia. Sabia-se do perigo que Safin poderia ser, mas foi Federer quem sorriu no final da contenda.
Safin exasperado, no decorrer do duelo com o nº1 mundial.
Andy Roddick recorreu a toda a sua garra para recuperar da desvantagem no terceiro set do encontro que o opunha ao espanhol Fernando Verdasco. O americano consegui vencer, em apenas três partidas.
Tommy Haas venceu, demonstrando apurada forma, o russo Dmitry Tursnunov e vai agora enfrentar Roger Federer, na tentativa de apurar-se para os quartos-de-final.
Juan Carlos Ferrero, depois de ter entrado a perder neste torneio (o checo Jan Hajek roubou-lhe os dois sets iniciais no embate da primeira ronda), está agora a adquirir a sua melhor forma e está já nos oitavos-de-final, onde defrontará o sérvio Janko Tipsarevic.
No duelo mais espectacular do dia, aquele que opôs Fernando Gonzalez (foto) a Janko Tipsarevic (o tal que defrontará Ferrero), houve muita emoção (terminou a 8-6(!) na "negra"), aliada a pontos espectaculares, factos que tornaram este encontro num dos mais vistosos da semana.
Tipsarevic levou a melhor e apurou-se, pela primeira vez na carreira, para os oitavos-de-final de um torneio do Grand Slam.
Gonzalez, favorito à partida, descarregou toda a sua frustração na hora da derrota. O chileno perdeu uma boa oportunidade de, pelo menos, igualar o seu melhor registo aqui em Wimbledon (QF).
No sector feminino, a surpresa do dia foi a americana Laura Granville, que derrotou a ex-campeã (1997) Martina Hingis, em pouco mais de uma hora.
Hingis foi mais uma vítima do "cemitério dos campeões" (nome atribuído ao court 2 do complexo) e, no final, mostrou-se arrependida de ter jogado Wimbledon, por ainda não se encontrar totalmente recuperada da lesão na anca que tem vindo a afectar a sua temporada.
A eslovaca Daniela Hantuchova carimbou a passagem à quarta ronda, livrando-se da sempre difícil Katarina Srebotnik. No entanto, seguidamente defrontará a mais nova das irmãs Williams, Serena, num encontro de elevado grau de dificuldade.
Também Jelena Jankovic passou à fase seguinte, mas, desta feita, com grandes dificuldades. Derrotou a checa Lucie Safarova, em três renhidos sets.
Quem tem surpreendido e muito é Patty Schnyder. A suíça nunca antes tinha passado da terceira ronda, mas este ano, com três vitórias na "negra", já está nos oitavos-de-final. Até onde poderá ir esta talentosa esquerdina?
Resultados do dia:
Ordem dos jogos - Dia 6
Como é já tradição, num torneio de tradições, a chuva voltou a aparecer e fez alguns estragos no primeiro dia de torneio.
Ainda assim, quase 14 mil espectadores encheram por completo as bancadas do court central, para assistir ao encontro do campeão em título, o primeiro de todos, como manda a tradição.
E já que falamos de tradição, Roger Federer cumpriu com a obrigação (tradição, a quanto obrigas) e vestiu-se a rigor, todo de branco. Os jogadores são obrigados a usar pelo menos 70% de roupa de cor branca.
Mais a sério, o suíço nº1 mundial, não facilitou e mostrou que estava ali era para despachar o assunto rapidamente. Venceu o azarado Teimuraz Gabashvili, por 6-2, 6-4 e 6-3.
Quem também resolveu bem o seu encontro da primeira ronda foi o norte-americano Andy Roddick, que derrotou, por 6-1, 7-5 e 7-6(7-5) o seu compatriota...
Justin Gimelstob, que bem se esforçou, de nada lhe valendo, contudo, as imitações de Boris Becker. Na foto, o famoso vólei em suspensão, que tão bem executava o alemão.
Fernando Gonzalez foi outro dos apurados para a segunda ronda. Apesar das maiores dificuldades sentidas, voltou a derrotar o americano Robby Ginepri, como fizera em Queen's, há duas semanas atrás.
No plano feminino, Justine Henin livrou-se facilmente da adversária da primeira ronda, vencendo por claros 6-3 e 6-0.
Já o mesmo não pode dizer Martina Hingis, que teve de suar muito para bater a inglesa Naomi Cavaday, salvando pelo meio dois match-points. No final, a vitória sorriu à suíça, por 6-7(1-7), 7-5 e 6-0.
Patty Schnyder apanhou também por um grande susto, frente à francesa Camille Pin, saindo vitoriosa apenas na terceira partida e por 8-6!
Por fim, o favorito da casa, Tim Henman, não pôde concluir o encontro mais esperado do dia, frente a Carlos Moya, apesar de ter disposto de quatro pontos para fazê-lo. Aqui, a sua resposta ao serviço típica de direita.
Moya, um especialista em terra batida, aguentou-se bem e levou a decisão do encontro para o segundo dia de prova.
Isto porque, ao fim de mais de 3 horas de encontro, não havia luz suficiente para prosseguir. Ambos estiveram de acordo neste aspecto, quando o resultado fixava 5-5 na "negra".
Resultados do dia:
Faz hoje uma semana que se iniciou este importante torneio de Roland Garros, a capital da terra batida. E contrariamente ao que se verificou na semana transacta, hoje tivemos direito a um belo dia de sol e a muitas horas de ténis. Disputaram-se os oito encontros relativos aos oitavos-de-final do quadro feminino e metade dos relativos à mesma fase do quadro masculino.
Sharapova Schnyder
No que diz respeito às senhoras, há que destacar o encontro que opôs a russa Maria Sharapova à talentosa suíça Patty Schnyder. Foi um daqueles encontros que no enchem as medidas, ainda para mais disputado num court Suzanne Lenglen cheinho como um ovo. Levou a melhor a russa, que soube aguentar a muita pressão a que esteve sujeita, dando a volta a um marcador que lhe esteve desfavorável por um set a zero e, mais tarde, conseguindo salvar três match-points, na recta final da terceira partida, para depois a fechar por 9-7(!). O encontro fica também marcado por um episódio polémico, a dada altura desta partida decisiva, mais concretamente quando Sharapova servia a 7-7. Ouviu-se ruído vindo das bancadas e Patty Schnyder, com o braço, solicitou à sua adversária que não executasse de imediato o serviço. O que é certo é que Sharapova o fez e, não tendo o árbitro visto a sinalética da suíça, atribuiu o ponto à russa. Gesto anti-desportivo de Sharapova, que não caiu bem ao público presente. A russa, foi muito apupada, mesmo quando terminou o encontro, saindo do court por entre algumas palmas, mas muito mais assobios. De todas as formas, uma bela partida, neste final de tarde parisiense.
Nos demais encontros, Justine Henin e Serena Williams seguiram em frente e marcaram encontro entre ambas, nos quartos-de-final, naquela que será uma reedição da polémica meia-final que aqui disputaram em 2003; Jelena Jankovic e Nicole Vaidisova livraram-se facilmente das suas adversárias de hoje e defrontar-se-ão na próxima ronda; Ana Ivanovic vs. Svetlana Kuznetsova e Ana Chakvetadze vs. Maria Sharapova são os outros encontros que completam a grelha dos quartos-de-final.
Feitas as contas finais, apraz-me registar o elevado acerto dos prognósticos efectudos à partida, que só não é maior, porque as três jogadoras que ficaram pelo caminho (Schnyder, Medina-Garrigues e Safarova) saíram hoje do torneio, mas com derrotas em três sets.
Roger Federer
Olhando agora para o quadro masculino, destaque-se a vitória tranquila de Roger Federer, pese embora a resistência oferecida por Mikhail Youzhny. O suíço nº1 mundial provou que é um jogador igualmente brilhante em terra batida e que muito dificilmente alguém, para além de Nadal, poderá fazer-lhe frente. Federer tem exibido todas as suas armas e o que mais impressiona são, sem dúvida, os progressos que conseguiu com a sua esquerda, que está agora mais segura e eficaz que nunca. Nos quartos-de-final, o seu adversário será o regular espanhol Tommy Robredo, que, à partida, será presa fácil, pois o seu estilo de jogo encaixa muito bem no de Federer. Este deve ter suspirado de alívio quando soube que era o espanhol e não o italiano Filippo Volandri que teria de defrontar.
Nikolay Davydenko e Guillermo Cañas livraram-se, respectivamente, dos argentinos David Nalbandian e Juan Monaco e marcaram também encontro na próxima ronda.
Para amanhã estão apenas agendados os restantes encontros relativos aos oitavos-de-final do quadro masculino e outros de menor relevo dos quadros de pares e de juniores, onde pontifica Gastão Elias, que amanhã fará a sua estreia no torneio, frente ao romeno Dragos Cristian Mirtea. Programa do dia.
Resultados do dia: