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Sem espinhas. Assim pode caracterizar-se a vitória norte-americana na edição de 2007 da mais importante competição por equipas do ténis mundial.
Menos equilibrada e emotiva do que o esperado, a final da Taça Davis, disputada em Portland, revelou-se um autêntico passeio para os estado-unidenses. Claramente mais adaptados ao piso do Memorial Coliseum, os jogadores da equipa da casa tiraram grande partido desse factor, aliado ao apoio incondicional do seu público, para bater, por claros 4-1, uma selecção russa desfalcada pelas ausências de Marat Safin e Nikolay Davydenko (nos singulares).
Com efeito, a estratégia adoptada por Shamil Tarpischev pode ter resultado em Moscovo, na época transacta (os russos bateram os americanos por 3-1), mas fracassou completamente este ano. Dmitry Tursunov, lançado para o embate com Andy Roddick, esteve muito desastrado, permitindo a conquista fácil do primeiro e importante ponto da final para os EUA.
Para agravar ainda mais a situação, no segundo singular, Mikhail Youzhny apanhou pela frente um inspirado James Blake e, pese embora a excelente réplica, acabou também por sucumbir em quatro parciais -6-3, 7-6(4), 6-7(3) e 7-6(3)-, num jogo de emoções fortes.
Desta forma, ao cabo do primeiro dia, o seleccionador russo deve ter regressado ao hotel a mal-dizer as suas opções e a rezar pelo milagre da reviravolta.
Contudo, no segundo dia haveria de ficar mesmo tudo resolvido. O estranho par Andreev/Davydenko não foi capaz de incomodar os incontestados líderes do ranking mundial da especialidade, os irmãos Bryan, perdendo por 7-6(4), 6-4 e 6-2 e permitindo que a última jornada fosse apenas de consagração para os norte-americanos.
Trigésima segunda "saladeira" da história dos EUA, mas apenas a primeira desde 1995, curiosamente também conquistada frente à Rússia, num ano em que pontificavam na equipa grandes nomes como Andre Agassi, Pete Sampras, Jim Courier e Todd Martin.
p.s.: artigo retirado do site Livre Indirecto.
A propósito dos três duelos de exibição entre Roger Federer e Pete Sampras, realizados em Seul, Kuala Lumpur e Macau, muito tinta tem corrido sobre um eventual regresso do norte-americano à competição ao mais alto nível. Isto porque, particularmente em duas dessas três ocasiões, Sampras exibiu um ténis de nível bem elevado e se bateu de igual para igual com o actual incontestado nº1 mundial.
Pessoalmente, costumo desvalorizar estes jogos de exibição, pelo simples facto de que não são verdadeiramente competitivos. Precisamente por serem "exibições", os jogadores jogam para o espectáculo, para agradar ao público que acorre a este tipo de eventos e, quase invariavelmente, as partidas acabam decididas num tie-break, ou com sets muito renhidos.
Desta feita, no chamado "Confronto de eras", não houve excepção e, talvez excluindo o primeiro duelo, os restantes foram mesmo muito equilibrados. Mas o simples facto de Sampras ter vencido o último despertou, automaticamente, muitos fãs adormecidos. E não só...
Movido também eu pela curiosidade, resolvi assistir a pedaços desses duelos. E, embora concorde que Federer não jogou ao ritmo que costuma jogar, devo dizer que fiquei agradavelmente surpreendido com a forma física de Sampras e com a destreza no serviço e no vólei, as suas melhores armas.
O americano mostrou que mantém muitas das suas qualidades técnicas intactas e, aos 36 anos, continua a ser dotado de um golpe de serviço a todos os níveis excepcional, de uma direita muito boa e de um jogo de rede de fazer inveja à maior parte dos profissionais de ténis no activo. Sobre o serviço, foi o próprio Federer que admitiu: "não consigo lê-lo, é muito bom, realmente impressionante". E, digo eu, tudo o resto parece lá estar ainda. Sampras não desaprendeu, só não ficamos foi a saber nada sobre a disponibilidade física para jogos em dias consecutivos.
Não quero com estas considerações dizer, obviamente, que partilho da opinião de muitos, que consideram Sampras até melhor que Federer. Parece-me evidente que "Pistol Pete" (sim, continua a fazer sentido a alcunha) tirou enorme partido do facto dos encontros se terem disputado num piso indoor extremamente rápido, conseguindo resolver os seus jogos de serviço com facilidade acrescida e mantendo alguma frescura à custa da grande quantidade de pontos curtos e da menor intensidade dos mais longos.
E Federer até poderá ter facilitado um pouquinho no terceiro embate, depois das vitórias em Seul e Kuala Lumpur. Mas será que o nível de Sampras é assim tão mais baixo? Será que, num piso rápido (relva, alcatifa, mesmo até alguns hardcourts), Federer derrotaria Sampras sem dificuldades como o faz a outros actuais top-10 ou top-20?
Estas são questões que gostaria de ver respondidas, mas não alimento ilusões. Talvez seja mesmo absurdo Sampras arriscar um regresso à competição nestas condições e o americano não esteja para isso.
Muito provavelmente, não teria quaisquer hipóteses de acompanhar o ritmo do ténis actual. Definitivamente, faria muito má figura jogando em pisos lentos. Mas uma segunda metade de temporada (em pisos mais rápidos) de 2008 no circuito ATP seria interessante, quanto mais não fosse pelo reavivar de tempos não muito distantes e pela possibilidade (ainda que remota) de voltarmos a assistir a um duelo entre dois dos melhores tenistas da história do ténis...
Seul - 20 de Novembro
Roger Federer vs. Pete Sampras: 6-4 e 6-3
Kuala Lumpur - 22 de Novembro
Roger Federer vs. Pete Sampras: 7-6(6) e 7-6(5)
Macau - 24 de Novembro
Pete Sampras vs. Roger Federer: 7-6(8) e 6-4
Gastão Elias e Michelle Brito - Frustrante. Assim pode ser caracterizada a prestação dos jovens portugueses nesta edição do Open dos EUA. Apenas uma vitória -em singulares, de Gastão Elias- para quatro derrotas é um resultado bastante desanimador, sobretudo depois das brilhantes performances nas duas etapas do Grand Slam anteriores.
A verdade é que já estávamos mal habituados e as expectativas eram muito altas, até porque Michelle Brito e Gastão Elias estão quase radicados nos EUA, permanecendo muitas semanas por ano em Bradenton, Flórida, na academia Nick Bollettieri e ambos possuem um estilo de jogo muito bom para este tipo de superfícies.
Mas é preciso não esquecer que, atendendo a que Gastão está prestes a completar 17 anos e Michelle 15, é preciso tempo para amadurecer e evoluir antes de se poderem esperar grandes resultados.
Tailandeses - Muito por culpa desse ídolo nacional que é Paradorn Srichaphan, o ténis na Tailândia sofreu um acentuado crescimento de popularidade, de tal forma que, actualmente, são já vários os tenistas oriundos daquele país asiático a participar nos torneios do circuito de juniores. No Open dos EUA competiram Peerakiat Siriluethaiwarrana e Kittipong Wachiramanowong, na vertente masculina e Noppawan Lertcheewakarn, no lado feminino. Seguramente dos nomes mais insólitos que alguma vez escrevi e escreverei. Alguém se atreve a ler?
Ténis americano - Já não é de agora. O ténis norte-americano anda pelas ruas da amargura. Depois de dar a conhecer grandes nomes como Arthur Ashe, Jimmy Connors, John McEnroe, Jim Courier, Pete Sampras, Andre Agassi, Chris Evert, Billie Jean King, Tracy Austin, Jennifer Capriati e as irmãs Williams, entre outro(a)s, são agora poucos os que são verdadeiramente capazes de defender as cores do seu país com distinção.
No circuito ATP, apenas Andy Roddick consegue alguns voos mais altos, mas nem ele conseguiu evitar o descalabro deste ano, o único, a par de 2004, em que não houve um só americano nas meias-finais do evento, desde o início da Era Open, em 1968. No entanto, 2007 foi ainda pior que 2004, dado que apenas Roddick atingiu os quartos-de-final, quando no ano dos Jogos Olímpicos de Atenas, ele e Agassi o conseguiram. Como pode ver-se, é muito negro o panorama para um país que chegou a ser a super-potência do ténis mundial. E nem Donald Young, nem John Isner parecem capazes de alterar isso num futuro próximo.
Já no lado feminino, as irmãs Williams, sobretudo Venus, ainda vão salvando a honra do convento, mas não há nenhuma outra jogadora capaz de quebrar a hegemonia das tenistas de leste, que passeiam classe pelos courts.
E para agravar ainda mais a situação, nos quadros juniores, a situação é idêntica. Quando olhamos para a grelha masculina, nem um americano nos quartos-de-final; na grelha feminina, nem uma nas semi-finais. Mau demais.
André Sá e Marcelo Melo - Não me canso de referir que, quando vi estes brasileiros actuar no Estoril Open, achei que não havia futuro possível para esta dupla. Não obstante, André Sá e Marcelo Melo venceram o torneio e, quatro meses volvidos, somaram ainda uma presença nas meias-finais de Wimbledon e outra nos quartos-de-final deste Open dos EUA, sendo já a 15ª melhor dupla mundial. Uma parceria de sucesso.
#1 - Roger Federer vs Andre Agassi - Final 2005
#3 - Jaime Yzaga vs Pete Sampras - 2ª ronda 1994
#4 - Roger Federer vs Andre Agassi - Final 2005
#5 - Mary Pierce vs Justine Henin - QF 2005
Nos próximos dias, aproveitando a proximidade do US Open, quarta e última etapa do Grand Slam da temporada, colocarei aqui alguns vídeos de bons (alguns fantásticos) pontos jogados em solo nova-iorquino ao longo das últimas décadas. Desfrutem!
#1 - Roger Federer vs Andy Roddick - Final 2006 - Ponto 1
#2 - Roger Federer vs Andy Roddick - Final 2006 - Ponto 2
#3 - Roger Federer vs Andy Roddick - Final 2006 - Ponto 3
#4 - Roger Federer vs Andy Roddick - Final 2006 - 4
#5 - Pete Sampras vs Andre Agassi - Final 1995
É certo que a notícia não é nova, mas, ainda assim, é merecedora de destaque. O norte-americano Pete Sampras e o suíço Roger Federer vão encontrar-se em Macau, no âmbito de uma iniciativa da cadeia de hotéis "The Venetian". O encontro entre estes dois nomes grandes do ténis mundial terá lugar no dia 24 de Novembro e será jogado num piso de carpete, à melhor de três sets, todos com possível tie-break.
Mas ainda antes, nos dias 20 e 22 do referido mês, Sampras e Federer defrontar-se-ão também em terras asiáticas, sendo que o local do primeiro encontro não está ainda definido e o segundo se realiza em Kuala Lumpu, na Malásia.
Entretanto, Sampras tem trabalhado para se manter em forma e, ontem, foi posto à prova pelo seu compatriota John McEnroe, num torneio de exibição, na universidade de Virginia. A vitória sorriu ao mais novo dos americanos, por 6-3, 5-7 e 10-8(STB), mas Sampras terá de fazer muito mais para ombrear com o acutal nº1 do ranking mundial.
Agora que terminou o torneio de Wimbledon de 2007, temos mais dois nomes, neste caso repetidos, para acrescentar à lista dos grandes campeões já coroados no All England Club. Abaixo, os vencedores / vencedoras dos últimos 23 anos. E são 23, porque me pareceu pertinente começar com 1985, ano em que Boris Becker venceu pela primeira vez, sagrando-se o mais novo vencedor do torneio masculino, aos 17 anos e 7 meses de idade.
O mais curioso desta lista é a repetição de nomes. Sem sombra de dúvida, este é o torneio do Grand Slam onde mais vencedores se repetem por mais vezes. E para comprová-lo, bastará falar em Roger Federer, Pete Sampras, Boris Becker, Steffi Graf, Martina Navratilova ou Venus Williams. Todos grandes campeões, todos eles coroados pelo menos três vezes em Wimbledon. Claro, Pete Sampras e Martina Navratilova são, para já, os grandes recordistas, com 7 e 9 títulos conquistados, respectivamente. Conseguirá Roger Federer também bater esse recorde?
2007 Roger Federer Venus Williams 2006 Roger Federer Amélie Mauresmo 2005 Roger Federer Venus Williams 2004 Roger Federer Maria Sharapova 2003 Roger Federer Serena Williams 2002 Lleyton Hewitt Serena Williams 2001 Goran Ivanisevic Venus Williams 2000 Pete Sampras Venus Williams 1999 Pete Sampras Lindsay Davenport 1998 Pete Sampras Jana Novotna 1997 Pete Sampras Martina Hingis 1996 Richard Krajicek Steffi Graf 1995 Pete Sampras Steffi Graf 1994 Pete Sampras Conchita Martinez 1993 Pete Sampras Steffi Graf 1992 Andre Agassi Steffi Graf 1991 Michael Stich Steffi Graf 1990 Stefan Edberg Martina Navratilova 1989 Boris Becker Steffi Graf 1988 Stefan Edberg Steffi Graf 1987 Pat Cash Martina Navratilova 1986 Boris Becker Martina Navratilova 1985 Boris Becker Martina Navratilova |