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Se no sector feminino está já tudo definido no que toca às participantes na Masters Cup (Madrid - 5 de Novembro), o mesmo não acontece no sector masculino, com dois lugares ainda em aberto e muitos candidatos a ocupar essas vagas para a Masters Cup de Xangai, com início marcado para o próximo dia 11 de Novembro.
Esta semana, são dois os palcos para os torneios ATP e WTA. Paris e Quebec são o espelho da situação bem distinta que se vive nos dois circuitos, o masculino e o feminino, do ténis mundial.
No Canadá, face à total ausência de tenistas do top-10, já em preparação para o evento da próxima semana, em Madrid, o destaque vai inteirinho para a presença da 14ª jogadora mundial, a checa Nicole Vaidisova, e para a "super-mãe" Lindsay Davenport. Vaidisova ficou já pelo caminho, logo na ronda inaugural, a contas com uma arreliadora lesão no pulso direito; entretanto, Davenport arrepiou caminho até aos quartos-de-final e promete ser uma séria candidata à vitória final, ela que está a disputar apenas o seu terceiro torneio do ano.
Na cidade luz, têm sido muitas as emoções ao longo da semana. Nunca antes houve tanto em discussão no último Masters Series da temporada. Dezanove jogadores tinham, à partida, aspirações a uma presença na Masters Cup de Xangai e, ao cabo de três tondas, são ainda seis (cinco em prova) os candidatos às duas vagas disponíveis. Fernando Gonzalez, eliminado logo de entrada, nada mais pode fazer a não ser assistir do sofá à luta acérrima entre Tommy Robredo, Andy Murray, Richard Gasquet, Mikhail Youzhny e Marcos Baghdatis, restando-lhe esperar que apenas um destes últimos se consiga apurar, por forma a conservar a sua posição provisória (7º lugar), a penúltima das que dão acesso à prova que encerra a temporada.
De fora ficaram já, entre outros, Tommy Haas (derrotado por Youzhny) e David Nalbandian, que apenas "acordou" neste final de temporada. O argentino voltou, hoje, a vencer Roger Federer (e em 2 sets!), mas ficou a saber que não se apura, nem mesmo vencendo o evento francês.
Os jogos dos quartos-de-final, agendados para amanhã, são os que abaixo se apresentam - Ordem dos jogos.
David Nalbandian vs. David Ferrer
Andy Murray vs. Richard Gasquet
Tommy Robredo vs. Marcos Baghdatis
Mikhail Youzhny vs. Rafael Nadal
Artigo sobre a corrida para Xangai'07 - Actualização diária
Dois torneios ATP, dois títulos para os espanhóis. Depois da vitória de David Ferrer em Tóquio, Tommy Robredo completou uma semana de sonho para o ténis do país vizinho, vencendo o torneio de Metz, em França. E o facto assume maior relevância ainda se atendermos a que nenhum dos dois eventos se disputou sobre terra batida, claramente a superfície favorita de nuestros hermanos.
No Open de Moselle, Robredo enfrentou grandes dificuldades logo na ronda inaugural, necessitando de puxar dos galões para salvar dois match-points e derrotar o alemão Florian Mayer. Contudo, o espanhol actuou bem mais solto nas rondas seguintes, rubricando exibições convincentes que o catapultaram para a final do evento, frente ao renascido escocês Andy Murray.
No jogo de todas as decisões, Robredo entrou muito mal, perdendo o primeiro parcial da contenda, por um rotundo 6-0 e somando apenas oito pontos nos 22 minutos que durou o set. Ainda assim, o combativo jogador espanhol soube virar a situação a seu favor e, graças a dois breaks logo no jogo inaugural dos segundo e terceiro parciais, controlou a partida a seu bel-prazer, triunfando por 0-6, 6-2 e 6-3.
Este foi o segundo título do ano para Robredo (sexto da carreira), que ascenderá à oitava posição da Corrida dos Campeões, colocando-se em excelente posição para integrar o lote dos oito tenistas que disputarão a Masters Cup, em Shanghai, no próximo mês de Novembro.
Pode dizer-se que esta é a semana dos "B". Disputar-se-ão, para além da final da Fed Cup (Rússia vs Itália), lá mais para o fim da semana, dois torneios de nível ATP e um de nível WTA e todos eles têm um aspecto comum: a primeira letra do nome da cidade em que são jogados. Beijing, cidade chinesa que acolherá os próximos Jogos OlÍmpicos, Bucareste, capital romena, e Bali, na Indonésia, sendo que as duas primeiras contarão com a presença das estrelas do circuito masculino, ao passo que a última terá direito a receber várias jogadoras do circuito WTA.
Em Beijing, no denominado "China Open", estarão presentes, entre outros, o incansável russo Nikolay Davydenko, o chileno Fernando Gonzalez, o espanhol Tommy Robredo e o cipriota Marcos Baghdatis, actual detentor do título; já em Bucareste, no regresso à terra batida, Nicolas Almagro será o cabeça de cartaz, mas outros jogadores, tais como os italianos Potito Starace e Filippo Volandri, bem como o austríaco e campeão em título, Jurgen Melzer, poderão ter uma importante palavra a dizer.
No lado das senhoras, em virtude da já referenciada final da Fed Cup e da proximidade do Open dos EUA, é de notar a ausência de grandes estrelas no quadro principal, mas Jelena Jankovic e Daniela Hantuchova, bem como a regressada Lindsay Davenport, prometem animar a semana tenística. Certo é que teremos nova campeã, uma vez que Svetlana Kuznetsova, a russa que recentemente atingiu a final do Open dos EUA, não poderá marcar presença.
Resultados do dia 5 - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
p.s.: comentários incluídos nas fotos
No mínimo insólito o que se tem passado com Stefan Koubek. Depois de começar muito bem o ano, com uma final em Chennai, na Índia, o austríaco tem vindo a registar resultados medíocres ao longo do ano.
Na passada semana, em Kitzbühel, Koubek encontrava-se a vencer por 4-1 frente a Daniel Koellerer, quando começou a fraquejar, perdendo esse mesmo encontro por 6-4 e 6-0. Esta semana, voltou a jogar, desta feita em Sopot e, na ronda inaugural, defrontou Agustín Calleri. Pois bem, a dada altura o marcador registava um 6-0 e 4-0 a favor de Calleri e tudo parecia perdido para Koubek. Por essa altura, acabara de perder o 21º(!) jogo consecutivo, o que, diga-se, não é nada prestigiante para um tenista da sua qualidade. "Quando troquei de lado aos 3-0 do segundo set pensei "bom, levas 9 jogos perdidos aqui e perdeste os últimos 11 em Kitzbühel, vê lá se acordas e fazes um jogo, porque se não torna-se ridiculo" e avancei para o outro lado do court com a firme intenção de mudar qualquer coisa", disse o austríaco. O que é facto é que estaria longe de imaginar a reviravolta que estava para conseguir. Apesar dos intentos de Koubek, Calleri chegou mesmo ao 5-1 na segunda partida e foi então que viu o seu adversário recuperar miraculosamente, para vencer esse encontro por 0-6, 7-6(7-3) e 7-5.
Mais tarde, no seu encontro dos quartos-de-final, frente a Tommy Robredo, verificou-se uma situação inversa, embora não tão drástica: Koubek chegou a estar a vencer por 7-5 e 3-0, mas foi Robredo quem arrecadou a vitória final, com parciais de 5-7, 6-4 e 6-1.
E só para citar um outro exemplo, nesta mesma linha, envolvendo Stefan Koubek, recuemos até 2002, ao Open da Austrália. No seu encontro da primeira ronda, Koubek estava a ser completamente dominado por Ciryl Saulnier. No entanto, os 0-6, 1-6 e 1-4 contra acabariam por transformar-se num 0-6, 1-6, 7-6(8-6), 6-3 e 8-6 final, naquela que foi a melhor prestação global do austríaco num torneio do Grand Slam: quartos-de-final.
E que conclusões se poderão tirar daqui? Bom, não é complicado, analisando a sua maneira de jogar e os resultados que obteve ao longo da carreira, concluir que Koubek é um jogador que tem tanto de talentoso como de irregular. E, à conta disso, o melhor que conseguiu, não obstante o seu talento, foi atingir o 20º lugar do ranking mundial (em 2000), arrecadar três títulos numa carreira com já quase 14 épocas e exibir um saldo de 190-216 em encontros ganhos-perdidos.
O espanhol Tommy Robredo acabou com um jejum de títulos que durava há já mais de um ano, conquistando o torneio de Sopot, na Polónia. Numa final mais equilibrada do que aparenta o resultado, Robredo venceu o argentino Jose Acasuso, por 7-5 e 6-0, mas teve de salvar set-points a 4-5 da primeira partida. No entanto, depois de superada essa dificuldade, não mais cedeu qualquer jogo, alcançando a vitória final, que lhe valeu um cheque de 59200€ e uma subida ao sétimo posto da hierarquia mundial, agora sem a companhia de Richard Gasquet.
Disputam-se, esta semana, os torneios ATP de Estugarda e Amersfoort, em terra batida, bem como o torneio de Los Angeles, que marca a entrada na época de hardcourt, e os torneios WTA de Palermo, terra batida, e Cincinnati, hardcourt.
Nota de realce para a reentrada em cena de Rafael Nadal, em Estugarda e para os aparecimentos de Nikolay Davydenko e Tommy Robredo, em Amersfoort e Fernando Gonzalez, em Los Angeles, isto nos torneios ATP, uma vez que do lado feminino, as principais jogadoras do top-10 continuam ausentes das diversas provas do circuito.
Quadro Masculino - Los Angeles
Décimo dia do torneio, dia de quartos-de-final nos quadros feminino e masculino. E se no masculino apenas ficou determinado um dos encontros das meias-finais, no feminino jogaram-se todas as partidas relativas àquela fase e estão definidos, portanto, os dois encontros das semi-finais.
Justine Henin festeja a excelente vitória de hoje
No jogo mais aguardado do dia, a belga Justine Henin afirmou-se como a maior candidata à vitória final ao derrotar a norte-americana Serena Williams, uma das mais poderosas tenistas do circuito WTA. A belga venceu por 6-4 e 6-3, num encontro que controlou com relativa facilidade, tendo sabido anular muito bem o agressivo jogo de Serena e tomar a iniciativa em quase todos os pontos. E quando não o conseguia defendia-se bravamente, obrigando sempre a americana a bater uma bola mais. Como se sabe, quando tal acontece, quase invariavelmente uma das bolas acaba na rede ou para lá dos limites do court.
Jankovic em acção no dia de hoje
Na próxima ronda, a adversária de Justine será a "in-form" sérvia Jelena Jankovic, que se desenvencilhou da sempre complicada checa Nicole Vaidisova. No final de uma mal jogada, mas muito disputada partida, a vitória sorriu a Jankovic por 6-3 e 7-5. Uma partida que se decidiu em detalhes, nomeadamente no aproveitamento dos pontos de break e no número de erros não forçados. Nesse capítulo, Jankovic revelou maior acerto e marcou a diferença, para conquistar uma importante vitória e repetir uma presença nas meias-finais de um torneio do Grand Slam (conseguida no US Open, em 2006).
Alegria bem patente no rosto de Sharapova
A meia-final da parte inferior do quadro oporá a surpreendente russa Maria Sharapova à sérvia Ana Ivanovic. A russa venceu a sua compatriota Ana Chakvetadze para atingir, pela primeira vez na carreira, esta fase de um torneio que confessa não apreciar. Chegou mesmo a afirmar, a meio da passada semana, sentir-se como "uma vaca no gelo" quando aqui joga. Certo é que terá boas possibilidades de ir mais longe, ainda que o favoritismo recaia, sem dúvida, sobre Ivanovic, que hoje "atirou" para fora do torneio a finalista do ano transacto, Svetlana Kuznetsova.
Ana Ivanovic está, pela primeira vez, nas meias-finais
Feitas as contas finais, poderemos até ter uma final totalmente falada em sérvio, mas a aposta recairá num Henin-Ivanovic para o próximo Sábado, dia de todas as decisões.
Federer venceu e convenceu
No quadro masculino, definiu-se, como já aqui foi dito, a meia-final da parte superior, que terá como intervenientes o suíço Roger Federer e o russo Nikolay Davydenko. Federer jogou hoje uma grande partida de ténis, sabendo superiorizar-se a um Robredo em estado de graça. O momento chave terá sido aquele início de terceiro set (7-5, 1-6 nos dois primeiros) em que Robredo, vindo de um segundo espectacular, teve dois pontos de break logo no jogo de abertura, mas não soube aproveitar. Federer esteve melhor aí nessa fase decisiva e não mais concedeu grandes oportunidades ao espanhol, vencendo essa e a partida seguinte, por 6-1 e 6-2.
Davydenko exulta com a vitória de hoje
Quanto a Davydenko, o russo foi demasiado sólido para um Gullermo Cañas de quem se esperava um pouco mais. É certo que o argentino repetiu aqui as suas duas melhores prestações no torneio (2002 e 2005), mas esperava-se maior réplica face a um adversário com o qual havia perdido apenas um de quatro confrontos.
Cañas foi incapaz de superiorizar-se a Davydenko
Davydenko tem exibido um ténis surpreendentemente variado e bonito, mas é conhecido por falhar em momentos-chave. Acontecerá de novo ou poderá o russo bater o pé a Roger Federer? Na próxima sexta-feira saberemos mais!
Para amanhã estão, então, guardados os outros encontros dos quartos-de-final do quadro masculino. Rafael Nadal defronta o seu conterrâneo, ídolo e mentor, Carlos Moya, num encontro entre espanhóis, e Igor Andreev medirá forças com Novak Djokovic. Programa do dia.
Resultados do dia:
Ficou hoje completo o quadro das partidas dos quartos-de-final masculinos e, chegados a esta fase do torneio, concluimos que escassearam as reais surpresas num torneio que costuma ser próspero no que a essa matéria diz respeito. Basta olharmos para as previsões efectuadas no início desta "quinzena parisiense" e vermos que 6 dos 8 quarto-finalistas previstos atingiram essa fase do torneio.
Nadal exulta após a vitória frente a Hewitt
Analisando as quatro partidas de hoje, podemos dizer que Rafael Nadal venceu mais confortavelmente do que o esperado o australiano Lleyton Hewitt. Depois do intenso duelo que protagonizaram há pouco mais de duas semanas atrás, desta feita Nadal mostrou-se mais sólido e encerrou a contenda ao cabo de 2h05m e em apenas três partidas. Dominou claramente as duas primeiras (6-3 e 6-1) e, apesar da resistência oferecida por Hewitt na terceira, soube levar a água ao seu moinho e impor-se no tie-break. Como o próprio reconheceu no final "um quarto set poderia complicar muitas as coisas, porque ele é um lutador e voltaria a estar tudo muito igualado". O que é certo é que Nadal atinge a antepenúltima ronda do torneio sem ter ainda cedido qualquer set, proeza também conseguida por Roger Federer e Tommy Robredo.
Djokovic, no seu estilo muito peculiar
Quanto a Novak Djokovic, apurou-se também ele para os quartos-de-final, marcando encontro com o russo Igor Andreev, naquela que será uma reedição do equilibrado encontro que protagonizaram na 1ª ronda do Estoril Open deste ano, que Djokovic venceu. Começando pelo sérvio, esteve hoje muito bem, exibindo o seu ténis muito variado e deixando o seu adversário, Fernando Verdasco, sem soluções para contrariar o seu maior ascendente. De Andreev dizer que eliminou Baghdatis, num duríssimo encontro, marcado por poderosas trocas de bola de fundo do court. Nesse capítulo, Andreev levou a melhor e vergou o cipriota em quatro partidas, com parciais de 2-6, 6-1, 6-3 e 6-4.
Carlos Moya
No encontro de "veteranos" levou a melhor o mais novo, Carlos Moya (30 anos). O maiorquino derrotou Jonas Bjorkman em apenas três partidas, mas é justo que se referencie a caminhada meritória do sueco, que, aos 35 anos, repetiu a sua melhor prestação no torneio (1996), num piso que está longe de ser indicado para o seu tipo de jogo -serviço-vólei. A prova de que a idade também é um posto e que os muitos anos de experiência pesam mais que o peso da idade.
Jonas Bjorkman
Para amanhã estão agendadas verdadeiras batalhas, que prometem agitar o mundo do ténis. Justine Henin e Serena Williams defrontar-se-ão numa espécie de final antecipada, antevendo-se um duelo titânico, daqueles de levar ao rubro o público parisiense.
Justine Henin Serena Williams
Nas restantes partidas, Ana Ivanovic jogará um inédita presença nas meias-finais de um Grand Slam frente a Svetlana Kuznetsova (que bateu, na final de Berlim), Maria Sharapova e Ana Chakvetadze defrontar-se-ão num duelo totalmente russo e, por fim, Jelena Jankovic e Nicole Vaidisova medirão forças, num encontro que promete ser bastante interessante.
Na vertente masculina, Roger Federer tentará manter imaculada a sua série de confrontos com Tommy Robredo (vence por 7-0 no head-to-head) e Guillermo Cañas lutará frente a Davydenko pela possibilidade de se reencontrar com Federer, jogador que já bateu em duas ocasiões na presente temporada. Programa do dia.
Resultados do dia:
Faz hoje uma semana que se iniciou este importante torneio de Roland Garros, a capital da terra batida. E contrariamente ao que se verificou na semana transacta, hoje tivemos direito a um belo dia de sol e a muitas horas de ténis. Disputaram-se os oito encontros relativos aos oitavos-de-final do quadro feminino e metade dos relativos à mesma fase do quadro masculino.
Sharapova Schnyder
No que diz respeito às senhoras, há que destacar o encontro que opôs a russa Maria Sharapova à talentosa suíça Patty Schnyder. Foi um daqueles encontros que no enchem as medidas, ainda para mais disputado num court Suzanne Lenglen cheinho como um ovo. Levou a melhor a russa, que soube aguentar a muita pressão a que esteve sujeita, dando a volta a um marcador que lhe esteve desfavorável por um set a zero e, mais tarde, conseguindo salvar três match-points, na recta final da terceira partida, para depois a fechar por 9-7(!). O encontro fica também marcado por um episódio polémico, a dada altura desta partida decisiva, mais concretamente quando Sharapova servia a 7-7. Ouviu-se ruído vindo das bancadas e Patty Schnyder, com o braço, solicitou à sua adversária que não executasse de imediato o serviço. O que é certo é que Sharapova o fez e, não tendo o árbitro visto a sinalética da suíça, atribuiu o ponto à russa. Gesto anti-desportivo de Sharapova, que não caiu bem ao público presente. A russa, foi muito apupada, mesmo quando terminou o encontro, saindo do court por entre algumas palmas, mas muito mais assobios. De todas as formas, uma bela partida, neste final de tarde parisiense.
Nos demais encontros, Justine Henin e Serena Williams seguiram em frente e marcaram encontro entre ambas, nos quartos-de-final, naquela que será uma reedição da polémica meia-final que aqui disputaram em 2003; Jelena Jankovic e Nicole Vaidisova livraram-se facilmente das suas adversárias de hoje e defrontar-se-ão na próxima ronda; Ana Ivanovic vs. Svetlana Kuznetsova e Ana Chakvetadze vs. Maria Sharapova são os outros encontros que completam a grelha dos quartos-de-final.
Feitas as contas finais, apraz-me registar o elevado acerto dos prognósticos efectudos à partida, que só não é maior, porque as três jogadoras que ficaram pelo caminho (Schnyder, Medina-Garrigues e Safarova) saíram hoje do torneio, mas com derrotas em três sets.
Roger Federer
Olhando agora para o quadro masculino, destaque-se a vitória tranquila de Roger Federer, pese embora a resistência oferecida por Mikhail Youzhny. O suíço nº1 mundial provou que é um jogador igualmente brilhante em terra batida e que muito dificilmente alguém, para além de Nadal, poderá fazer-lhe frente. Federer tem exibido todas as suas armas e o que mais impressiona são, sem dúvida, os progressos que conseguiu com a sua esquerda, que está agora mais segura e eficaz que nunca. Nos quartos-de-final, o seu adversário será o regular espanhol Tommy Robredo, que, à partida, será presa fácil, pois o seu estilo de jogo encaixa muito bem no de Federer. Este deve ter suspirado de alívio quando soube que era o espanhol e não o italiano Filippo Volandri que teria de defrontar.
Nikolay Davydenko e Guillermo Cañas livraram-se, respectivamente, dos argentinos David Nalbandian e Juan Monaco e marcaram também encontro na próxima ronda.
Para amanhã estão apenas agendados os restantes encontros relativos aos oitavos-de-final do quadro masculino e outros de menor relevo dos quadros de pares e de juniores, onde pontifica Gastão Elias, que amanhã fará a sua estreia no torneio, frente ao romeno Dragos Cristian Mirtea. Programa do dia.
Resultados do dia: