. Frederica, Neuza e Gastão...
. Michelle e Gastão em bom ...
. Neuza Silva desilude em L...
. Newport - o "lucky loser"...
. Frederico Gil perde em Br...
. Roland Garros - Michelle ...
Actuando além-fronteiras, mais concretamente no México e nos EUA, as duas maiores promessas do ténis português, Michelle Brito e Gastão Elias, exibiram credenciais nos respectivos torneios em que participaram.
Em San Luís Potosi, no México, Michelle voltou a demonstrar o enorme potencial que lhe é reconhecido, derrotando três adversárias que já este temporada haviam batido Neuza Silva ou Frederica Piedade (Nicole Thyssen, Debbrich Feys e Daniela Muñoz-Gallegos), antes de sucumbir, nas meias-finais deste evento de 25000$, frente à menos cotada mas muito valiosa holandesa Arantxa Rus.
Esta excelente prestação valeu à tenista portuguesa mais 13 pontos para o ranking WTA, e consequente subida ao 328º lugar (ou lá muito próximo), para além de lhe ter permitido fixar o seu saldo de vitórias-derrotas num espectacular, para alguém com apenas 14 anos, 8-4. Segue-se um novo evento de 25000$, agora na Cidade do México, com início marcado para amanhã.
Quanto a Gastão Elias, o jovem da Lourinhã participou num future (15000$) em Mansfield, na Pensilvânia. Depois de ultrapassar o qualifying com grande brilhantismo -cedeu apenas 9 jogos em três partidas-, o tenista luso foi ainda capaz de vencer dois encontros do quadro principal, antes de ceder, no embate dos quartos-de-final, frente a Austin Krajicek, também ele oriundo da fase de qualificação.
Esta performance globalmente positiva deverá valer a Gastão Elias uma subida até bem próximo do top-700 da hierarquia mundial masculina.
Depois da aventura em Barcelona, no passado mês de Junho, a setubalense Neuza Silva voltou a tentar a sua sorte no qualifying de um torneio do circuito WTA. Desta feita, no Tier I de Linz, não logrou sequer vencer um encontro, caindo logo de entrada às mãos da convidada da casa, a austríaca Patricia Mayr, por 6-1 e 6-3.
Num encontro para o qual partia como favorita, Neuza nunca foi capaz de importunar a sua jovem adversária, fraquejando por completo ao nível do serviço -venceu apenas dois dos seus oito jogos de saque- e também na disputa dos pontos de break de que dispôs (7/9).
Com esta derrota, a tenista portuguesa despede-se de Linz com apenas um ponto para o ranking WTA e pouco mais de 400€ em prémios monetários.
Uma realidade pouco vista, esta de dois jogadores se defrontarem na primeira ronda do quadro de singulares de um dado torneio, após se terem encontrado na última ronda da fase de qualificação desse mesmo torneio. No entanto, aconteceu no "nosso" Estoril Open, entre a alemã Greta Arn, vencedora da 18ª edição, vinda do qualifying e a espanhol Laura Pous Tio (ver artigo), lucky loser do quadro, em virtude da desistência da francesa Emilie Loit, e voltou a acontecer em Newport. Desta feita, os protagonistas foram o australiano Nathan Healey, nº 174 do mundo, e Jesse Levine, nº 426. Mas, ao contrário do passado no Estoril, onde Greta Arn venceu as duas partidas, aqui registou-se um fenómeno curioso. Healey perdeu na última ronda do quadro de qualificação com Levine, por 6-3 e 7-5, mas foi repescado, devido à desistência do francês Michael Llodra, aliada ao seu estatuto de nº1 do qualifying. E depois, no quadro principal, "cilindrou" o americano por concludentes 6-0 e 6-1. Tudo isto no espaço de dois dias! Como é possível uma tão grande diferença de rendimento por parte dos dois jogadores? Só justificável com a inexperiência e a pouca regularidade que marcam as respectivas carreiras.
Não tem sido feliz a campanha de Frederico Gil nos torneios challenger que tem jogado após a passagem quase frutuosa pelo qualifying de Roland Garros. O tenista luso voltou a perder, desta vez na primeira ronda do 125.000$ de Braunschweig e frente a um seu bem conhecido, o italiano Fabio Fognini. Depois da derrota averbada frente a este mesmo jogador em Fürth, há duas semanas atrás, este dois amigos (jogam pares com frequência) voltaram a cruzar-se e foi o italiano quem voltou a ser claramente superior, batendo o português por 6-4 e 6-2.
Para mais informações sobre o percurso dos tenistas portugueses em provas por esse mundo fora, consultar este excelente blog, de seu nome "Ténis em Portugal".
A tenista lusa Michelle Larcher de Brito garantiu hoje a presença na segunda ronda do quadro feminino do torneio júnior de Roland Garros, ao derrotar a ucraniana Lyudmyla Kichenok em dois sets apenas (6-4 e 6-1). Michelle, que teve de ultrapassar o qualifying para chegar a este quadro principal, terá como próxima adversária a israelita Julia Glushko, 15ª cabeça-de-série do quadro.
Apesar do bom ténis praticado no decorrer da semana nos courts parisienses de Roland Garros, o português Frederico Gil não logrou atingir o seu grande objectivo: o quadro principal do maior evento disputado na superfície de terra batida.
O português até começou bem o torneio de qualificação, derrotando, na ronda inaugural, o australiano Nathan Healey e evidenciando um ténis muito sólido. Desde logo ficou no ar a ideia de que poderia ir longe nesta fase de apuramento para o quadro principal. E ainda mais se acentuou a ideia quando o tenista luso "cilindrou" o nono favorito, o inglês Alex Bogdanovic, com claros parciais de 6-3 e 6-0, na segunda e penúltima ronda. Mas, na ronda de todas as decisões, o nosso representante sucumbiu face à maior experiência do sérvio Boris Pashanski, ex-55º jogador do ranking mundial. 6-4, 3-6 e 6-3 demonstram bem o equilíbrio que se verificou e o quão perto ficou Gil de conseguir um apuramento histórico para o ténis luso, que não tem qualquer representante no quadro principal sénior de Roland Garros desde 1991.
Note-se que, de facto, existe ainda uma remota possibilidade de Gil aceder ao quadro principal do torneio, mas seria necessário que desistissem 8 jogadores para o português conseguir o apuramento como lucky loser. Quase impossível, portanto, mas para o ano haverá mais. Este serviu para ganhar experiência e mostrar que o português está no bom caminho para mais altos voos.