. Aconteceu esta semana (28...
. Bolamarela - Crónica de C...
. Michelle Brito faz histór...
. Portugueses em retrospect...
. A zero
. Taça Davis - Portugal em ...
De eventual presença a presença confirmada foi um instante. A notícia inicialmente veiculada dava conta apenas da forte possibilidade de Gastão Elias e Michelle Brito, duas das maiores esperanças do ténis nacional, marcarem presença na próxima edição do Estoril Open, mas, já hoje, ficou oficializada a vinda dos dois tenistas a Portugal, eles que estão radicados nos EUA e por lá passam grande parte do ano.
Mais uma excelente notícia para um dos maiores eventos desportivos realizados no nosso país, que, na próxima época, deverá atingir picos de mediatismo nunca antes vistos.
Michelle Brito venceu, este Domingo, o Orange Bowl'07, uma espécie de campeonato mundial de juniores da modalidade. A tenista portuguesa tornou-se, assim, na terceira jogadora a vencer o evento com apenas 14 anos, igualando os feitos da checa Nicole Vaidisova (2003) e Anna Kournikova (1995).
Numa prova de enorme categoria, garra e determinação, Michelle venceu, consecutivamente, as wild-card americanas Asia Muhammad e Mallory Burdette, a romena Ioanna Ivan, a austríaca segunda cabeça-de-série e detentora do título, Nikola Hofmanova, a holandesa Arantxa Rus (consumando a vingança pelo desaire no México) e, finalmente, a americana Melanie Oudin (7-5 e 6-3), que vinha duma série de 27 jogos consecutivos sem perder. E tudo isto cedendo apenas um set, na meia-final. Simplesmente fabuloso!
Agora, como a própria revelou, segue-se uma temporada a tempo inteiro (com as devidas limitações) no circuito profissional, um desafio para o qual afiança estar preparada. Nós cá aguardaremos a desejada afimação, desde já com uma inabalável certeza: a "miúda" é fantástica!
No plano masculino, também Gastão Elias esteve presente e com algum destaque. O jovem português atingiu os quartos-de-final, perdendo apenas para um inspirado Jarmere Jenkins.
No escalão inferior (sub-16) competiu Miguel Almeida. Sétimo cabeça-de-série à partida, o português quedou-se pela segunda ronda do evento, um pouco abaixo das expectativas em si depositadas.
Quadros finais Orange Bowl'07: Femininos sub-18; Masculinos sub-18; Masculinos sub-16
Foram vários os tenistas portugueses em acção na semana de 19 a 25 de Novembro. Já vai longe, é certo, mas as prestações foram globalmente positivas, pelo que não poderia deixar de colmatar essa ausência de informação sobre o ténis do nosso país (disponível nos sites Ténis em Portugal, Luso Ténis e agora também no novíssimo Bolamarela).
No sector masculino, Frederico Gil e Leonardo Tavares participaram num challenger de 50000$ em Lima, no Perú. E se Leonardo se quedou pela ronda inaugural, pese embora a excelente réplica (perdeu no tie-break do terceiro set) oferecida ao futuro vencedor do evento, Frederico Gil avançou até aos quartos-de-final, sendo travado pelo segundo favorito, Luís Horna, em três parciais. Num jogo em que não conseguiu aproveitar muitas das inúmeras oportunidades de que dispôs, Gil sucumbiu por 6-2, 1-6 e 6-3, facto que em nada desprestigia a sua excelente campanha em torneios challenger, nesta temporada de 2007.
Já Rui Machado esteve presente num future espanhol (10000$), disputado na terra batida de Barcelona. O tenista algarvio teve uma semana muito boa, batendo o primeiro cabeça-de-série e habitual parceiro de treino de Rafael Nadal, Bartolomé Salva-Vidal, logo de entrada, e perdeu apenas para o jovem francês Jonathan Eysseric (que viria a vencer o evento), num encontro em que foi forçado a desistir, em virtude de uma lesão no pé.
Por fim, Gastão Elias, participou no qualifying do challenger americano de Knoxville, baqueando na primeira ronda, quando até era cabeça-de-série. Foi um final infeliz para a sua temporada sénior, mas não deixou de ser uma primeira época (a meio gás) muito interessante.
Desta forma, não tendo sido propriamente brilhante a semana transacta, também não foi desprestigiante para o ténis português, sobretudo por culpa de Frederico Gil, Rui Machado e Michelle Brito, autores de mais que uma vitória nos torneios onde participaram.
Terminou da pior forma, para Portugal, o playoff do Grupo I da Zona Euro-africana. Os comandados de Pedro Cordeiro escalados para os jogos de hoje, no Ahoy, em Roterdão, não foram capazes de se superiorizar aos holandeses e a eliminatória terminou com um pesado 5-0 a favor da equipa da casa.
Frederico Gil, que se apresentava em excelente momento de forma à partida, voltou a revelar as evidentes falhas do seu jogo, nomeadamente no capítulo ofensivo, e perdeu frente a Robin Haase, com parciais de 6-3 e 6-4; já Rui Machado, utilizado em detrimento de Gastão Elias, acabou também por não ser capaz de desfeitear a jovem promessa do ténis holandês, Jesse Huta-Galung, que venceu por 6-3, 3-6 e 6-2, ao cabo de pouco mais de 1h30m de jogo.
Com esta derrota, Portugal vê consumada a descida ao Grupo II da zona Euro-africana e terá, no próximo ano, de lutar muito para regressar a esta divisão que agora deixa, por forma a consolidar, definitivamente, o seu crescimento no panorama do ténis mundial.
Já se sabia difícil a missão portuguesa em Roterdão. E agora, ao fim do primeiro dia de competição, com um 2-0 desfavorável aos comandados de Pedro Codeiro, parece ter-se tornado impossível vergar esta selacção holandesa e garantir a permanência no Grupo I da Zona Euro-africana da Taça Davis.
Ontem, no primeiro singular, Frederico Gil demonstrou pouco da forma que o fez vencer em Sevilha e caiu, facilmente, às mãos de um experientíssimo Raemon Sluiter, por 6-2, 6-1 e 6-3, colocando Portugal a perder por 1-0 e dando indicadores preocupantes a uma selecção que depende muito do seu mais bem cotado tenista.
Para o segundo singular, e em virtude da lesão de Leonardo Tavares, Gastão Elias foi o jogador escalonado para o confronto com Robin Haase. E se o favoritismo claro do holandês, 104º jogador mundial, pareceu ter pesado muito na performance de Gastão nos dois primeiros parciais, o "Pepe" da Lourinhã soltou-se mais e acabou, surpreendentemente, por vencer os dois sets seguintes -6-2 e 7-5. No entanto, a maior experiência e frescura física de Haase foram determinantes na "negra", acabando por conduzi-lo à vitória final, com um concludente 6-2.
Hoje, terá lugar o encontro de pares, com a dupla Frederico Gil / Gastão Elias a tentar relançar os portugueses na disputa de uma eliminatória que parece já quase perdida. Mas a esperança é a última coisa a morrer...
No seguimento do sucedido na primeira fase de votação, a terra batida continua a ser a superfície em que mais adeptos preferem ver ténis. Usualmente designada por "pó-de-tijolo", este tipo de piso possibilita um ténis mais lento, trocas de bola mais longas e apela muito mais à capacidade física dos jogadores, pelo que, muitas vezes, os encontros são autênticas batalhas e se tornam um épicos duelos, que perduram por largos anos na memória dos espectadores. Por outro lado, a terra batida é, sem dúvida, a superfície de maior tradição no nosso país, quiçá um pouco por força da proximidade com Espanha.
Poderia enumerar um sem número de factores, pesar prós e contras, mas o que é facto é que só cada um poderá falar por si e explicar o porquê do maior interesse em assistir a um duelo nos mais lentos courts de pó-de-tijolo.
Por ora, contudo, todos teremos de nos contentar com as partidas em hardcourt, dado que o Open dos EUA está à porta e todas as atenções do mundo do ténis estão centradas em Flushing Meadows, palco do Grand Slam norte-americano. A seguir, com atenção.
Falando ainda dos Campeonatos da Europa, importa referir que não decorreram apenas os de sub-18 masculinos. Também na Áustria, em Gastein, jogaram-se os campeonatos da europa femininos, igualmente de sub-18, com a presença das portuguesas Marina Gallo e Maria Guerreiro. Apenas esta última foi capaz de vencer um encontro, na primeira ronda de singulares, sendo que Marina Gallo venceu apenas dois jogos do seu encontro da eliminatória inaugural. Na variante de pares, em conjunto, as duas jogadoras foram eliminadas logo de entrada, podendo, assim, considerar-se negativa a prestação global das atletas portuguesas.
Já na categoria de sub-16, disputaram-se também os campeonatos europeus, em Moscovo. Na variante masculina, a representação ficou a cargo de Martin Trueva e Miguel Almeida. Ambos eliminados na primeira ronda de singulares, foi no torneio de pares que os portugueses se destacaram, atingindo os quartos-de-final. Ainda assim, esperava-se bastante mais, sobretudo da parte de Miguel Almeida, 10º cabeça-de-série do torneio.
Já em femininos, coube a Maria João Koehler e Demi Rodrigues defender a honra lusa. E aqui, apenas uma vitória, pertencente a Maria João, que caiu na terceira ronda. Em pares, a dupla portuguesa teve de defrontar as primeiras cabeças-de-série logo na ronda inicial e baqueou, por duplo 6-3.
Por fim, também em sub-14 se disputaram os europeus da categoria, desta feita em Ostrava, na República Checa. Estiveram presentes Francisco Ramos, recente campeão nacional da categoria, Vasco Mensurado, Margarida Moura e Inês Xavier. De todos eles, apenas Margarida Moura não foi capaz de ultrapassar uma ronda em singulares, sendo que todos os restantes se ficaram pela 2ª eliminatória. No entanto, houve lugar à disputa de quadros de consolação. Todos se quedaram pela primeira ronda, à excepção de Francisco Ramos, que seguiu até às meias-finais, onde perdeu com o espanhol Font-Carbonel.
Na variante de pares, as coisas não correram nada bem, tendo as duas duplas perdido na ronda número um.
Para informações mais completas recomendo a consulta do site Ténis em Portugal, onde é feito um acompanhamento exaustivo de tudo o que ao ténis português em geral diz respeito e as estes campeonatos da europa em particular.
Campeonatos da Europa
Sub-18
Sub-16
Sub-14
Quadro Consolação Singulares masculinos 2
Quadro Consolação Singulares femininos
Quadro Consolação Singulares femininos 2