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Depois das recentes passagens por Montevideo, Assunção e Buenos Aires, Frederico Gil e Leonardo Tavares estão agora em Lima, no Peru, onde disputarão, esta semana, um challenger local de 50000$.
Ambos garantiram vaga no quadro principal, sendo que Gil é cabeça-de-série (8º) e defrontará Renato Chavez, um qualifier da casa, de apenas 17 anos, na tentativa de melhorar as performances das semanas anteriores (perdeu sempre na 2ª ronda); já Leonardo Tavares terá a espinhosa missão de enfrentar o quinto cabeça-de-série e 122º melhor jogador mundial, Pablo Cuevas, na sua estreia em quadros principais nesta digressão pela terra batida sul-americana.
Entretanto, Gil e Tavares perderam já na variante de pares, na qual actuaram em parceria. A derrota, natural, deu-se frente aos primeiros cabeças-de-série, Pablo Cuevas e Eduardo Schwank, por 6-2 e 7-5. Recorde-se que os dois portugueses também actuaram juntos em Assunção, há 15 dias atrás, perdendo igualmente na primeira eliminatória.
Foi curta a semana de trabalho para os diversos tenistas portugueses que estiveram em acção esta semana.
Sem terem desiludido, Frederico Gil e Michelle Brito não conseguiram retirar grandes dividendos (uma vitória e uma derrota, esperadas) das suas passagens por Assunção (Paraguai) e Toronto, respectivamente; por outro lado, Catarina Ferreira esteve muito mal, perdendo logo de entrada, por parciais desnivelados, num torneio em Maiorca onde era 7ª cabeça-de-série e Leonardo Tavares não logrou apurar-se para o quadro principal -perdeu na 3ª e última ronda do qualifying- do challenger de 75000$ de Assunção, o mesmo em que esteve presente o seu compatriota e amigo Frederico Gil.
Na próxima semana, Gil e Tavares vão voltar à acção, em Buenos Aires, ao passo que Michelle e Catarina deverão ficar em "casa" a preparar os eventos que ainda disputarão até ao final da temporada.
Quadros finais challenger de Assunção'07 - Singulares e Pares
Quadro final challenger de Toronto'07
Quadro final challenger de Maiorca'07
Já se sabia difícil a missão portuguesa em Roterdão. E agora, ao fim do primeiro dia de competição, com um 2-0 desfavorável aos comandados de Pedro Codeiro, parece ter-se tornado impossível vergar esta selacção holandesa e garantir a permanência no Grupo I da Zona Euro-africana da Taça Davis.
Ontem, no primeiro singular, Frederico Gil demonstrou pouco da forma que o fez vencer em Sevilha e caiu, facilmente, às mãos de um experientíssimo Raemon Sluiter, por 6-2, 6-1 e 6-3, colocando Portugal a perder por 1-0 e dando indicadores preocupantes a uma selecção que depende muito do seu mais bem cotado tenista.
Para o segundo singular, e em virtude da lesão de Leonardo Tavares, Gastão Elias foi o jogador escalonado para o confronto com Robin Haase. E se o favoritismo claro do holandês, 104º jogador mundial, pareceu ter pesado muito na performance de Gastão nos dois primeiros parciais, o "Pepe" da Lourinhã soltou-se mais e acabou, surpreendentemente, por vencer os dois sets seguintes -6-2 e 7-5. No entanto, a maior experiência e frescura física de Haase foram determinantes na "negra", acabando por conduzi-lo à vitória final, com um concludente 6-2.
Hoje, terá lugar o encontro de pares, com a dupla Frederico Gil / Gastão Elias a tentar relançar os portugueses na disputa de uma eliminatória que parece já quase perdida. Mas a esperança é a última coisa a morrer...
Os conhecidos bielorrusos Max Mirnyi e Victoria Azarenka são os novos campeões de pares mistos do Open dos EUA. No culminar de um percurso quase imaculado, os bielorrusos venceram a norte-americana Megan Shaughnessy e o indiano Leander Paes, por 6-4 e 7-6(8-6).
Primeiro título do Grand Slam para Azarenka e sétimo para Mirnyi, todos na variante de pares -masculinos e mistos.
Há coisas assim. Depois do grande dia vivido ontem, Frederico Gil viu, hoje, o seu sonho de obter o primeiro título do ano cair por terra.
Frente ao experiente checo Jiri Vanek, Gil não foi capaz de dar o melhor seguimento ao 6-0 inicial que aplicou ao adversário e acabou derrotado nos parciais seguintes, por 6-3 e 7-6(7-3). Tal como na semana transacta, esteve muito perto de atingir a final num 50000$, mas fraquejou na recta final. Ainda assim, fica a sensação de que, a breve prazo, veremos o português em mais altos voos, caso continue a exibir-se com esta qualidade. Para já, vai ficar às portas do top-150, mas é previsível que entre bem dentro do mesmo, face aos poucos pontos que tem a defender neste final de temporada.
Infelizmente, o mau dia não se resumiu à variante de singulares. Também em pares, ao lado do espanhol Alberto Martin, o tenista luso perdeu, na final, frente à dupla holandesa Westerhof/Van Der Duim, por 7-6(7-4), 3-6 e 10-8. Mais uma derrota muito difícil de digerir...
Mas que belo dia de ténis este! Até por volta das 17h inglesas, hora a que a chuva voltou a fazer das suas, obrigando à interrupção definitiva de todos os jogos, estava a ser um fantástico dia de propaganda para o ténis e um verdadeiro regalo para os amantes da modalidade.
Com efeito, quando se tem duelos como um Novak Djokovic-Lleyton Hewitt, um Rafael Nadal-Mikhail Youzhny, um Nikolay Davydenko-Marcos Baghdatis ou um Ana Ivanovic-Nicole Vaidisova, todas partidas a que pudemos hoje assistir, só se pode falar do ténis como uma modalidade encantadora, com pouco ou nada de entediante. É certo que nem sempre é assim, mas é frequente e vale a pena "perder" algum tempo sentado a assistir.
Começando pelo primeiro dos duelos acima referidos, dizer que o Novak Djokovic (foto) tem vindo a afirmar-se como um dos mais promissores jogadores dos ténis mundial. O sérvio, mais que uma revelação do ano, é já uma das grandes certezas da modalidade e aparenta ter um futuro muito risonho pela frente, um futuro digno dos verdadeiros campeões. A prová-lo o facto de, mesmo numa superfície à qual confessa não estar ainda totalmente adaptado, se exibir a um nível extraordinário, tendo derrotado hoje um dos melhores jogadores do planeta na relva. Além disso, Djokovic é um daqueles jogadores que dá gosto ver jogar. Senhor de um ténis "atraente", é extremamente extrovertido e revela uma personalidade que cativa multidões. Até eu já lhe perdoei o facto de ter entrado em campo no Estoril Open vestido com as cores do Benfica (leia-se antigas cores, que agora outras surgiram) e dou por mim a torcer por ele como se de Andre Agassi se tratasse! Para a história de hoje ficam os parciais de 7-6(10-8), 7-6(7-2), 4-6 e 7-6(7-5) com que construiu a vitória sobre Hewitt, em 4h12m, mas a história do futuro deste jogador promete ser escrita a páginas de ouro.
Passando agora ao não menos emocionante jogo de Rafael Nadal (foto), frente a uma das suas "bestas negras", Mikhail Youzhny -as outras são Tomas Berdych e James Blake-, o espanhol demonstrou enorme querer e virou uma partida que parecia perdida, tal foi o à vontade com que o russo controlou os dois primeiros parciais. Vindo do nada, Nadal encetou uma espectacular reviravolta, permitindo que o Youzhny somasse apenas 5 jogos nos três últimos sets. Susto que foi, confiança que veio. E bem precisará dela para o confronto que se avizinha, com Tomas Berdych, que hoje venceu o veterano sueco Jonas Bjorkman.
Num encontro menos renhido, mas também ele bem jogado, Marcos Baghdatis (foto) fez valer a maior versatilidade do seu jogo e derrotou o surpreendente Nikolay Davydenko, precisando, contudo, de dois tie-breaks nos dois primeiros parciais. Na próxima ronda, Baghdatis vai encontrar-se com Novak Djokovic, num jogo que promete fazer as delícias do público.
Mas não foi só no plano masculino que houve bons jogos. Também no sector feminino, Ana Ivanovic (foto) e Nicole Vaidisova protagonizaram um intenso duelo, só resolvido na "negra", com 7-5 a favor da sérvia, que salvou três match-points pelo caminho. Depois da final em Roland Garros, Ivanovic está já nas meias-finais em Wimbledon e parece estar a dar o verdadeiro salto para as posições cimeiras do ranking mundial. No outro encontro feminino do dia, Venus Williams deu continuidade à sua caminhada triunfante, tendo vencido, desta vez, a russa Svetlana Kuznetsova, com bastante facilidade. Prometia sê-lo e está a cumprir: uma verdadeira candidata ao troféu final.
Nos jogos que ficaram por concluir, Roger Federer encontra-se empatado a 5 no primeiro set da sua partida frente ao espanhol Juan Carlos Ferrero e Andy Roddick e Richard Gasquet aqueceram mas não chegaram a iniciar a contenda.
Nota final para os brasileiros André Sá e Marcelo Melo (foto), já ontem aqui referenciados devido à histórica vitória que obtiveram na segunda ronda. A dupla de brasileiros formou-se já no decorrer desta temporada e, quando os vi actuar no Estoril Open, frente a Gastão Elias e Pedro Sousa, confesso não ter ficado com boas impressões. O que é certo é que acabaram mesmo por conquistar o título em Portugal e, desde então, têm vindo a somar bons resultados. E depois dessa tal vitória de ontem, hoje voltaram a triunfar, em cinco sets, contra Cristopher Kas e Alexandre Peya, com parciais de 6-4, 6-7(6-8), 7-6(7-2). 6-7(7-9) e 6-4. Os brasileiros estão já nos quartos-de-final e vão agora defrontar Mark Knowles e Daniel Nestor, recentes vencedores do torneio de Roland Garros.
Resultados do dia:
Ordem dos jogos - Dia 11
Já se previa muito difícil a tarefa de Michelle Brito no quadro júnior do torneio de Wimbledon. No entanto, havia alguma esperança na vitória da portuguesa face à indiscutível número um do ranking mundial da categoria, a russa Anastasia Pavlyuchenkova. E o que é facto é que esteve perto de acontecer surpresa.
Com efeito, depois de uma entrada algo nervosa, a portuguesa recompôs-se após a primeira paragem provocada pela chuva. A perder por 4-2 na altura, Michelle regressou imparável ao court e arrebatou o primeiro set com um 6-4 final.
No início da segunda partida Pavlyuchenkova, campeã em título do Open da Austrália e do US Open em juniores, puxou dos galões e quebrou o serviço da portuguesa logo de entrada, para se adiantar para 2-0 e, posteriormente, 3-1. Mas Michelle não se deu por vencida e recuperou da desvantagem, mantendo o seu serviço, à semelhança de Pavlyuchenkova, até ao 5-5. Nessa altura, a portuguesa cedeu e viu a russa começar a servir para fechar o set a 6-5, antes da chuva obrigar a nova paragem. Renascia a esperança.
No entanto, no reatamento, a russa surgiu forte e concentrada e fechou mesmo o segundo parcial, levando a discussão da partida para o super tie-break, jogado nos mesmos moldes que o tradicional tie-break, mas até aos 9 pontos. Aí, Michelle aguentou-se até aos 5-5, mas não mais voltou a pontuar, vencendo, assim, Pavlyuchenkova, ao cabo de 1h30m de jogo.
Ainda assim, excelentes indicações deixou Michelle Brito face a uma jogadora dois anos mais velha e com muito maior bagagem competitiva. Agora resta o torneio de pares para a portuguesa tentar um brilharete.