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O sérvio Novak Djokovic teve uma semana verdadeiramente fantástica. Venceu o Masters Series de Montreal e derrotou os dois primeiros do ranking mundial, Roger Federer e Rafael Nadal, isto em apenas dois dias. Fantástico!
Ontem, "Nole" despachou Nadal em dois parciais, 7-5 e 6-3, actuando de forma irrepreensível nos seus jogos de serviço -salvou todos os oito break-points que enfrentou- e aproveitando dois dos quatro pontos de quebra de que dispôs no serviço do espanhol para marcar a diferença.
Já hoje, frente a Federer, até acabou por fazer menor número de jogos (16 contra 18) e de pontos (98 contra 100) que o suíço, mas a vitória por 7-6(7-2), 2-6 e 7-6(7-2) assenta-lhe que nem uma luva e é bem demonstrativa do poderio daquela que é a nova coqueluche do ténis mundial.
Num jogo electrizante, ambos os jogadores trocaram breaks por duas vezes no set inicial e foi Djokovic quem, já depois de ter salvado 6(!) set-points a 6-5, levou a melhor no jogo decisivo, vencendo por 7-2 e dando um passo de gigante para a obtenção da primeira vitória sobre o nº1 mundial.
No entanto, no segundo parcial, Federer surgiu muito mais determinado e, com o break conseguido no terceiro jogo, tomou conta do set, voltando a quebrar no último jogo para arrebatar esse parcial por 6-2.
Contudo, Djokovic não estava disposto a deixar fugir a oportunidade e colocou-se na frente do marcador por 2-0 no set decisivo. Mas Federer não fraquejou e viria a recuperar da desvantagem, para depois se colocar e vantagem por 5-4 e deixar a "batata quente" nas mãos de Djokovic. O sérvio mostrou nervos de aço e levou a contenda para novo tie-break, onde voltou a revelar-se mais forte, tendo selado o triunfo com um ponto de belo efeito, para gáudio dos muitos espectadores presentes.
Este foi o quarto título do ano, segundo da categoria Masters Series, e sexto da carreira para o sérvio. Como recompensa, levará para casa o respectivo troféu e enriquecerá a sua conta com mais 400000$. Bem merecido.
Rafael Nadal foi ontem eliminado do torneio de Montreal, nas meias-finais, por Novak Djokovic. No entanto, até chegar a essa fase, o espanhol teve de disputar encontros bem renhidos e emocionantes, face a Marat Safin, Paul-Henri Mathieu e Frank Dancevic. Num deles, claramente o melhor de todos, Mathieu puxou Nadal até aos limites. E, quando tal acontece, o espectador tem o privilégio de assistir a momentos fantásticos como o que pode ser visionado, abaixo. Vale bem a pena!
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Enquanto ainda decorre o Open do Canadá, este ano disputado em Montreal -alterna com Toronto-, é boa altura para relembrar o passado recente deste Masters Series. Há dois anos atrás, Rafael Nadal e Andre Agassi foram os finalistas do torneio e, na referida final, protagonizaram momentos de belo ténis. Um deles ficou gravado para a posteridade...! A rever, abaixo.
Depois da dispersão das últimas semanas, com vários torneios a serem disputados simultaneamente, quer no circuito feminino, quer no masculino, esta será uma semana com apenas um torneio ATP e outro WTA. Logicamente, uma descida no número de eventos significa um crescimento a nível da importância dos que se realizam.
Assim, no lado dos homens, teremos o torneio de Montreal, inserido na categoria dos Masters Series, onde se encontram todos os melhores tenistas da actualidade. Roger Federer é o detentor do título e procurará revalidá-lo, mas Rafael Nadal, Novak Djokovic, Andy Roddick ou Lleyton Hewitt também estão à espreita. De saudar, ainda, o regresso ao activo de Andy Murray. O escocês esteve parado cerca de 3 meses, a debelar uma lesão no pulso e procura agora recuperar a sua melhor forma. Poderá encontrar Roger Federer na 3ª ronda, isto se ultrapassar Robby Ginepri e Fabio Fognini no entretanto.
No lado das senhoras, disputar-se-á apenas o Tier II de Los Angeles. Elena Dementieva é a detentora do título, mas Maria Sharapova é quem parte em vantagem para a conquista do troféu. No entanto, uma Ana Ivanovic ou uma Jelena Jankovic, regressadas à competição, poderão ser oponentes de peso e, certamente, ajudarão este torneio a tornar-se num evento bem atraente para o público.
E aí vão seis. Seis títulos é quanto Rafael Nadal já soma este ano, cinco deles em terra batida. Desta feita, foi em Estugarda, um autêntico passeio para o espanhol, que venceu sem ceder qualquer set e sem precisar de jogar ao seu melhor nível. Depois das vitórias sobre Aleksander Waske, Philipp Kohlschreiber, Juan Monaco e Feliciano Lopez, foi hoje a vez de Stanislas Wawrinka sentir o poderio de Nadal em pisos de terra batida. O suíço até ofereceu resistência, chegando a ter um break de vantagem no primeiro parcial, que perdeu por 6-4, e a comandar o segundo por 5-2, mas o espanhol acabou por se impor, com um 7-5 final.
Foi, assim, a 93ª vitória nos últimos 94 encontros em terra batida, adornada com um esplêndido Mercedes-Benz C350, que fez questão de oferecer ao seu tio Toni, até porque já possui um, ganho aquando deste mesmo torneio, em 2005.
Mas agora finda a temporada de terra batida para o espanhol e é chegada a altura de se tentar impor em hardcourt. Nadal já tem tudo planeado e a preparação para o US Open começará em Montreal, sendo Cincinnati o segundo e último torneio que jogará antes do quarto e último Grand Slam da temporada.