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Terça-feira, 1 de Abril de 2008

Contrastes

Bom, aqui estou eu, em mais uma passagem extemporânea pelo blog. Acho engraçado continuar a ter um número interessante de visitas, agora que isto tem estado tão parado.
Assim, resolvi actualizá-lo de novo, para fazer com que os resistentes que cá vêm possam ter com que "perder" o seu tempo.
Como saberão, está nesta altura a decorrer o segundo Masters Series da temporada de 2008, em Miami.
Ontem, num dos encontros da terceira ronda, mais concretamente o que opôs o espanhol Nicolás Almagro ao russo Mikhail Youzhny, aconteceu algo muito raro de se ver numa partida de ténis: violência pura!
Bom, talvez seja exagerado por a coisa nestes termos, mas nada como verem e avaliarem por vocês mesmos:





Convém realçar a atitude extremamente passiva do árbitro-de-cadeira, que nada fez perante esta situação. É sabido que o Youzhny é um jogador muito temperamental (em nítido contraste com o seu treinador - na bancada) e que não são poucos os tenistas e os desportistas em geral capazes de se irritarem com erros próprios e demonstrarem a sua ira, mas esta atitude prejudicou claramente Almagro, que se desconcentrou e passou de uma posição vantajosa para uma situação de desvantagem num ápice, fruto dos 7 pontos que Youzhny conquistou após o incidente. Uma advertência não teria sido adequada?

Mas como nem tudo foram momentos tristes neste encontro, deixo abaixo um outro vídeo que contrasta totalmente com o anterior: um ponto verdadeiramente espectacular, poucos minutos antes do tal episódio das raquetadas na testa...




publicado por Morais às 23:30
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Sexta-feira, 4 de Janeiro de 2008

Entrevista a Coria - 2ª parte


Na continuação da entrevista a Guillermo Coria, realizada pelo site Fue buena, o argentino responde às questões que giram em torno do seu serviço, que todos apontam como responsável pela queda no ranking e consequente desaparecimento dos grandes palcos. A não perder...


- Nos treinos e nos aquecimentos, antes dos jogos, serves sem problemas. Mas quando chega o momento da verdade, fazes várias duplas-faltas seguidas. O que é que pensas nesses momentos?


- Aborreço-me…nos treinos devo ter o melhor saque do circuito. Quando comecei a sentir o problema fazia várias duplas-faltas, mas quase todas seguidas. Depois fazia um set e meio sem grandes erros no serviço e controlava o problema. Mas, depois de um ano e meio sem jogar, era óbvio que teria o mesmo problema, até agravado, com o serviço.
 

- Que explicação encontras para o problema?

- (Pensa) Tenho que aprender a controlar os nervos. Hoje em dia custa-me, não reajo, estou tenso. É uma fase. No dia em que afaste os fantasmas da minha cabeça vou conseguir voltar em força. Por isso não me preocupa muito se perco dez encontros seguidos. Em 2003 ganhei trinta e muitas partidas consecutivamente. A questão está em manter a vontade, treinar bem como tenho feito e saber que algum dia isto vai mudar.


- Em court tinhas (neste final de 2007) uma atitude negativa, irritavas-te ao primeiro erro...

- Sim, ainda não estou preparado. Não tinha pensado jogar torneios este ano, mas surgiu a oportunidade Belo Horizonte e não podia desaproveitá-la, se não, senti, nunca mais arrancava. Era a minha primeira meta. O segundo passo foi terminar uma partida, acontecesse o que acontecesse, e isso consegui-o no Paraguai, em Assunção. O objectivo é sempre jogar mais, faltam-me ainda 100 sets para recuperar o ritmo. Por cá, em treinos com o (Nicolas) Devilder, não fiz nenhuma dupla-falta e ganhei-lhe 6-1 e 6-2, para espanto de todos. Assim como estou, sinto-me mais jogador que em 2003 ou 2004, mas falta-me mostrá-lo em encontros oficiais.


- Não ajudaria se tivesses menos pressão à tua volta? A presença das pessoas, da imprensa, das câmaras parece afectar-te muito...

- Sim, obviamente afecta. Se te dissesse que não estaria a mentir. Quando treino, se não há ninguém ou há pouca gente a assistir, sirvo de forma incrível. Falta é soltar-me nos encontros a sério, ir adquirindo confiança. Da mesma maneira, também erro 50 esquerdas, uma coisa impensável há uns anos atrás. O que acontece é que no serviço é mais crítico, porque é o que dá início ao ponto. Mas em algum momento isto mudará.


- Pelo menos acalentas esperanças de regressar aos velhos tempos.

- Para dizer a verdade, antes afectava-me o facto de fazer 10, 20 ou 30 duplas-faltas. Noutro dia, no jogo com o Roitman saí contente, salvo com o primeiro set em que não me consegui abstrair do facto de estar a jogar à noite. Dá cabo de mim isso, não sabia que era disputado à noite o torneio de Aracajú. Estou a dar tudo para regressar aos courts. Quando jogo durante o dia sinto-me bem. Este problema do serviço começou no jogo com o Massú, no US Open’05. Meti-me nele sozinho e sozinho dele hei-de sair.


- Quanto pensas que as coisas mudarão?

- Não fixei nenhum prazo. Levará o seu tempo e tenho de estar consciente disso. Espero que seja rápido, mas se soubesse estaria mais tranquilo. Oxalá esteja na máxima força já no próximo ano.


- Foste a um reconhecido psicólogo do ténis, Jim Loher.

- Fui dois ou três dias a Orlando. Ele já não atende pacientes, dá apenas conferências. A oportunidade surgiu através da IMG. Ele deu-me um par de conselhos e disse-me também para não dar muito importância aos críticos. Trabalhei com outros psicólogos também e estou convencido que isso me ajuda, mas a resolução do problema depende muito de mim. Hoje em dia estou a jogar, porque tenho vontade de cumprir metas pendentes e, quando voltar em força, estarei de novo lá por cima.


– Crês que é possível ainda atingires um grande feito?

– Sim! Levará o seu tempo, porque me falta muito ritmo ainda. Mas acredito, porque demonstro coisas muito boas nos treinos. Comparo-me com o tenista que era há 3 anos atrás e concluo que estou melhor fisicamente, tenho mais armas e bastante mais força. Esta parte é natural no processo de recuperação. Já sentia alguma falta de estar em hotéis, viajar...tenho vontade de ir aos Jogos Olímpicos, evento que nunca tive oportunidade de jogar e no qual gostava de participar antes de retirar-me.

(continua...)

publicado por Morais às 01:29
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