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Está confirmada a presença de Gastão Elias e Michelle Brito nos quadros de juniores do Open dos EUA, quarta e última prova do Grand Slam da temporada. Os jovens tenistas portugueses conseguiram entrada directa nas grelhas principais, mas não serão cabeças-de-série, facto que poderá dificultar a tarefa de ambos, eles que ambicionam chegar bem longe. Ainda assim, quer um quer outro possuem um estilo de jogo perfeito para a superfície em que se disputa o evento e isso confere-lhes um alento adicional. Gastão Elias foi bastante mais expansivo, afirmando querer "chegar às meias-finais", ao passo que Michelle Brito revelou sentir-se "muito bem nos EUA e nos courts de piso rápido". Nós também gostaríamos de os ver numa fase bem adiantada da prova, até porque nunca antes um português passou os quartos-de-final de um Grand Slam, tendo Nuno Marques obtido o melhor resultado em Flushing Meadows, palco do US Open. Decorria o ano de 1986 (ver quadro)...já lá vão mais de 20 anos.
Lista de entradas
Com as vitórias ontem averbadas, o espanhol Sergi Bruguera e o brasileiro Fernando Meligeni garantiram direito à disputa pelo título nesta 5ª edição do Vale do Lobo Grand Champions. No jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares estarão o austríaco Thomas Muster e o francês Cédric Pioline.
Nos jogos de ontem, para além da já noticiada derrota de Nuno Marques frente a Pioline, Sergi Bruguera cumpriu com o previsto e manteve a invencibilidade neste circuito de veteranos, derrotando Anders Jarryd, por claros 6-1 e 7-5, isto no grupo "Caixa Geral de Depósitos". No outro grupo, tudo permanecia em aberto, com todos os jogadores em igualdade de vitórias à entrada da jornada final. A meio da tarde, Thomas Muster garantiu um lugar no playoff, à custa da vitória sobre Andrés Gómez (6-3, 2-6 e 10-7) e terminou com qualquer esperança de Bjorn Borg em atingir a final, neste seu regresso ao activo. De todas as maneiras, Borg tão-pouco foi capaz de vencer Meligeni (3-6 e 4-6), que, assim, garantiu presença na final, atirando Muster para o encontro dos 3º e 4º, por força da sua vitória sobre o austríaco no primeiro dia do torneio.
Assim, a partir das 18:30h, Muster e Pioline lutarão pelo lugar mais baixo do pódio, enquanto Bruguera e Meligeni tentarão arrebatar o troféu, num jogo agendado para as 22h, com transmissão directa a cargo da RTPN. São as últimas raquetadas neste Vale do Lobo Grand Champions, que muito espectáculo tem oferecido aos amantes da modalidade.
Quase três dias de Vale do Lobo Grand Champions e o balanço dificilmente poderia ser mais positivo. Bom tempo, bom ténis, muita diversão e, até mesmo, emoção. Sim, porque nem todos levam isto a brincar, como acontece com o austríaco Thomas Muster. O primeiro a afirmá-lo foi Sergi Bruguera, que disse jogar "sempre para ganhar", mas também Bjorn Borg afirmou ser "uma óptima sensação, a de voltar a vencer" e Nuno Marques provou que está aqui para exibir todo o seu potencial, sem alinhar em grandes brincadeiras.
Em matéria de resultados, no que diz respeito ao grupo "Vale do Lobo", que inclui três canhotos (Gómez, Meligeni e Muster) e apenas um dextro (Borg), há que dizer que se mantém tudo em aberto, pois todos os jogadores averbaram uma vitória e uma derrota. Na jornada inaugural, Bjorn Borg regressou ao activo, sob o olhar de largas centenas no complexo de ténis de Vale do Lobo e de milhões espalhados por todo o mundo, vencendo o equatoriano Andrés Gomez, por 6-7(4-7), 6-3 e 10-8. No outro jogo do grupo, Fernando Meligeni, o "Fininho", bateu Thomas Muster por fáceis 6-3 e 6-4. No entanto, o mesmo Meligeni viria perder, de forma algo surpreendente, com Gómez (6-2, 3-6 e 10-3), na segunda jornada, facto que, alheado à derrota de Borg contra Muster (6-4, 3-6 e 10-7) deixa tudo em aberto para os últimos encontros do grupo, a disputar hoje.
Já no grupo "Caixa Geral de Depósitos", as contas estão bem mais favoráveis a Sergi Bruguera. O espanhol venceu dois jogos (frente a Nuno Marques e a Cédric Pioline) e até pode nem precisar de derrotar o sueco Anders Jarryd (que perdeu com Pioline, mas ganhou a Marques) para ser primeiro do grupo. Já Jarryd precisará de ganhar para continuar a alimentar a possibilidade de avançar para a final ou para o jogo dos 3º e 4º classificados, uma vez que, já hoje, Nuno Marques perdeu com Cédric Pioline, dizendo adeus à prova sem qualquer vitória e deixando o gaulês em boa posição.
O jogo Borg-Meligeni merecerá honras de transmissão televisiva, às 22h, na RTPN, enquanto a partida entre Bruguera e Jarryd será retransmitida, amanhã, pelas 13h, no mesmo canal. A não perder.
Ficou, esta quinta-feira, completo o quadro dos jogadores que participarão na próxima edição do Vale do Lobo Grand Champions, torneio integrado no circuito mundial de veteranos a disputar entre os próximos dias 7 e 10 de Agosto, em Portugal.
E a grande revelação de última hora foi a contratação de Bjorn Borg, o grande campeão sueco, finalista da primeira edição do torneio, em 2001, que já não compete desde Novembro de 2002 neste circuito mundial de veteranos. É, por isso, aguardada com grande expectativa a presença de "Ice" Borg nos courts de Vale do Lobo, ele que foi uma aposta pessoal do director do torneio, Pedro Frazão. "O regresso dele ao Vale do Lobo Grand Champions - Caixa Geral de Depósitos vai ser muito interessante, não só porque ele foi o 'padrinho' da primeira edição do nosso torneio, mas também porque todos o reconhecemos como o maior ídolo da história do ténis", atestou Frazão, que se mostrou igualmente satisfeito com o elenco deste ano.
Para além de Borg, marcarão presença no Algarve outras ex-estrelas do circuito mundial ATP, entre as quais os já anunciados Goran Ivanisevic, Thomas Muster e Fernando Meligeni e ainda Andrés Gómez, Henri Leconte e Sergi Bruguera (actual líder do ranking de veteranos), ficando a representação portuguesa a cargo de Nuno Marques, o melhor tenista português de todos os tempos, que acrescenta sempre uma nota de espectacularidade ao torneio, devido ao seu estilo de jogo muito ofensivo. Realce, então, para o facto de serem 5 os canhotos da próxima edição. Por um lado poderá ser bom, uma vez que são tidos como jogadores, por regra, talentosos e todos os que actuarão em Agosto se enquadram nesse perfil, talvez à excepção de Thomas Muster, um jogador típico de terra batida, muito mais batalhador.
A grande ausência é mesmo Marcelo Rios, o vencedor da edição passada. O chileno ainda não competiu esta época, parecendo ter perdido a motivação para fazê-lo, tal foi o "à vontade" com que dominou o circuito mundial de veteranos em 2006 (perdeu apenas com Paul Haarhaus, em duas ocasiões). No entanto, mesmo sem Rios, outro canhoto hiper-talentoso, a próxima edição do Vale do Lobo promete muita emoção e espectacularidade, bem ao gosto dos fãs do circuito mundial de veteranos.