Domingo, 23 de Setembro de 2007

Terminou da pior forma, para Portugal, o playoff do Grupo I da Zona Euro-africana. Os comandados de Pedro Cordeiro escalados para os jogos de hoje, no Ahoy, em Roterdão, não foram capazes de se superiorizar aos holandeses e a eliminatória terminou com um pesado 5-0 a favor da equipa da casa.
Frederico Gil, que se apresentava em excelente momento de forma à partida, voltou a revelar as evidentes falhas do seu jogo, nomeadamente no capítulo ofensivo, e perdeu frente a Robin Haase, com parciais de 6-3 e 6-4; já Rui Machado, utilizado em detrimento de Gastão Elias, acabou também por não ser capaz de desfeitear a jovem promessa do ténis holandês, Jesse Huta-Galung, que venceu por 6-3, 3-6 e 6-2, ao cabo de pouco mais de 1h30m de jogo.
Com esta derrota, Portugal vê consumada a descida ao Grupo II da zona Euro-africana e terá, no próximo ano, de lutar muito para regressar a esta divisão que agora deixa, por forma a consolidar, definitivamente, o seu crescimento no panorama do ténis mundial.
tags: 2007,
5-0,
elias,
gil,
haase,
holanda,
jesse huta-galung,
machado,
portugal,
taça davis,
ténis
Sábado, 22 de Setembro de 2007

A já aguardada derrota de Portugal, frente à sua congénere holandesa, e consequente descida ao Grupo II da Zona Euro-africana aconteceu talvez mais cedo do que o previsto.
Hoje, no encontro de pares, o do tudo ou nada para os portugueses, Gastão Elias e Frederico Gil não foram capazes de adiar a decisão da eliminatória para amanhã, sucumbindo à experiência da dupla Peter Wessels / Jesse Huta-Galung. 2-6, 7-6(7-5), 6-7(5-7) e 3-6 foram os parciais da derrota, que retira muito interesse ao último dia de competição, apenas para cumprir calendário.
Para Pedro Cordeiro "a derrota foi natural, mas os holandeses ainda apanharam uns sustos, sobretudo no encontro do Gastão, ontem, e hoje no par. Para o ano há mais.".
Efectivamente, agora interessa planear bem a competição do próximo ano, com vista a retornar rapidamente ao Grupo I, onde Portugal merece estar e donde saiu também pelo facto de ter actuado sempre fora de casa e em ambientes e superfícies mais favoráveis aos adversários.
Das prestações individuais, realce para Gastão Elias, que revelou muito do talento que poderá fazer dele um jogador de topo e se mostrou muito bem adaptado a esta superfície muito rápida do pavilha de Roterdão. Por outro lado, Frederico Gil não foi capaz de impôr o seu tipo de jogo, muito menos explosivo e pouco propenso para este tipo de pisos, acabando por deixar uma pálida imagem do seu real valor.
Amanhã, terão lugar, então, os dois singulares finais, sendo que, em princípio, Frederico Gil e Rui Machado serão os escolhidos para tentar averbar, pelo menos, o ponto de honra.
tags: 2007,
frederico gil,
gastão elias,
grupo i,
holanda,
jesse huta-galung,
par,
portugal,
singulares,
taça davis,
ténis,
wessels,
zona euro-africana