. Gastão Elias treina com M...
. Que superfície mais vos a...
Votada ao esquecimento, a poll sobre "Quem vencerá a Corrida dos Campeões 2007?" permaneceu na página principal do blog durante cerca de 4 meses, tendo dado tempo a que 138 leitores votassem. O único senão foi mesmo o facto de ter estado cá cerca de um mês para além do dia em que tudo ficou decidido, isto é, o dia em que Roger Federer venceu a prova de Basileia, sua terra natal.
Ainda assim, pelo que me lembro, mesmo nessa altura já o suíço levava uma enorme vantagem (na votação) sobre os seus mais directos oponentes, Rafael Nadal e Novak Djokovic.
Aliás, desde o princípio se verificou essa tendência de voto, apesar de Rafael Nadal ter partido com ligeira vantagem e Djokovic muito prometer. Afinal, Federer é Federer.
Com efeito, pese embora a excelente época que realizou, o Nadal voltou a fraquejar na recta final da temporada, não só por não ter a mesma fluidez de jogo em hardcourt, como também pelo facto de se ter desgastado em demasia na metade inicial (até Julho), revelando depois pouca disponibilidade física para os inúmeros e duros encontros que teve que realizar.
Assim, o espanhol acabou a época mais perto de Federer no ranking mundial, mas a cerca de 300 pontos do helvético na Corrida dos Campeões.
Quanto a Novak Djokovic, o sérvio esteve melhor que Nadal neste final de temporada, atingindo a final do US Open e vencendo o Masters Series de Montréal, mas acabou bem atrás do maiorquino no número de pontos conseguidos em 2007. Ainda assim, foi o segundo mais votado na poll e provou ser um valor em clara ascensão. Como será em 2008?
Entretanto, resolvi pôr uma nova questão a votação, para consultar a vossa opinião acerca do que analisei e comentei, a propósito do tão badalado "Confronto de Eras". Digam de vossa justiça!
Depois de uma semana atípica, o mundo do ténis está de regresso à normalidade. Aproveitando os deslizes de Rafael Nadal e Novak Djokovic, logo na jornada inaugural, Roger Federer teve um tranquilo passeio no Masters Series de Cincinnati, EUA, apenas passando por apuros no renhido embate - 6-3, 6-7(7) e 7-6(1) - das meias-finais, frente a Lleyton Hewitt.
Domingo, na partida decisiva, "cilindrou" o norte-americano James Blake, por 6-1 e 6-4 e conquistou o 50º título da sua próspera carreira, tornando-se no quinto mais jovem jogador (26 anos e 11 dias) a consegui-lo, logo atrás de Bjorn Borg (23 anos e 7 meses), Jimmy Connors (23 anos e 11 meses), John McEnroe (25 anos e 2 meses) e Ivan Lendl (25 anos e 7 meses), respectivamente. E se a presença nesta lista só por si já impõe respeito, maior relevo ganha o feito quando nos apercebemos que metade dos títulos foram conquistados em Masters Series (14) ou Grand Slams (11). Notável!
Com este triunfo, Federer embolsou a módica quantia de 300000€ e garantiu a vitória no US Open Series - circuito de torneios de hardcourt americanos -, facto que lhe permitirá dobrar a quantia que amealhar com a participação no US Open, quarto Grand Slam da temporada, com início marcado para o próximo dia 27 de Agosto.
p.s.: artigo também publicado no Livre Indirecto
Desde o terminar da brilhante prestação de Gastão Elias no torneio júnior de Wimbledon que não dava notícias deste "menino-prodígio" português. Tal facto deve-se à sua não aparição em torneios, quer do circuito sénior, quer do circuito júnior. Isto porque tem servido de parceiro de treino de Mario Ancic, ausente dos courts desde há mais de cinco meses. O croata foi obrigado a falhar Roland Garros e Wimbledon, devido a uma mononucleose infecciosa, também conhecida pela "doença do beijo", mas está agora apostado em retornar em força ao circuito já nesta temporada de Verão, marcada pelos torneios nos pisos de hardcourt americanos.
Para Gastão Elias, depois dos treinos em Monte Carlos com Roger Federer, esta é mais uma oportunidade óptima para evoluir técnica e tacticamente, frente a um ex-top10 do circuito ATP. E, a avaliar pelas declarações mais recentes, o jovem da Lourinhã está a gostar muito desta parceria, tendo elogiado o croata. "O Mario é, como pessoa, bastante diferente do Roger Federer ou do Rafael Nadal. É divertido, muito simpático e até favorece a boa disposição no campo. Não tem aquela cara de mau e quando faço uma bola boa, ele bate palmas e sabe encorajar”. No entanto, estes treinos com Ancic terminam já hoje, uma vez que o português se apresta a participar no Europeu de Juniores, a decorrer na Áustria, entre os dias 23 e 29 deste mês. Gastão Elias parte como um dos favoritos ao título, mas terá de enfrentar a forte concorrência de jogadores como Roman Jebavy, Stephane Piro ou Daniel Evans.
Wimbledon - Relva
Roland Garros - Terra batida
Nesta altura da habitual mudança brusca de superfície para quase todos os principais jogadores e jogadoras do circuito mundial, são muitos os adeptos (e jogadores, claro está) que lamentam o fim das provas de terra batida e outros tantos são os que supiram pela chegada, enfim, da época de relva.
Ao assistir, na passada semana, a alguns jogos do torneio de Queen's, dei-me conta que cada vez mais se pode ver bom ténis em relva, agora que já não prevalece tanto aquele serviço-canhão típico dos que apontavam baterias sobretudo para este "mesito" de relva. Por outro lado, assistimos, recorrentemente, a boas trocas de bola, acompanhadas de graduais subidas à rede, que tornam o jogo atacante bem mais aliciante do ponto de vista do espectador (pelo menos do meu). Mas mantém-se e manter-se-á sempre a controvérsia em torno do tipo de piso que serve melhor os intentos do ténis espectáculo, do bom ténis que é, afinal, aquilo a que todos gostamos de assistir.
Assim sendo, resolvi pôr a votação (na barra lateral direita) esta questão: "Qual é, afinal, a superfície que potencia o melhor ténis?", incluindo, nas possíveis respostas, não só as superfícies de relva e terra batida, atrás referenciadas, mas também o chamado hardcourt, piso em que se disputa o Open dos EUA, bem como o denominado Rebound Ace (Open da Austrália) e ainda a superfície de carpete, típica dos torneios indoor de fim de temporada, e outras opções, que contemplam superfícies menos convencionais que existam por esse mundo fora.
Para saber mais sobre alguns dos vários pisos existentes, pode ler-se a sucinta informação disponibilizada aqui, no site da BBC.
US Open - Hardcourt
AUS Open - Rebound Ace