Domingo, 3 de Fevereiro de 2008

Como nem só das competições seniores de singulares vive um torneio do Grand Slam, não poderia deixar de dar o devido destaque aos vencedores e vencidos nas restantes vertentes.

Começando pela competição de pares masculinos, registou-se a primeira vitória de um par israelita na história do ténis mundial. Andy Ram e Jonathan Erlich sagraram-se vencedores deste primeiro Grand Slam da temporada, ao vencerem o par Arnaud Clément / Michael Llodra, por 7-5 e 7-6(4). Foi o décimo primeiro título da dupla israelita.

Na competição de pares femininos, Israel voltou a ter representante: Shahar Peer. No entanto, desta feita, a israelita não foi capaz de conquistar o título na companhia da bielorrussa Victoria Azarenka - que é treinada pelo português Antónia Van Grichen-, cedendo frente às "manas" Bondarenko, Alona e Katerina, por 2-6, 6-1 e 6-4. As ucranianas conquistaram em Melbourne o primeiro título, em pares femininos, das suas carreiras.

Já na competição de pares mistos, o título foi para o sérvio Nenad Zimonjic e para a chinesa Tiantian Sun, que derrotaram os indianos Mahesh Bupathi e Sania Mirza, por 7-6(4) e 6-4. A dupla quinta cabeça-de-série demonstrou na final o poderio exibido nos encontros anteriores, em que venceu as primeira e terceira mais cotadas duplas em prova.

Por fim, nos juniores, Bernard Tomic e Arantxa Rus venceram as competições masculina e feminina, respectivamente.
Tomic bateu Tsung-Hua Yang na final, por 4-6, 7-6(5) e 6-0 e, aos 15 anos e 3 meses de idade, tornou-se no mais jovem de sempre a vencer uma competição júnior do Grand Slam, destronando o norte-americano Donald Young.
Por seu lado, Arantxa Rus, de 17 anos, derrotou Jessica Moore e impediu o pleno australiano (quer Tomic quer Moore são australianos). Em apenas dois parciais, 6-3 e 6-4, a holandesa demonstrou ser uma das melhores juniores mundiais e apresta-se agora para participar em força numa campanha de challengers do circuito mundial feminino.
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Domingo, 27 de Janeiro de 2008
Novak Djokovic sagrou-se vencedor do
Open da Austrália, primeira prova do
Grand Slam da temporada, ao derrotar o francês
Jo-Wilfried Tsonga, por 4-6, 6-4, 6-3 e 7-6(2).
Numa final arbitrada pelo português
Carlos Ramos,
Djokovic até perdeu um
set, algo inédito nesta quinzena, mas acabou mesmo por superar o espectacular francês em quatro partidas, num jogo de emoções fortes e com intensa participação do público que encheu as bancadas da Rod Laver Arena.
Fruto do nervosismo de ambos os intervenientes, o primeiro parcial da final de hoje começou de forma incaracterística, com troca de
breaks logo nos dois primeiros jogos.
No entanto, os dois jogadores acabariam por estabilizar emocionalmente e apenas voltaríamos a ter algum "drama" na recta final do
set. A servir a 4-5,
Djokovic facilitou, deixando
Tsonga chegar aos 0-30 e, depois de uma boa recuperação até aos 30-30, viu o francês conseguir dois pontos verdadeiramente espectaculares e selar o triunfo nessa primeira partida, levando ao rubro a esmagadora maioria dos adeptos que presenciaram este embate.
A verdade é que, a partir de então, "
Nole" não mais foi o mesmo, como que parecendo ter finalmente acordado. Muito consistente a servir, o sérvio soltou-se e começou a alternar direitas potentíssimas com bolas "spinadas" e a usar a sua esquerda versátil para fazer correr e muito o francês, obrigando-o a um jogo defensivo em que não se sente à-vontade.
Resultado: 6-4 devolvido, sem enfrentar um único ponto de
break e aproveitando as poucas oportunidade que, ainda assim,
Tsonga lhe concedeu.
Embalado pela vitória nesse segundo
set,
Djokovic arrancou definitivamente para a vitória. Quebrou o serviço do oponente logo no terceiro jogo da terceira partida e voltaria a repetir a "gracinha" quando este tentava desesperadamente manter-se vivo na luta pela mesma. Estava feito o 6-3.
Por esta altura, o exuberante
Tsonga parecia algo desmoralizado e adivinhava-se um fim próximo. Felizmente, tal não veio acontecer e o quarto parcial ficou marcado pela supremacia de quem servia, pelo menos até aos 5-5.
É que, no 11º jogo, jogou-se o ponto que até podia ter marcado nova viragem no encontro:
Djokovic serviu a 30-40 e um vólei mal executado deixou-o "pendurado" na rede, à mercê de
Tsonga. No entanto, o francês não definiu bem a jogada e permitiu que o sérvio lhe adivinhasse os intentos, esgorando-se a oportunidade.
Minutos mais tarde, "
Nole" vencia o primeiro torneio do
Grand Slam da sua carreira, depois de um
tie-break em que saltou à vista a diferença existente entre um jogador habituado às fases decisivas dos grandes torneios e outro a disputar apenas o seu quinto evento de categoria máxima no circuito mundial masculino.
p.s.: artigo publicado nos
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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008
Começou há já alguns minutos o
Open da Austrália, primeira prova do
Grand Slam da temporada de 2008. Este ano com a imagem renovada, graças à mudança de piso e respectiva cor (para
Plexicushion azul), e com os quadros mais fortes dos últimos anos, a prova promete ser mais emotiva e espectacular ainda. É grande a expectativa em torno da forma que apresentarão os tenistas de topo que agoram retomam a actividade e do aparecimento de alguma cara nova, potencial revelação da temporada corrente. Na prova masculina,
Roger Federer é o crónico grande candidato a um título que defende, mas a concorrência é muito forte e a sua metade de quadro -inclui
Djokovic,
Nalbandian,
Baghdatis,
Berdych,
Safin e
Hewitt, entre outros- bem mais complicada que a do espanhol
Rafael Nadal -inclui
Murray,
Davydenko e
Roddick-, também ele favorito ao triunfo neste evento australiano. Uma questão interessante reside no facto de, pela primeira vez,
Nadal poder terminar uma prova como número um mundial, dado que o suíço, líder da hierarquia masculina, defende 1000 pontos neste evento e o maiorquino apenas 250, sendo que a diferença pontual entre ambos no
ranking se cifra nos 1400 pontos. Improvável, mas possível. Já na prova feminina, apesar de ser
Serena Williams a detentora do título, todas as atenções estarão centradas na belga
Justine Henin, ausente na edição transacta. A belga é líder incontestada do
ranking feminino e, sem dúvida, a que melhores atributos apresenta para atingir a vitória final. No entanto, terá de estar muito atenta, não só a
Serena como também à sua irmã
Venus e, entre outras, às russas
Maria Sharapova e
Svetlana Kuznetsova, à regressada
Lindsay Davenport (perdeu apenas um dos 17 encontros que disputou depois de ser mãe) ou às sérvias
Ana Ivanovic e
Jelena Jankovic. Muito e bom ténis em perspectiva para as próximas duas semanas deste evento de categoria máxima, que oferece mais de 12 milhões de euros em prémios monetários, repartidos equitativamente pelos torneios masculino e feminino.
p.s.: artigo publicada no
site Livre Indirecto
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Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2008
Na sequência do
artigo publicado no "Jornal do Ténis", da autoria de Miguel Seabra, do qual tomei conhecimento através do fórum LusoTénis, decidi-me a responder também eu às perguntas feitas no "Tototénis 2008" -como o designa o autor-, que abordam algumas das grandes questões para a temporada tenística de 2008. Então, cá vai...
1. Conseguirão o país e a imprensa generalista aperceber-se realmente da importância da presença no Estoril Open de Roger Federer, uma lenda viva do desporto que já está à altura de mitos como Michael Jordan, Muhammed Ali ou Pelé?
1 (Sim)! Se há coisa que não falta ao país e à imprensa é entusiasmo por ocasião destes grandes eventos. É certo que estamos a falar de ténis e não de futebol, mas, se bem me recordo, nem o país nem a imprensa generalista passaram ao lado da Masters Cup de 2000, sendo que as pessoas acorreram em grande número ao Pavilhão Atlântico e a imprensa escrita dedicou várias páginas a cada dia do torneio.
2. Conseguirá ser gerida da melhor maneira a complicada sobreposição da eliminatória da Taça Davis face à Tunísia e o qualifying do Estoril Open?
2 (Não)! De maneira alguma isto poderá terminar como todos querem. A eliminatória da Taça Davis é muito importante e, certamente, prioritária, mas tenistas como Leonardo Tavares e Rui Machado vão, provavelmente, ficar de fora da próxima edição do Estoril Open, por não existirem wild-cards para todos.
3. Conseguirá a Federação Portuguesa de Ténis eleger um novo Director Técnico Nacional que seja mais unânime e menos polémico do que o anterior?
1 (Sim)! Independentemente das escolhas feitas, não é difícil ser menos polémico e mais unânime que Paulo Lucas, que, enquanto ocupou o cargo de DTN, esteve envolvido em assuntos que em nada prestigiam o ténis nacional.
4. Conseguirá Leonardo Tavares finalmente registar resultados dinos do seu potencial e juntar-se a Frederico Gil no top 200?
2 (Não)! Ao top-200 não me parece que Leonardo possa chegar. Tem potencial tenístico, sem dúvida, mas precisa de alguma estabilidade emocional e que as lesões não o afectem tanto como até agora. Talvez possa chegar ao top-300, mas sem se aproximar dos 200 primeiros postos do ranking. Espero enganar-me redondamente.
5. Conseguirão Michelle Brito e Gastão Elias manter o trajecto ancensional na transição em full-time para o circuito profissional?
X (Talvez). Depende aqui dos objectivos a que se propuserem e das expectativas que se criarem em torno deles. Serão certamente altos, mas há que ter em conta que, nesta primeira época mais a sério (a tempo inteiro), as dificuldades vão ser grandes. Exigência sim, mas com moderação.
6. Conseguirá Roger Federer ganhar finalmente Roland Garros e bater o recorde de títulos do Grand Slam?
X (Talvez). Começando por Roland Garros, é óbvio que tal dependerá do percurso de Nadal, o único rival a uma altura manifestamente superior em pisos de terra batida. Se este estiver efectivamente lesionado -como anunciou o seu tio- e não lhe correr de feição a temporada no pó-de-tijolo, então, Federer poderá ter uma chance. Caso contrário, duvido mesmo muito.
Em relação ao recorde de Pete Sampras em títulos do Grand Slam, estou em crer que igualará o mesmo, sem contudo, por ora, conseguir superá-lo. Na sequência do que antes disse, Roland Garros deve ser para Nadal e acredito numa surpresa em qualquer um dos outros três.
7. Conseguirá Justine Hénin tornar-se na tenista com mais títulos do Grand Slam em actividade?
1 (Sim)! Creio que só uma lesão ou uma época desastrosa poderão impedir Henin de bater o recorde de 8 títulos do Grand Slam que é pertença de Serena Williams (Henin tem 7). A belga é tão mais superior e versátil que as demais que dificilmente muitas lhe baterão o pé em 2008.
8. Conseguirá Rafael Nadal travar a deterioração da sua condição física e consequente baixa no ranking?
1 (Sim)! Uma pergunta de resposta difícil. Rafael Nadal tem um jogo muito baseado na parte física. Não é uma arma exclusiva, ou estaria longe dos lugares de topo, mas é fundamental para o seu estilo de jogo, assente na grande capacidade defensiva. Ou está efectivamente com graves problemas físicos, ou então terá apenas mais uma época como qualquer outra neste capítulo e manter-se-á em lugares cimeiros. Chegará ao fim cansado, como qualquer outro, mas pronto para 2009.
9. Conseguirão os melhores tenistas mundiais lidar com a realização do torneio olímpico numa altura complicada do calendário?
1 (Sim)! Independentemente da tradição que tem no âmbito do ténis, um torneio olímpico é sempre uma competição que todos sonham ganhar. Nadal já apontou baterias para Pequim e Federer quererá certamente ganhar o torneio para completar ainda mais o seu recheado currículo. Djokovic jogará muito pelo orgulho em representar a sérvia e com muitos outros o mesmo se passará. Se isso vai prejudicar o resto da temporada? Não sei ao certo...mas penso que não. Para esse efeito, será apenas mais um torneio no calendário preenchido de cada um...
10. Conseguirão a húngara Agnes Szavay e o letão Ernests Gulbis ser as grandes surpresas da próxima época?
X (Talvez). Este resulta de um sim e de um não. Apesar dos primeiros resultados da época apontarem numa direcção oposta, creio que Gulbis não será ainda "a revelação" e que Szavay poderá fazer muitos estragos durante a época.
Penso que é inegável que o circuito masculino é bem mais exigente do ponto de vista da afirmação de jogadores novos e ainda faltará qualquer coisa a Gulbis para ter um época regular, entre os melhores; por outro lado, Szavay parece ter as condições reunidas para atingir, talvez, o top-10 do ranking feminino: ténis fácil, agressivo e consistente.
Se quiserem apresentar as vossas, terei muito gosto em publicá-las aqui. E, mais tarde, prestarei contas ao que hoje escrevi...
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Sábado, 3 de Novembro de 2007

Martina Hingis - A suíça ex-nº1 mundial colocou, aos 27 anos, um ponto final na sua próspera carreira. Hingis, vencedora de 5 torneios do Grand Slam, acusou positivo para cocaína, num controlo anti-doping realizado no passado torneio de Wimbledon. Na conferência de imprensa que serviu para comunicar o seu abandono, a suíça revelou ter "pouca motivação para batalhar contra as autoridades de luta contra o doping e alimentar a possibilidade de continuar a competir ao mais alto nível". Uma saída pela porta pequena...

Fernando Gonzalez - O chilheno garantiu a penúltima vaga disponível para a Masters Cup de Xangai. Apesar da fraca prestação em Paris, Gonzalez beneficiou do avanço que trazia, bem como da conjugação dos resultados dos seus mais directos adversários, para tornar-se no primeiro chileno, desde 1998, a apurar-se directamente para a prova que encerra a temporada no circuito ATP.

Romano Grillotti - O árbitro de cadeira italiano, um dos mais conceituados do circuito profissional, pôs fim a uma carreira de 23 anos. Chegado ao circuito em 1984, Grillotti arbitrou a final da Masters Cup de Hannover'99, entre Andre Agassi e Pete Sampras, naquele que foi o momento mais alto da sua carreira. Esteve também, entre outros, no célebre encontro entre Mark Philippoussis e Sjeng Schalken, em Wimbledon'00 (prolongou-se por 5h35m e terminou com um 20-18 no 5º set) e na final do Estoril Open de 2004, torneio ganho pelo argentino Juan Ignacio Chela.

Ivo Karlovic - Terminou, em Paris, a melhor temporada da ainda curta carreira do croata. Karlovic venceu três títulos do ATP Tour, em outras tantas superfícies, e terminou a época com 1318(!) ases em 65 partidas disputadas.
Apenas o seu compatriota Goran Ivanisevic conseguiu mais numa só temporada (1477), mas nem este foi capaz de atingir a média de 20.3 que Karlovic logrou por encontro. Notável!
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Segunda-feira, 10 de Setembro de 2007

A eslovaca Kristina Kucova sagrou-se vencedora do evento de juniores femininos do Open dos EUA de 2007. Kucova derrotou, na final, a campeã de Wimbledon em título, a polaca Urszula Radwanska, por 6-3, 1-6 e 7-6(7-3), num jogo que teve a duração de mais de duas horas. Foi o primeiro título do Grand Slam para a eslovaca e, simultanemente, para o seu país, a nível feminino, depois de Martin Klizan ter vencido, em 2006, o torneio júnior de Roland Garros.
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Terça-feira, 4 de Setembro de 2007
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Quinta-feira, 23 de Agosto de 2007


Está confirmada a presença de Gastão Elias e Michelle Brito nos quadros de juniores do Open dos EUA, quarta e última prova do Grand Slam da temporada. Os jovens tenistas portugueses conseguiram entrada directa nas grelhas principais, mas não serão cabeças-de-série, facto que poderá dificultar a tarefa de ambos, eles que ambicionam chegar bem longe. Ainda assim, quer um quer outro possuem um estilo de jogo perfeito para a superfície em que se disputa o evento e isso confere-lhes um alento adicional. Gastão Elias foi bastante mais expansivo, afirmando querer "chegar às meias-finais", ao passo que Michelle Brito revelou sentir-se "muito bem nos EUA e nos courts de piso rápido". Nós também gostaríamos de os ver numa fase bem adiantada da prova, até porque nunca antes um português passou os quartos-de-final de um Grand Slam, tendo Nuno Marques obtido o melhor resultado em Flushing Meadows, palco do US Open. Decorria o ano de 1986 (ver quadro)...já lá vão mais de 20 anos.
Lista de entradas
Singulares masculinos
Singulares femininos
Domingo, 15 de Julho de 2007

O norte-americano Pete Sampras passou ontem a figurar na lista do Internacional Tennis Hall of Fame, que reúne algumas das mais emblemáticas figuras ligadas à modalidade, ao longo das várias décadas da sua existência. Vencedor de 14 títulos do Grand Slam e do prémio de jogador do ano em seis ocasiões consecutivas, coincidentes com os anos em que terminou como nº1 mundial, o norte-americano foi agraciado com o título em simultâneo com a espanhola Arantxa Sanchez-Vicario, o sueco Sven Davidson e o fotógrafo americano Russ Adams.
Artigo ATP
Lista alfabética do Hall of Fame
Domingo, 1 de Julho de 2007

Cumpre-se hoje o tradicional "Middle Sunday", em Wimbledon. Neste que é o primeiro dos dois Domingos de prova, não se jogará qualquer encontro, conforme impõe a tradição, que rara vez é quebrada em terras de sua majestade.
Com efeito, mesmo atendendo a que ontem só Amélie Mauresmo e Maria Sharapova puderam concluir os seus encontros, vários ficaram interrompidos e outros nem sequer se iniciaram, os organizadores decidiram-se a não alterar o que estava programado. Mas será que faz realmente sentido? Ou estarão os ingleses a levar ao extremo este tradicionalismo bacoco? É que, já esquecendo o torneio masculino, várias são as jogadoras que se verão na situação de jogar em quatro dias consecutivos no decorrer da próxima semana. As duas futuras semi-finalistas terão de jogar (ou concluir) o seu encontro da terceira ronda na segunda-feira, o dos oitavos-de-final na terça, o dos quartos na quarta-feira e, finalmente, o das meias-finais na quinta-feira, isto se a chuva não voltar a atrasar o normal desenrolar da prova. Ora, sabendo que num torneio do Grand Slam as jogadoras estão sujeitas a uma carga emocional e física superior, justificar-se-ia que tivessem direito a um descanso maior entre dois encontros consecutivos. Mas assim não será e parece mesmo "castigo" por terem exigido prémios monetários idênticos aos dos homens, mesmo sabendo que os torneios feminino e masculino são de exigências completamente distintas.
A ver vamos como "descalçam esta bota" os organizadores, porque parece inevitável que surjam mais queixas, face ao desaproveitar de um dia num torneio que agora conta com menos dois que os restantes torneios do Grand Slam.
Sexta-feira, 22 de Junho de 2007

Procedeu-se hoje ao sorteio para os quadros principais masculino e feminino do torneio de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada. E do sorteio resultaram os alinhamentos que se apresentam nos links abaixo. Fica guardada para amanhã uma análise cuidada dos quadros, bem como os prognósticos relativos ao que poderá passar-se nesta quinzena que se apresta a começar.
Wimbledon - Singulares Masculinos
Wimbledon - Singulares Femininos
Segunda-feira, 4 de Junho de 2007

A tenista portuguesa Michelle Larcher de Brito venceu hoje a israelita Julia Glushko, 10ª cabeça-de-série, por 4-6, 6-1 e 6-2 e apurou-se para os oitavos-de-final do torneio júnior de Roland Garros, fase na qual defrontará a quarta cebeça-de-série, a romena Sorana Cirstea. Preve-se um encontro difícil para a portuguesa, que já perdeu com a romena numa superfície rápida, muito mais do seu agrado. No entanto, há que destacar que Michelle surge nesta fase muito rodada, em virtude da disputa do qualifying do torneio e que tem vindo a exibir um ténis de excelente nível, muito condizente com o seu estatuto, o que lhe permitirá poder sonhar com uma inédita -para ela e, consequentemente, para o ténis feminino júnior- presença nos quartos-de-final de um torneio do Grand Slam.