Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008
O ténis português saboreou ontem um dia de sucesso sem par. Com dois tenistas seniores em acção em duas provas internacionais esta semana, foram também dois os títulos conquistados.
Na Flórida, em
Boca Raton, Gastão Elias entrou no quadro como o menos bem cotado, mas demonstrou o porquê de ser considerado uma das maiores esperanças do ténis português e mundial, tendo derrotado o nº203 mundial, Ilija Bozoljac, rumo ao seu segundo título em provas da categoria
future.
Por seu lado, Neuza Silva actuou em
Kaarst, na Alemanha, e venceu o torneio ITF local sem ceder um único
set. A setubalense partiu para o evento como terceira cabeça-de-série e não defraudou as expectativas, praticando ténis muito sólido e exibindo uma inteligência táctica superior. Foi o nono título ITF conquistado pela portuguesa, que vai agora regressar ao top-200 mundial.
Um claro sinal de que ventos de mudança estão a atingir o ténis nacional...
p.s.: artigo publicado no
site Livre Indirecto
Domingo, 13 de Janeiro de 2008
No panorama nacional, esta semana fica marcada pela entrada em acção de Frederica Piedade -no 25000$ de Tampa Bay-, Neuza Silva -no
qualifying do Australian Open- e Gastão Elias, no
future de Wesley Chapel, Florida.
O natural destaque vai para Neuza Silva, que testava qualidades na sua primeira aparição num evento do
Grand Slam. O sorteio foi aziago para a setubalense, que teve de defrontar Iveta Benesova, 116ª jogadora mundial, na ronda inaugural. E, não obstante a excelente réplica oferecida, Neuza acabou por sucumbir, por 7-6(5) e 6-2, ao cabo de 1h30m de jogo.
Do outro lado do planeta, Frederica Piedade assinou uma fraca performance em singulares, perdendo com Ksenia Pervak na primeira ronda, mas acabou por brilhar na variante de pares, ao conquistar o título com a ajuda da argentina Soledad Esperon.
Por último, foi Gastão Elias quem menos se evidenciou na semana que agora acaba. O tenista da Lourinhã caiu logo de entrada no
future americano, às mão do canadiano Milan Pokrajac, que tinha derrotado já no único embate entre ambos, até à data.
Esta semana, é a vez de MIchelle Brito entrar em acção, participando no
challenger de Surprise (Arizona), tal como, aliás, Frederica Piedade. Ambas as tenistas terão de jogar o
qualifying, tendo em Samantha Powers e Julia Baltas as respectivas adversárias na ronda inaugural.
Já Gastão Elias acabou por não conseguir um
wild card para o
challenger ATP de Miami, pelo que continua na Florida para a segunda etapa do circuito de
futures americano.
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Sexta-feira, 4 de Janeiro de 2008
Ao que tudo aponta será breve a passagem de Gastão Elias pela 6ª posição do
ranking mundial júnior, uma vez que a IMG, empresa que gere a carreira do jovem português, decidiu, desde já, "lançá-lo às feras".
Apostado na afirmação no circuito profissional sénior, é muito provável que o tenista da Lourinhã não volte a jogar qualquer evento júnior, mas este não deixa de ser um marco histórico e um registo notável, apenas superado pelo de Cunha e Silva, nº1 mundial do escalão entre Janeiro e Abril de 1985.
Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2008
Na sequência do
artigo publicado no "Jornal do Ténis", da autoria de Miguel Seabra, do qual tomei conhecimento através do fórum LusoTénis, decidi-me a responder também eu às perguntas feitas no "Tototénis 2008" -como o designa o autor-, que abordam algumas das grandes questões para a temporada tenística de 2008. Então, cá vai...
1. Conseguirão o país e a imprensa generalista aperceber-se realmente da importância da presença no Estoril Open de Roger Federer, uma lenda viva do desporto que já está à altura de mitos como Michael Jordan, Muhammed Ali ou Pelé?
1 (Sim)! Se há coisa que não falta ao país e à imprensa é entusiasmo por ocasião destes grandes eventos. É certo que estamos a falar de ténis e não de futebol, mas, se bem me recordo, nem o país nem a imprensa generalista passaram ao lado da Masters Cup de 2000, sendo que as pessoas acorreram em grande número ao Pavilhão Atlântico e a imprensa escrita dedicou várias páginas a cada dia do torneio.
2. Conseguirá ser gerida da melhor maneira a complicada sobreposição da eliminatória da Taça Davis face à Tunísia e o qualifying do Estoril Open?
2 (Não)! De maneira alguma isto poderá terminar como todos querem. A eliminatória da Taça Davis é muito importante e, certamente, prioritária, mas tenistas como Leonardo Tavares e Rui Machado vão, provavelmente, ficar de fora da próxima edição do Estoril Open, por não existirem wild-cards para todos.
3. Conseguirá a Federação Portuguesa de Ténis eleger um novo Director Técnico Nacional que seja mais unânime e menos polémico do que o anterior?
1 (Sim)! Independentemente das escolhas feitas, não é difícil ser menos polémico e mais unânime que Paulo Lucas, que, enquanto ocupou o cargo de DTN, esteve envolvido em assuntos que em nada prestigiam o ténis nacional.
4. Conseguirá Leonardo Tavares finalmente registar resultados dinos do seu potencial e juntar-se a Frederico Gil no top 200?
2 (Não)! Ao top-200 não me parece que Leonardo possa chegar. Tem potencial tenístico, sem dúvida, mas precisa de alguma estabilidade emocional e que as lesões não o afectem tanto como até agora. Talvez possa chegar ao top-300, mas sem se aproximar dos 200 primeiros postos do ranking. Espero enganar-me redondamente.
5. Conseguirão Michelle Brito e Gastão Elias manter o trajecto ancensional na transição em full-time para o circuito profissional?
X (Talvez). Depende aqui dos objectivos a que se propuserem e das expectativas que se criarem em torno deles. Serão certamente altos, mas há que ter em conta que, nesta primeira época mais a sério (a tempo inteiro), as dificuldades vão ser grandes. Exigência sim, mas com moderação.
6. Conseguirá Roger Federer ganhar finalmente Roland Garros e bater o recorde de títulos do Grand Slam?
X (Talvez). Começando por Roland Garros, é óbvio que tal dependerá do percurso de Nadal, o único rival a uma altura manifestamente superior em pisos de terra batida. Se este estiver efectivamente lesionado -como anunciou o seu tio- e não lhe correr de feição a temporada no pó-de-tijolo, então, Federer poderá ter uma chance. Caso contrário, duvido mesmo muito.
Em relação ao recorde de Pete Sampras em títulos do Grand Slam, estou em crer que igualará o mesmo, sem contudo, por ora, conseguir superá-lo. Na sequência do que antes disse, Roland Garros deve ser para Nadal e acredito numa surpresa em qualquer um dos outros três.
7. Conseguirá Justine Hénin tornar-se na tenista com mais títulos do Grand Slam em actividade?
1 (Sim)! Creio que só uma lesão ou uma época desastrosa poderão impedir Henin de bater o recorde de 8 títulos do Grand Slam que é pertença de Serena Williams (Henin tem 7). A belga é tão mais superior e versátil que as demais que dificilmente muitas lhe baterão o pé em 2008.
8. Conseguirá Rafael Nadal travar a deterioração da sua condição física e consequente baixa no ranking?
1 (Sim)! Uma pergunta de resposta difícil. Rafael Nadal tem um jogo muito baseado na parte física. Não é uma arma exclusiva, ou estaria longe dos lugares de topo, mas é fundamental para o seu estilo de jogo, assente na grande capacidade defensiva. Ou está efectivamente com graves problemas físicos, ou então terá apenas mais uma época como qualquer outra neste capítulo e manter-se-á em lugares cimeiros. Chegará ao fim cansado, como qualquer outro, mas pronto para 2009.
9. Conseguirão os melhores tenistas mundiais lidar com a realização do torneio olímpico numa altura complicada do calendário?
1 (Sim)! Independentemente da tradição que tem no âmbito do ténis, um torneio olímpico é sempre uma competição que todos sonham ganhar. Nadal já apontou baterias para Pequim e Federer quererá certamente ganhar o torneio para completar ainda mais o seu recheado currículo. Djokovic jogará muito pelo orgulho em representar a sérvia e com muitos outros o mesmo se passará. Se isso vai prejudicar o resto da temporada? Não sei ao certo...mas penso que não. Para esse efeito, será apenas mais um torneio no calendário preenchido de cada um...
10. Conseguirão a húngara Agnes Szavay e o letão Ernests Gulbis ser as grandes surpresas da próxima época?
X (Talvez). Este resulta de um sim e de um não. Apesar dos primeiros resultados da época apontarem numa direcção oposta, creio que Gulbis não será ainda "a revelação" e que Szavay poderá fazer muitos estragos durante a época.
Penso que é inegável que o circuito masculino é bem mais exigente do ponto de vista da afirmação de jogadores novos e ainda faltará qualquer coisa a Gulbis para ter um época regular, entre os melhores; por outro lado, Szavay parece ter as condições reunidas para atingir, talvez, o top-10 do ranking feminino: ténis fácil, agressivo e consistente.
Se quiserem apresentar as vossas, terei muito gosto em publicá-las aqui. E, mais tarde, prestarei contas ao que hoje escrevi...
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Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2007
De eventual presença a presença confirmada foi um instante. A notícia inicialmente veiculada dava conta apenas da forte possibilidade de Gastão Elias e Michelle Brito, duas das maiores esperanças do ténis nacional, marcarem presença na próxima edição do Estoril Open, mas, já hoje, ficou oficializada a vinda dos dois tenistas a Portugal, eles que estão radicados nos EUA e por lá passam grande parte do ano.
Mais uma excelente notícia para um dos maiores eventos desportivos realizados no nosso país, que, na próxima época, deverá atingir picos de mediatismo nunca antes vistos.
Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2007
Como se já não bastasse a vinda de Roger Federer à edição de 2008 do Estoril Open, a João Lagos Sports endereçou ainda convites às duas maiores esperanças do ténis nacional, Gastão Elias e Michelle Brito, para o certame que se realiza de 12 a 20 de Abril do próximo ano, adicionando, potencialmente, mais dois motivos para uma deslocação massiva de adeptos da modalidade aos courts do Jamor.
Caso se confirme a vinda de Gastão e Michelle, torna-se ainda mais imprescindível um aumento da capacidade do court central do complexo de ténis do Jamor, talvez para os 8000 lugares, como sugeriu, ontem, o Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias.
Sinais positivos para o evento, que atravessa uma fase conturbada da sua existência.
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Domingo, 9 de Dezembro de 2007
Michelle Brito venceu, este Domingo, o Orange Bowl'07, uma espécie de campeonato mundial de juniores da modalidade. A tenista portuguesa tornou-se, assim, na terceira jogadora a vencer o evento com apenas 14 anos, igualando os feitos da checa Nicole Vaidisova (2003) e Anna Kournikova (1995).
Numa prova de enorme categoria, garra e determinação, Michelle venceu, consecutivamente, as wild-card americanas Asia Muhammad e Mallory Burdette, a romena Ioanna Ivan, a austríaca segunda cabeça-de-série e detentora do título, Nikola Hofmanova, a holandesa Arantxa Rus (consumando a vingança pelo desaire no México) e, finalmente, a americana Melanie Oudin (7-5 e 6-3), que vinha duma série de 27 jogos consecutivos sem perder. E tudo isto cedendo apenas um set, na meia-final. Simplesmente fabuloso!
Agora, como a própria revelou, segue-se uma temporada a tempo inteiro (com as devidas limitações) no circuito profissional, um desafio para o qual afiança estar preparada. Nós cá aguardaremos a desejada afimação, desde já com uma inabalável certeza: a "miúda" é fantástica!
No plano masculino, também Gastão Elias esteve presente e com algum destaque. O jovem português atingiu os quartos-de-final, perdendo apenas para um inspirado Jarmere Jenkins.
No escalão inferior (sub-16) competiu Miguel Almeida. Sétimo cabeça-de-série à partida, o português quedou-se pela segunda ronda do evento, um pouco abaixo das expectativas em si depositadas.
Quadros finais Orange Bowl'07: Femininos sub-18; Masculinos sub-18; Masculinos sub-16
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Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2007
O jovem português Gastão Elias venceu o Eddie Herr International, um dos mais importantes torneios do circuito mundial júnior, disputado na Academia IMG/Nick Bollettieri.
Décimo segundo cabeça-de-série à partida, o português demonstrou uma forma impressionante, apenas sentindo dificuldades na segunda ronda e vencendo as últimas três (das 6 disputadas) com grande autoridade.
Certo que apenas defrontou um cabeça-de-série pelo caminho (Rhyne Williams, que o vencera no US Open), mas as convincentes vitórias sobre quatro norte-americanos em ascensão, a jogar em casa, são elucidativas do valor do tenista da Lourinhã, que ascendeu, assim, à 13ª posição de um ranking mundial em que passará, quase garantidamente, a figurar no 4º posto já em Janeiro.
Quadro final Eddie Herr
Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2007
Foram vários os tenistas portugueses em acção na semana de 19 a 25 de Novembro. Já vai longe, é certo, mas as prestações foram globalmente positivas, pelo que não poderia deixar de colmatar essa ausência de informação sobre o ténis do nosso país (disponível nos sites Ténis em Portugal, Luso Ténis e agora também no novíssimo Bolamarela).
No sector masculino, Frederico Gil e Leonardo Tavares participaram num challenger de 50000$ em Lima, no Perú. E se Leonardo se quedou pela ronda inaugural, pese embora a excelente réplica (perdeu no tie-break do terceiro set) oferecida ao futuro vencedor do evento, Frederico Gil avançou até aos quartos-de-final, sendo travado pelo segundo favorito, Luís Horna, em três parciais. Num jogo em que não conseguiu aproveitar muitas das inúmeras oportunidades de que dispôs, Gil sucumbiu por 6-2, 1-6 e 6-3, facto que em nada desprestigia a sua excelente campanha em torneios challenger, nesta temporada de 2007.
Já Rui Machado esteve presente num future espanhol (10000$), disputado na terra batida de Barcelona. O tenista algarvio teve uma semana muito boa, batendo o primeiro cabeça-de-série e habitual parceiro de treino de Rafael Nadal, Bartolomé Salva-Vidal, logo de entrada, e perdeu apenas para o jovem francês Jonathan Eysseric (que viria a vencer o evento), num encontro em que foi forçado a desistir, em virtude de uma lesão no pé.
Por fim, Gastão Elias, participou no qualifying do challenger americano de Knoxville, baqueando na primeira ronda, quando até era cabeça-de-série. Foi um final infeliz para a sua temporada sénior, mas não deixou de ser uma primeira época (a meio gás) muito interessante.
No sector feminino, Michelle Brito marcou presença no
25000$ da Cidade do México, conseguindo alcançar os quartos-de-final -perderia com a ex-top30 Clarisa Fernandez- e garantindo, em função do resultado negativo de Frederica Piedade, o direito a terminar a época como a segunda melhor portuguesa no
ranking mundial, no lugar 292. Notável!
Por seu lado, Neuza Silva, Frederica Piedade, Catarina Ferreira, Magali de Lattre e Demi Rodrigues actuaram aqui no nosso país, no
25000$ da Quinta da Beloura. Destas, apenas Neuza, Frederica e Magali conseguiram uma vitória, perdendo logo de seguida, na segunda ronda. Algo desapontante, mas a época já vai longa, sobretudo para Neuza, e a frescura física e mental não é certamente a mesma.
Desta forma, não tendo sido propriamente brilhante a semana transacta, também não foi desprestigiante para o ténis português, sobretudo por culpa de Frederico Gil, Rui Machado e Michelle Brito, autores de mais que uma vitória nos torneios onde participaram.
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Domingo, 4 de Novembro de 2007
Final Future Ciudad Obregón'07 - Gastão Elias vs Pablo Martín Adalia: 6-2 e 6-3
Quadro final
Artigo jornal "O Jogo"
Quinta-feira, 1 de Novembro de 2007
Ainda que um pouco fora de horas, não podia deixar passar em claro informação relativa à prestação, nos torneios da passada semana, dos diversos portugueses em acção por esse mundo tenístico fora.
Numa semana em que tinham condições para amealhar bastantes pontos para os respectivos rankings mundiais, os tenistas lusos não foram capazes de se superar, pese embora o saldo global positivo.
Começando pelo sector feminino, Michelle Brito e Frederica Piedade disputaram um torneio de 25000$ na Cidade do México, ao passo que Catarina Ferreira viajou até à ilha francesa da Reunião, para jogar num evento da mesma categoria.
A mais nova, Michelle, ainda venceu um encontro no quadro principal do torneio mexicano, mas acabaria por cair depois, na segunda ronda, frente à sua velha conhecida Mariana Duque-Marino -derrotou a portuguesa nos quartos-de-final do torneio júnior de Roland Garros deste ano.
Quanto a Frederica Piedade, sétima cabeça-de-série no mesmo evento, a tenista lusa teve um sorteio mais favorável e soube tirar o devido partido dessa mesma situação, avançando até aos quartos-de-final, fase em que seria forçada a desistir quando se encontrava muito perto da vitória e consequente passagem às meias-finais.
Por fim, Catarina Ferreira rubricou também algumas boas exibições, mas acabaria por não conseguir atingir as meias-finais. Assim sendo, fez "apenas" valer o seu estatuto de oitava cabeça-de-série, baqueando frente à mais cotada (4ª CS) Marine Giraud, das Ilhas Maurícias. Ainda assim, esta performance valeu a Catarina a entrada no top-500 do ranking WTA pela primeira vez na carreira, elevando para quatro o número de tenistas portuguesas nessa situação.
No sector masculino, Gastão Elias esteve igualmente no México (Ciudad Obregón), a disputar um 10000$ e João Sousa esteve presente num evento com a mesma cotação, em Sant Cugat (Espanha). Tanto um como o outro foram derrotados na eliminatória inaugural, sendo que Gastão era sétimo cabeça-de-série -logo, tinha outras "responsabilidades"- e João Sousa proveniente do qualifying, na condição de lucky loser.
Como pode ver-se, ainda que tenham sido várias as vitórias (no lado das senhoras) e quase todos tenham cumprido com as respectivas obrigações, houve apenas uma surpresa (Gastão Elias) e pela negativa.
Quadro final Ciudad Obregón'07 - Gastão Elias
Quadro final Sant Cugat - João Sousa
Quadro final Mexico City'07 - Frederica Piedade e Michelle Brito
Quadro final Saint Denis Reunion'07 - Catarina Ferreira
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Domingo, 21 de Outubro de 2007
Actuando além-fronteiras, mais concretamente no México e nos EUA, as duas maiores promessas do ténis português, Michelle Brito e Gastão Elias, exibiram credenciais nos respectivos torneios em que participaram.
Em San Luís Potosi, no México, Michelle voltou a demonstrar o enorme potencial que lhe é reconhecido, derrotando três adversárias que já este temporada haviam batido Neuza Silva ou Frederica Piedade (Nicole Thyssen, Debbrich Feys e Daniela Muñoz-Gallegos), antes de sucumbir, nas meias-finais deste evento de 25000$, frente à menos cotada mas muito valiosa holandesa Arantxa Rus.
Esta excelente prestação valeu à tenista portuguesa mais 13 pontos para o ranking WTA, e consequente subida ao 328º lugar (ou lá muito próximo), para além de lhe ter permitido fixar o seu saldo de vitórias-derrotas num espectacular, para alguém com apenas 14 anos, 8-4. Segue-se um novo evento de 25000$, agora na Cidade do México, com início marcado para amanhã.
Quanto a Gastão Elias, o jovem da Lourinhã participou num future (15000$) em Mansfield, na Pensilvânia. Depois de ultrapassar o qualifying com grande brilhantismo -cedeu apenas 9 jogos em três partidas-, o tenista luso foi ainda capaz de vencer dois encontros do quadro principal, antes de ceder, no embate dos quartos-de-final, frente a Austin Krajicek, também ele oriundo da fase de qualificação.
Esta performance globalmente positiva deverá valer a Gastão Elias uma subida até bem próximo do top-700 da hierarquia mundial masculina.
Quadro final San Luís Potosi
Quadro final Mansfield
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