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Estão já disponíveis no site Bolamarela os quadros masculino e feminino do Open da Austrália, primeiro torneio do Grand Slam da presente temporada.
Jogos em destaque
Masculinos
Roger Federer (1) - Diego Hartfield
Rafael Nadal (2) - qualifier
Novak Djokovic (3) - Benjamin Becker
Nikolay Davydenko (4) - Michael Llodra
Jo-Wilfried Tsonga - Andy Murray (9)
Ernests Gulbis - Marat Safin
Thomas Johansson - Marcos Baghdatis (15)
Nicolas Kiefer - Juan Carlos Ferrero (22)
Femininos
Justine Henin (1) - Aiko Nakamura
Svetlana Kuznetsova (2) - Nathalie Dechy
Jelena Jankovic (3) - Tamira Paszek
Ana Ivanovic (4) - Sorana Cirstea
Nicole Vaidisova - Ioana Raluca Olaru
Lindsay Davenport - Sara Errani
No 11º dia da prova londrina de Wimbledon, os franceses estiveram em grande evidência, conquistando importantes vitórias em toda a linha. Com efeito, Marion Bartoli apurou-se para a sua primeira final de um Grand Slam, Richard Gasquet logrou um espantosa reviravolta frente a Andy Roddick e garantiu lugar nas semi-finais masculinas e Arnaud Clement, Michel Llodra (em parceria) e Fabrice Santoro (com Nenad Zimonjic) garantiram acesso também às meias-finais do quadro de pares masculinos. Um dia em cheio para os franceses.
Nos restantes encontros do quadro de singulares masculinos, Rafael Nadal livrou-se com facilidade inesperada de um jogador contra quem sempre sentiu dificuldades: Tomas Berdych. O espanhol revelou-se muito sólido e confiante e acabou com as esperanças do checo em chegar, pela primeira vez, a uma fase ainda mais adiantada da prova; já Novak Djokovic, voltou a disputar uma autêntica maratona frente a Marcos Baghdatis, desta vez de cinco horas, distribuídas por igual número de sets.
Num jogo verdadeiramente espectacular, Baghdatis viu-se a perder por dois sets a zero, mas conseguiu recuperar e igualar a contenda, apenas para ceder por 7-5 numa quinta partida emocionante. Segue em frente o sérvio, mas a grande incógnita será a sua real forma física, depois de mais de nove horas em court nos dois últimos dias. E se para Rafael Nadal, seu adversário nas meias-finais, isso seria normal, para Djokovic talvez seja um fardo muito pesado. Hoje se verá; por fim, o nº1 mundial Roger Federer, voltou a vencer (Juan Carlos Ferrero) e será o adversário de Richard Gasquet. Pouco há a dizer sobre a vitória do suíço, a não ser que cedeu um set, coisa que já não acontecia desde a final do ano passado frente a Rafael Nadal.
Para hoje, muita emoção prevista, com a final feminina a seguir à primeira meia-final masculina (Federer-Gasquet) no court central e a outra meia-final masculina, Nadal-Djokovic, no court 1, tudo a partir das 12h.
Mas que belo dia de ténis este! Até por volta das 17h inglesas, hora a que a chuva voltou a fazer das suas, obrigando à interrupção definitiva de todos os jogos, estava a ser um fantástico dia de propaganda para o ténis e um verdadeiro regalo para os amantes da modalidade.
Com efeito, quando se tem duelos como um Novak Djokovic-Lleyton Hewitt, um Rafael Nadal-Mikhail Youzhny, um Nikolay Davydenko-Marcos Baghdatis ou um Ana Ivanovic-Nicole Vaidisova, todas partidas a que pudemos hoje assistir, só se pode falar do ténis como uma modalidade encantadora, com pouco ou nada de entediante. É certo que nem sempre é assim, mas é frequente e vale a pena "perder" algum tempo sentado a assistir.
Começando pelo primeiro dos duelos acima referidos, dizer que o Novak Djokovic (foto) tem vindo a afirmar-se como um dos mais promissores jogadores dos ténis mundial. O sérvio, mais que uma revelação do ano, é já uma das grandes certezas da modalidade e aparenta ter um futuro muito risonho pela frente, um futuro digno dos verdadeiros campeões. A prová-lo o facto de, mesmo numa superfície à qual confessa não estar ainda totalmente adaptado, se exibir a um nível extraordinário, tendo derrotado hoje um dos melhores jogadores do planeta na relva. Além disso, Djokovic é um daqueles jogadores que dá gosto ver jogar. Senhor de um ténis "atraente", é extremamente extrovertido e revela uma personalidade que cativa multidões. Até eu já lhe perdoei o facto de ter entrado em campo no Estoril Open vestido com as cores do Benfica (leia-se antigas cores, que agora outras surgiram) e dou por mim a torcer por ele como se de Andre Agassi se tratasse! Para a história de hoje ficam os parciais de 7-6(10-8), 7-6(7-2), 4-6 e 7-6(7-5) com que construiu a vitória sobre Hewitt, em 4h12m, mas a história do futuro deste jogador promete ser escrita a páginas de ouro.
Passando agora ao não menos emocionante jogo de Rafael Nadal (foto), frente a uma das suas "bestas negras", Mikhail Youzhny -as outras são Tomas Berdych e James Blake-, o espanhol demonstrou enorme querer e virou uma partida que parecia perdida, tal foi o à vontade com que o russo controlou os dois primeiros parciais. Vindo do nada, Nadal encetou uma espectacular reviravolta, permitindo que o Youzhny somasse apenas 5 jogos nos três últimos sets. Susto que foi, confiança que veio. E bem precisará dela para o confronto que se avizinha, com Tomas Berdych, que hoje venceu o veterano sueco Jonas Bjorkman.
Num encontro menos renhido, mas também ele bem jogado, Marcos Baghdatis (foto) fez valer a maior versatilidade do seu jogo e derrotou o surpreendente Nikolay Davydenko, precisando, contudo, de dois tie-breaks nos dois primeiros parciais. Na próxima ronda, Baghdatis vai encontrar-se com Novak Djokovic, num jogo que promete fazer as delícias do público.
Mas não foi só no plano masculino que houve bons jogos. Também no sector feminino, Ana Ivanovic (foto) e Nicole Vaidisova protagonizaram um intenso duelo, só resolvido na "negra", com 7-5 a favor da sérvia, que salvou três match-points pelo caminho. Depois da final em Roland Garros, Ivanovic está já nas meias-finais em Wimbledon e parece estar a dar o verdadeiro salto para as posições cimeiras do ranking mundial. No outro encontro feminino do dia, Venus Williams deu continuidade à sua caminhada triunfante, tendo vencido, desta vez, a russa Svetlana Kuznetsova, com bastante facilidade. Prometia sê-lo e está a cumprir: uma verdadeira candidata ao troféu final.
Nos jogos que ficaram por concluir, Roger Federer encontra-se empatado a 5 no primeiro set da sua partida frente ao espanhol Juan Carlos Ferrero e Andy Roddick e Richard Gasquet aqueceram mas não chegaram a iniciar a contenda.
Nota final para os brasileiros André Sá e Marcelo Melo (foto), já ontem aqui referenciados devido à histórica vitória que obtiveram na segunda ronda. A dupla de brasileiros formou-se já no decorrer desta temporada e, quando os vi actuar no Estoril Open, frente a Gastão Elias e Pedro Sousa, confesso não ter ficado com boas impressões. O que é certo é que acabaram mesmo por conquistar o título em Portugal e, desde então, têm vindo a somar bons resultados. E depois dessa tal vitória de ontem, hoje voltaram a triunfar, em cinco sets, contra Cristopher Kas e Alexandre Peya, com parciais de 6-4, 6-7(6-8), 7-6(7-2). 6-7(7-9) e 6-4. Os brasileiros estão já nos quartos-de-final e vão agora defrontar Mark Knowles e Daniel Nestor, recentes vencedores do torneio de Roland Garros.
Resultados do dia:
Ordem dos jogos - Dia 11
Estes foram os protagonistas do quinto dia do torneio de Wimbledon, fazendo a sua aparição num dos courts do All England Club. Depois de um momento de descontracção, foram retirados do recinto e a partida pôde prosseguir.
O suíço Roger Federer jogou com o russo Marat Safin, no encontro mais aguardado do dia. Sabia-se do perigo que Safin poderia ser, mas foi Federer quem sorriu no final da contenda.
Safin exasperado, no decorrer do duelo com o nº1 mundial.
Andy Roddick recorreu a toda a sua garra para recuperar da desvantagem no terceiro set do encontro que o opunha ao espanhol Fernando Verdasco. O americano consegui vencer, em apenas três partidas.
Tommy Haas venceu, demonstrando apurada forma, o russo Dmitry Tursnunov e vai agora enfrentar Roger Federer, na tentativa de apurar-se para os quartos-de-final.
Juan Carlos Ferrero, depois de ter entrado a perder neste torneio (o checo Jan Hajek roubou-lhe os dois sets iniciais no embate da primeira ronda), está agora a adquirir a sua melhor forma e está já nos oitavos-de-final, onde defrontará o sérvio Janko Tipsarevic.
No duelo mais espectacular do dia, aquele que opôs Fernando Gonzalez (foto) a Janko Tipsarevic (o tal que defrontará Ferrero), houve muita emoção (terminou a 8-6(!) na "negra"), aliada a pontos espectaculares, factos que tornaram este encontro num dos mais vistosos da semana.
Tipsarevic levou a melhor e apurou-se, pela primeira vez na carreira, para os oitavos-de-final de um torneio do Grand Slam.
Gonzalez, favorito à partida, descarregou toda a sua frustração na hora da derrota. O chileno perdeu uma boa oportunidade de, pelo menos, igualar o seu melhor registo aqui em Wimbledon (QF).
No sector feminino, a surpresa do dia foi a americana Laura Granville, que derrotou a ex-campeã (1997) Martina Hingis, em pouco mais de uma hora.
Hingis foi mais uma vítima do "cemitério dos campeões" (nome atribuído ao court 2 do complexo) e, no final, mostrou-se arrependida de ter jogado Wimbledon, por ainda não se encontrar totalmente recuperada da lesão na anca que tem vindo a afectar a sua temporada.
A eslovaca Daniela Hantuchova carimbou a passagem à quarta ronda, livrando-se da sempre difícil Katarina Srebotnik. No entanto, seguidamente defrontará a mais nova das irmãs Williams, Serena, num encontro de elevado grau de dificuldade.
Também Jelena Jankovic passou à fase seguinte, mas, desta feita, com grandes dificuldades. Derrotou a checa Lucie Safarova, em três renhidos sets.
Quem tem surpreendido e muito é Patty Schnyder. A suíça nunca antes tinha passado da terceira ronda, mas este ano, com três vitórias na "negra", já está nos oitavos-de-final. Até onde poderá ir esta talentosa esquerdina?
Resultados do dia:
Ordem dos jogos - Dia 6