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A eslovaca Kristina Kucova sagrou-se vencedora do evento de juniores femininos do Open dos EUA de 2007. Kucova derrotou, na final, a campeã de Wimbledon em título, a polaca Urszula Radwanska, por 6-3, 1-6 e 7-6(7-3), num jogo que teve a duração de mais de duas horas. Foi o primeiro título do Grand Slam para a eslovaca e, simultanemente, para o seu país, a nível feminino, depois de Martin Klizan ter vencido, em 2006, o torneio júnior de Roland Garros.
É verdade que foram poucas as partidas verdadeiramente interessantes no torneio feminino. O desiquilíbrio entre as jogadoras é notório e origina, nas rondas inaugurais, partidas curtas e, ainda assim, algo aborrecidas. Desta forma, apenas na recta final do evento os espectadores tiveram oportunidade de assistir a bom ténis. E logo com duas partidas realmente fantásticas. Curioso, ou talvez não, Justine Henin e as irmãs Williams foram as protagonistas, elas que são quem verdadeiramente anima o circuito WTA, protagonizando duelos muito intensos e bem jogados. Abaixo, deixo alguns dos melhores pontos jogados em todo o torneio, vindos directamente da partidas das meias-finais entre Henin e Venus, a mais velha das irmãs Williams. De encher o olho...
Final masculina: Roger Federer vs Novak Djokovic
Depois de um início menos conseguido, Djokovic impôs todo o seu ténis, frente ao espanhol David Ferrer, garantindo o apuramento para a sua primeira final de um torneio do Grand Slam.
Ferrer não foi capaz de contrariar o jogo de Djokovic e isso ficou bem patente no resultado final: 6-4, 6-4 e 6-3.
Na outra meia-final, entre Roger Federer e Nikolay Davydenko, assistimos ao mesmo de sempre. Um Davydenko a prometer muito, mas a fraquejar sempre que era preciso resolver. Acaba por tornar-se irritante o complexo de inferioridade que o russo tem quando defronta Federer. E o problema é que não é só ele. Que tal uns conselhos de Nadal?
Cabisbaixo. Davydenko entregou o ouro ao bandido quando teve oportunidade de fechar a terceira partida. Décima derrota em outros tantos confrontos com Federer.
A verdadeira estrela do dia. Justine Henin venceu, tal como se esperava, o título feminino. Os parciais de 6-1 e 6-3 com que brindou a russa Svetlana Kuznetsova atestam a superioridade da nº1 mundial.
Resultados do dia - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
Final Feminina : Justine Henin vs Svetlana Kuznetsova
Justine Henin derrotou, ontem, a norte-americana Venus Williams e volta a marcar presença na final do US Open. A do ano passado perdeu-a, mas este ano é claramente favorita.
Num jogo equilibrado, Williams acabou por ceder na recta final de ambos os parciais, sucumbindo, ao cabo de 1:59h, por 7-6(7-2) e 6-4.
Na outra semi-final, Svetlana Kuznetsova operou uma excelente reviravolta, depois de perder o primeiro set (3-6). Venceu os dois seguintes, por duplo 6-1. Agora tentará repetir o êxito de 2004, neste mesmo torneio.
Anna Chakvetadze ficou muito perto de atingir a sua primeira final de um torneio do Grand Slam e colocar a cereja no topo do bolo que foi a campanha de Verão americana. Ainda assim, com apenas 20 anos, tudo indica que terá um futuro bem risonho, com muitas finais de Grand Slam pela frente.
Resultados do dia 12 - Singulares Femininos
Gastão Elias e Michelle Brito - Frustrante. Assim pode ser caracterizada a prestação dos jovens portugueses nesta edição do Open dos EUA. Apenas uma vitória -em singulares, de Gastão Elias- para quatro derrotas é um resultado bastante desanimador, sobretudo depois das brilhantes performances nas duas etapas do Grand Slam anteriores.
A verdade é que já estávamos mal habituados e as expectativas eram muito altas, até porque Michelle Brito e Gastão Elias estão quase radicados nos EUA, permanecendo muitas semanas por ano em Bradenton, Flórida, na academia Nick Bollettieri e ambos possuem um estilo de jogo muito bom para este tipo de superfícies.
Mas é preciso não esquecer que, atendendo a que Gastão está prestes a completar 17 anos e Michelle 15, é preciso tempo para amadurecer e evoluir antes de se poderem esperar grandes resultados.
Tailandeses - Muito por culpa desse ídolo nacional que é Paradorn Srichaphan, o ténis na Tailândia sofreu um acentuado crescimento de popularidade, de tal forma que, actualmente, são já vários os tenistas oriundos daquele país asiático a participar nos torneios do circuito de juniores. No Open dos EUA competiram Peerakiat Siriluethaiwarrana e Kittipong Wachiramanowong, na vertente masculina e Noppawan Lertcheewakarn, no lado feminino. Seguramente dos nomes mais insólitos que alguma vez escrevi e escreverei. Alguém se atreve a ler?
Ténis americano - Já não é de agora. O ténis norte-americano anda pelas ruas da amargura. Depois de dar a conhecer grandes nomes como Arthur Ashe, Jimmy Connors, John McEnroe, Jim Courier, Pete Sampras, Andre Agassi, Chris Evert, Billie Jean King, Tracy Austin, Jennifer Capriati e as irmãs Williams, entre outro(a)s, são agora poucos os que são verdadeiramente capazes de defender as cores do seu país com distinção.
No circuito ATP, apenas Andy Roddick consegue alguns voos mais altos, mas nem ele conseguiu evitar o descalabro deste ano, o único, a par de 2004, em que não houve um só americano nas meias-finais do evento, desde o início da Era Open, em 1968. No entanto, 2007 foi ainda pior que 2004, dado que apenas Roddick atingiu os quartos-de-final, quando no ano dos Jogos Olímpicos de Atenas, ele e Agassi o conseguiram. Como pode ver-se, é muito negro o panorama para um país que chegou a ser a super-potência do ténis mundial. E nem Donald Young, nem John Isner parecem capazes de alterar isso num futuro próximo.
Já no lado feminino, as irmãs Williams, sobretudo Venus, ainda vão salvando a honra do convento, mas não há nenhuma outra jogadora capaz de quebrar a hegemonia das tenistas de leste, que passeiam classe pelos courts.
E para agravar ainda mais a situação, nos quadros juniores, a situação é idêntica. Quando olhamos para a grelha masculina, nem um americano nos quartos-de-final; na grelha feminina, nem uma nas semi-finais. Mau demais.
André Sá e Marcelo Melo - Não me canso de referir que, quando vi estes brasileiros actuar no Estoril Open, achei que não havia futuro possível para esta dupla. Não obstante, André Sá e Marcelo Melo venceram o torneio e, quatro meses volvidos, somaram ainda uma presença nas meias-finais de Wimbledon e outra nos quartos-de-final deste Open dos EUA, sendo já a 15ª melhor dupla mundial. Uma parceria de sucesso.
Resultados do dia 10 - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
p.s.: comentários incluídos nas fotos
Resultados do dia 9 - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
p.s.: comentários incluídos nas fotos
Retomando uma prática outrora mais habitual, decidi-me a fazer algumas previsões quanto ao que poderá passar-se nesta quinzena do Open dos EUA. Os prognósticos (abaixo), referentes aos quadros masculino e feminino, são algo conservadores, é certo, mas experiências anteriores mostraram que não estamos em tempo de grandes surpresas e que, geralmente, os favoritos impõe a sua lei. Veremos...
Quadro masculino
Quadro feminino
Links para os quadros: masculino; feminino
Procedeu-se hoje ao sorteio para os quadros principais masculino e feminino do torneio de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada. E do sorteio resultaram os alinhamentos que se apresentam nos links abaixo. Fica guardada para amanhã uma análise cuidada dos quadros, bem como os prognósticos relativos ao que poderá passar-se nesta quinzena que se apresta a começar.
Wimbledon - Singulares Masculinos
Wimbledon - Singulares Femininos
Justine Henin Ana Ivanovic
Ficaram hoje a conhecer-se as finalistas do torneio feminino da 77ª edição do torneio de Roland Garros. Tal como esperado, Justine Henin e Ana Ivanovic venceram os respectivos encontros das meias-finais e "digladiar-se-ão", no próximo Sábado, pelo troféu do mais prestigiante torneio do mundo disputado em terra batida.