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A propósito dos três duelos de exibição entre Roger Federer e Pete Sampras, realizados em Seul, Kuala Lumpur e Macau, muito tinta tem corrido sobre um eventual regresso do norte-americano à competição ao mais alto nível. Isto porque, particularmente em duas dessas três ocasiões, Sampras exibiu um ténis de nível bem elevado e se bateu de igual para igual com o actual incontestado nº1 mundial.
Pessoalmente, costumo desvalorizar estes jogos de exibição, pelo simples facto de que não são verdadeiramente competitivos. Precisamente por serem "exibições", os jogadores jogam para o espectáculo, para agradar ao público que acorre a este tipo de eventos e, quase invariavelmente, as partidas acabam decididas num tie-break, ou com sets muito renhidos.
Desta feita, no chamado "Confronto de eras", não houve excepção e, talvez excluindo o primeiro duelo, os restantes foram mesmo muito equilibrados. Mas o simples facto de Sampras ter vencido o último despertou, automaticamente, muitos fãs adormecidos. E não só...
Movido também eu pela curiosidade, resolvi assistir a pedaços desses duelos. E, embora concorde que Federer não jogou ao ritmo que costuma jogar, devo dizer que fiquei agradavelmente surpreendido com a forma física de Sampras e com a destreza no serviço e no vólei, as suas melhores armas.
O americano mostrou que mantém muitas das suas qualidades técnicas intactas e, aos 36 anos, continua a ser dotado de um golpe de serviço a todos os níveis excepcional, de uma direita muito boa e de um jogo de rede de fazer inveja à maior parte dos profissionais de ténis no activo. Sobre o serviço, foi o próprio Federer que admitiu: "não consigo lê-lo, é muito bom, realmente impressionante". E, digo eu, tudo o resto parece lá estar ainda. Sampras não desaprendeu, só não ficamos foi a saber nada sobre a disponibilidade física para jogos em dias consecutivos.
Não quero com estas considerações dizer, obviamente, que partilho da opinião de muitos, que consideram Sampras até melhor que Federer. Parece-me evidente que "Pistol Pete" (sim, continua a fazer sentido a alcunha) tirou enorme partido do facto dos encontros se terem disputado num piso indoor extremamente rápido, conseguindo resolver os seus jogos de serviço com facilidade acrescida e mantendo alguma frescura à custa da grande quantidade de pontos curtos e da menor intensidade dos mais longos.
E Federer até poderá ter facilitado um pouquinho no terceiro embate, depois das vitórias em Seul e Kuala Lumpur. Mas será que o nível de Sampras é assim tão mais baixo? Será que, num piso rápido (relva, alcatifa, mesmo até alguns hardcourts), Federer derrotaria Sampras sem dificuldades como o faz a outros actuais top-10 ou top-20?
Estas são questões que gostaria de ver respondidas, mas não alimento ilusões. Talvez seja mesmo absurdo Sampras arriscar um regresso à competição nestas condições e o americano não esteja para isso.
Muito provavelmente, não teria quaisquer hipóteses de acompanhar o ritmo do ténis actual. Definitivamente, faria muito má figura jogando em pisos lentos. Mas uma segunda metade de temporada (em pisos mais rápidos) de 2008 no circuito ATP seria interessante, quanto mais não fosse pelo reavivar de tempos não muito distantes e pela possibilidade (ainda que remota) de voltarmos a assistir a um duelo entre dois dos melhores tenistas da história do ténis...
Seul - 20 de Novembro
Roger Federer vs. Pete Sampras: 6-4 e 6-3
Kuala Lumpur - 22 de Novembro
Roger Federer vs. Pete Sampras: 7-6(6) e 7-6(5)
Macau - 24 de Novembro
Pete Sampras vs. Roger Federer: 7-6(8) e 6-4
É certo que a notícia não é nova, mas, ainda assim, é merecedora de destaque. O norte-americano Pete Sampras e o suíço Roger Federer vão encontrar-se em Macau, no âmbito de uma iniciativa da cadeia de hotéis "The Venetian". O encontro entre estes dois nomes grandes do ténis mundial terá lugar no dia 24 de Novembro e será jogado num piso de carpete, à melhor de três sets, todos com possível tie-break.
Mas ainda antes, nos dias 20 e 22 do referido mês, Sampras e Federer defrontar-se-ão também em terras asiáticas, sendo que o local do primeiro encontro não está ainda definido e o segundo se realiza em Kuala Lumpu, na Malásia.
Entretanto, Sampras tem trabalhado para se manter em forma e, ontem, foi posto à prova pelo seu compatriota John McEnroe, num torneio de exibição, na universidade de Virginia. A vitória sorriu ao mais novo dos americanos, por 6-3, 5-7 e 10-8(STB), mas Sampras terá de fazer muito mais para ombrear com o acutal nº1 do ranking mundial.
O português Gastão Elias garantiu presença na final do torneio de exibição júnior de Queen's, que decorre em simultâneo com o evento do circuito mundial ATP. Gastão beneficiou da desistência do seu adversário das meias-finais, o australiano J.P. Smith, quando estavam empatados a 4 jogos no segundo set, tendo a vitória no primeiro sorrido ao australiano, por 6-4. Na partida decisiva, o português defrontará o bielorrusso Uladzimir Ignatik, recente vencedor do torneio júnior de Roland Garros e actual nº1 mundial da categoria.