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De eventual presença a presença confirmada foi um instante. A notícia inicialmente veiculada dava conta apenas da forte possibilidade de Gastão Elias e Michelle Brito, duas das maiores esperanças do ténis nacional, marcarem presença na próxima edição do Estoril Open, mas, já hoje, ficou oficializada a vinda dos dois tenistas a Portugal, eles que estão radicados nos EUA e por lá passam grande parte do ano.
Mais uma excelente notícia para um dos maiores eventos desportivos realizados no nosso país, que, na próxima época, deverá atingir picos de mediatismo nunca antes vistos.
Como se já não bastasse a vinda de Roger Federer à edição de 2008 do Estoril Open, a João Lagos Sports endereçou ainda convites às duas maiores esperanças do ténis nacional, Gastão Elias e Michelle Brito, para o certame que se realiza de 12 a 20 de Abril do próximo ano, adicionando, potencialmente, mais dois motivos para uma deslocação massiva de adeptos da modalidade aos courts do Jamor.
Caso se confirme a vinda de Gastão e Michelle, torna-se ainda mais imprescindível um aumento da capacidade do court central do complexo de ténis do Jamor, talvez para os 8000 lugares, como sugeriu, ontem, o Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias.
Sinais positivos para o evento, que atravessa uma fase conturbada da sua existência.
Estão já à venda bilhetes para a edição de 2008 do maior evento tenístico português, o Estoril Open, que contará com a presença do actual nº1 mundial, Roger Federer. Toda a informação aqui.
David Nalbandian sagrou-se hoje vencedor do Mutua Madrileña Masters Madrid, o penúltimo Masters Series da temporada no circuito ATP. O tenista argentino assinou exibições verdadeiramente brilhantes ao longo de toda a semana, tendo hoje colocado a cereja no topo do bolo, ao derrotar o suíço Roger Federer, na final do evento espanhol.
Num jogo que se antevia bem disputado, face à forma que Nalbandian vinha demonstrando, Federer entrou disposto a resolver as coisas a seu favor e cedo se adiantou no marcador. Dois breaks e 28 minutos depois, o suíço conquistava o primeiro parcial por 6-1 e parecia bem encaminhado para o 52º título da sua carreira.
No entanto, o Nalbandian que víramos nos encontros frente a Rafael Nadal e Novak Djokovic apareceu logo no despontar da segunda partida. O tenista das pampas quebrou o saque do seu credenciado oponente no segundo jogo do set e soube depois gerir muito bem as operações, vencendo esse parcial por 6-3, em grande parte devido ao seu fantástico primeiro serviço e ao reduzido número de erros não forçados.
No parcial decisivo, Federer voltou a deixar-se surpreender nos primeiros jogos e não mais foi capaz de inverter a tendência do jogo, acabando vergado à maior inspiração de Nalbandian, que acabou por ser um justíssimo vencedor.
Este que foi o primeiro título do argentino desde a vitória na edição de 2006 do Estoril Open e apenas o sexto da sua carreira permiti-lhe alimentar ainda a remota esperança de qualificar-se para a Tennis Masters Cup, a relizar em Xangai.
p.s.: artigo retirado do site Livre Indirecto
Estoril Open - Ficámos a saber, na passada quinta-feira, que nem todas as novidades relativas ao Estoril Open são boas. Depois da bomba que foi a confirmação da vinda de Roger Federer ao nosso país, para disputar a edição de 2007 do maior evento tenístico do nosso país, eis que surge um duro rombo às aspirações de crescimento do torneio.
A ATP divulgou uma parte do plano de modernização do circuito masculino de 2009 e o Estoril Open falhou o se grande objectivo, que passava por ficar inserido na categoria dos chamados eventos "500" -que devem o seu nome precisamente aos pontos que atribuem aos vencedores-, passando a ocupar um plano muito secundário no calendário mundial.
Perde João Lagos, perde o país e perdemos nós, os amantes do ténis, que dificilmente veremos, nos próximos anos, jogadores de top-10 a actuar em solo português.
E o motivo para a "desclassificação" do evento português é bem evidente: a falta de infraestruturas. É caso para perguntar aos governantes e autarcas do nosso país: percebem agora a importância das instalações definitivas?
Karlovic à bomba - Ainda na quinta-feira, Ivo Karlovic tornou-se apenas no quarto jogador desde 1991 -ano em que a ATP passou a coleccionar estatísticas sobre a matéria- a ultrapassar a barreira dos 1000 ases numa só época. Tal aconteceu no encontro dos quartos-de-final do torneio de Tóquio, frente ao australiano Lleyton Hewitt. Karlovic "disparou" 25 ases e passou a contar com 1019 esta temporada, um registo que é apenas batido pelos quatro de Goran Ivanisevic, que, aliás, detém o máximo de ases num só época: 1477! A melhor média de serviços directos por jogo, essa, é mesmo posse de Karlovic, cifrando-se nos 20.4. Notável!
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RICOH ATP MatchFacts - 1,000 Aces Club # (Since 1991)
Ano
2007---->Ivo Karlovic (CRO) 1,029 20.4
2004---->Andy Roddick (USA) 1,019 12.5
1998---->Goran Ivanisevic (CRO) 1,065 15.0
1997---->Goran Ivanisevic (CRO) 1,048 14.8
1996---->Goran Ivanisevic (CRO) 1,477 15.4
1994---->Goran Ivanisevic (CRO) 1,169 13.8
1993---->Pete Sampras (USA) 1,011 10.8
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Borg-McEnroe - O sueco e o norte-americano reavivaram uma das mais espectaculares rivalidades do ténis da Era moderna.
Na passada sexta-feira, no torneio de Eindhoven, inserido no circuito mundial de veteranos, Borg e McEnroe voltaram a enfrentar-se, cerca de 26 anos depois do último encontro entre ambos, na final do US Open'81.Tal como nessa partida, McEnroe voltou a levar a melhor, desta feita em dois renhidos tie-breaks: 8-6 e 7-4. O jogo fez as delícias do público presente, que aplaudiu entusiasticamente ambos os intervenientes durante todo o encontro, rendendo uma justa homenagem a estas duas lendas vivas do ténis mundial.
Para gáudio dos fãs da modalidade, mais desafios como este estão previstos para os próximos tempos, agora que Borg regressou ao Black Rock Tour of Champions e McEnroe está para durar.
Leonardo Tavares - O tenista português surpreendeu pela positiva, ao vencer o Porto Open, evento da categoria future dotado com 15000$ em prémios monetários. Num torneio recheado de bons valores do ténis mundial (quatro top-400 estiveram presentes), Leonardo Tavares esteve sempre à altura dos acontecimentos, conquistando, no passado Domingo, o seu primeiro título internacional da carreira. Curiosamente, tal feito foi conseguido à custa do mesmo tenista que o tinha parado na única final que disputara até então (num 10000$ na Bolívia): Cristian Villagran.
Segue-se, agora, o Solverde Tennis Cup, mais um evento future, que se disputa em Espinho, terra natal do tenista português. Espera-se mais uma boa prestação que lhe valha nova subida num ranking mundial em que passou a figurar na 530ª posição, subindo 135 lugares.
Ainda no Porto Open, mas no sector feminino, Catarina Ferreira esteve também em destaque. A tenista portuguesa atingiu a final do evento, acabando por sucumbir frente à mais cotada tenista checa Katerina Vankova, nº 401 mundial.
A escalada de Safin - Marat Safin resolveu aproveitar uma paragem forçada, por lesão, para tentar escalar a sexta montanha mais alta do planeta: Cho-Oyu, na fronteira do Nepal com o Tibete. No entanto, ao fim de menos de duas semanas (das 4 que dura a subida ao cume da montanha), Safin resolveu abortar a aventura, optando por regressar mais cedo do que o previsto aos courts de ténis, nos quais tem feito pouco furor ultimamente. Esperemos que os ares da montanha lhe tenham revigorado a alma e que regresse ao ténis que outrora exibia.
Foi a grande "bomba" da semana tenística, pelo menos no panorama nacional. Graças a João Lagos e à sua equipa, o sonho de trazer Roger Federer a Portugal, para actuar no Estoril Open'08, tornou-se realidade, conferindo, assim, uma nova dimensão à 19ª edição do evento português, sobretudo aos olhos das entidades governamentais, que tantos entraves têm colocado ao natural crescimento do maior torneio de ténis realizado no nosso país.
Ao que tudo indica, o acordo terá sido fechado ainda antes do final do US Open deste ano, durante o qual se intensificaram as negociações com Roger Federer e o seu exigente staff, que já decorriam deste Junho/Julho passado. No entanto, João Lagos optou por manter sigilo sobre esta sua pequena "conquista", escolhendo o timing que mais lhe convinha para divulgá-la, provavelmente atendendo ao seu interesse em solucionar a questão da localização e da cotação do "seu" torneio, já a partir de 2008.
A nós, meros amantes da modalidade, nada mais nos interessa a não ser a possibilidade de, em Abril próximo, ver actuar ao vivo o actual incontestável nº1 do ranking mundial e um dos melhores jogadores da história do ténis.
O português Frederico Gil está, finalmente, de volta às boas prestações em torneios challenger. Esta semana, em Reggio Emilia (35000$), já está nas meias-finais, depois de bater, consecutivamente, o qualifier belga Steve Darcis, o sérvio Viktor Troicki e o espanhol Marc Lopez, que abandonou, por lesão, o encontro dos quartos-de-final. O senhor que se segue é o francês Olivier Patience, o tal que derrotou Nikolay Davydenko no Estoril Open e forçou Novak Djokovic a cinco sets em Roland Garros. O encontro do português poderá ser acompanhado aqui, a partir das 18:30h.
Nota de realce também para um outro português. Rui Machado está de volta aos courts, após um ano a debelar uma lesão, tendo participado no future de Málaga. Em singulares, foi batido na segunda ronda, mas em pares, ao lado de Gonçalo Nicau, conquistou o título. Bom regresso de Rui Machado, que segue agora para Alicante, para participar em mais um future espanhol.
Tempo de regressarmos a esta rúbrica, dedicada a jogadores que andam desaparecidos da ribalta do tenis mundial. Talvez agora que estamos já bem dentro da temporada de relva não seja a altura mais adequada para falar de Martin Verkerk, um tenista que, apesar da sua altura e do seu magnífico serviço, nunca foi capaz de impor-se numa superfície tão rápida. No entanto, havendo tenistas bem mais ilustres para destacar nas imediações do torneio parisiense de Roland Garros, deixei este holandês para o dia que antecede Wimbledon, uma vez que o seu perfil encaixaria no dos bons jogadores de relva. Bem enganador...
Martin Verkerk tardou em aparecer no circuito mundial, fruto da sua carreira universitária, que sempre pôs à frente da carreira desportiva. Os primeiros anos como tenista profissional (é-o desde 1997), foram pautados pelos inúmeros torneios challenger que disputou, sem, contudo, obter resultados de relevo, salvo três ou quatro vitórias. Todavia, foi graças a esses torneios que começou a garantir entrada em torneios de maior gabarito, já em meados da época de 2002. Depois de alguns resultados aceitáveis, foi progredindo no ranking, até atingir o posto 84 com que iniciou o melhor ano da sua carreira: 2003. Nesse ano, vindo do nada, sagrou-se, ainda em Janeiro, vencedor do torneio de Milão, conseguindo uma incrível marca de 109 ases ao longo da semana. Mas o melhor estaria ainda para vir.
Em Abril, em Roland Garros, Verkerk esteve à beira de eliminação no encontro da segunda ronda, frente ao peruano Luís Horna, que eliminara Roger Federer na ronda anterior. O holandês esteve a perder por 5-2 no quarto set (em desvantagem por 2-1 em sets), mas conseguiu salvar três match-points e vencer numa quinta partida desse duelo incrível, para depois iniciar uma caminhada verdadeiramente espantosa -eliminou Carlos Moya e Guillermo Coria-, apenas travada por Juan Carlos Ferrero na final. Nunca antes Verkerk vencera um encontro em torneios do Grand Slam, facto que torna ainda mais memorável esse torneio parisiense de 2003.
No entanto, até ao final do ano não voltaria a sobressair da mesma maneira e, em 2004, teve uma época apenas razoável até ao torneio de Amersfoort, no seu país natal. Aí, conseguiu vencer e parecia estar a querer encaminhar a carreira, quando uma lesão arreliadora no ombro direito o atirou para fora dos courts até ao início desta temporada. A verdade é que, depois do regresso, Verkerk não logrou qualquer vitória (0-9 esta época), apesar de se encontrar no lugar 666 quando no início do presente ano era o nº1533 do ranking ATP.
Uma pena, porque fazem falta ao circuito jogadores tão empolgantes como Verkerk, cujas emoções sempre estão à flor da pele, no bom sentido da expressão.
Uma última nota, a título de curiosidade, vai para o facto do holandês ter passado pelo nosso país, para disputar o Estoril Open, em 2003. Na altura, perdeu na primeira ronda frente ao israelita Harel Levy, fazendo com que poucos se lembrem dessa sua vinda, de tão fugaz que foi.
Para os menos lembrados deste jogador do país das tulipas, poderão ver uma compilação dos bons momentos da sua carreira no vídeo abaixo, ou consultar a sua página na wikipédia.
Esta semana suceder-se-ão os torneios de preparação para o terceiro Grand Slam da temporada, Wimbledon, que decorrerá de 25 de Junho a 8 de Julho nos courts do All England Club.
O torneio de s'Hertogenbosch, na Holanda, é um deles e acolhe tenistas dos circuitos ATP e WTA em simultâneo, uma prática pouco comum, exclusiva de meia-dúzia de torneios, entre os quais se inclui o Estoril Open. De resto, jogar-se-ão também em Nottingham (ATP) e em Eastbourne (WTA) as últimas cartadas na melhor preparação possível para o importante evento que marca o culminar da época de relva.
Em termos de transmissão televisiva, a Eurosport e Eurosport 2 assegurarão os jogos relativos aos torneios de Eastbourne e s'Hertogenbosch, respectivamente, enquanto o torneio de Nottingham poderá ser acompanhado através do site de apostas desportivas bet365 (acesso na barra lateral).
Sétimo dia do torneio e já se nota o aproximar da fase decisiva, porquanto tem vindo a subir a qualidade tenística e o grau de emotividade dos encontros disputados. Com efeito, os espectadores que ontem, um Sábado bem solarengo, típico de Paris, encheram o complexo de ténis de Roland Garros tiveram o privilégio de assistir a excelentes momentos de ténis, ainda que os resultados finais não tenham sido do agrado de muitos. Isto porque os três franceses que ontem se encontravam em prova foram todos eliminados.
Amélie Mauresmo Paul-Henri Mathieu
Olivier Patience
Amélie Mauresmo, Paul-Henri Mathieu e Olivier Patience caíram às mãos de Lucie Safarova, Igor Andreev e Novak Djokovic, respectivamente, ainda que com grande galhardia e deixaram a representação francesa no torneio a cargo apenas de Marion Bartoli. De Mauresmo dizer que foi afectada pela habitual síndrome do "jogar em casa", tendo cometido muitos erros frente a uma inspirada Safarova. Excelente encontro de ténis este, que a checa venceu por 6-4 e 7-6(7-3); quanto a Mathieu, esperava-se maior réplica do francês, mas este esteve muito desconcentrado, a fazer lembrar o Mathieu dos velhos tempos, alternando o muito bom (pancadas explosivas) com o péssimo (erros directos inacreditáveis); no respeitante a Patience, esteve perto de ser a surpresa do dia. Levou Djokovic a cinco sets, mas a dada altura deu a sensação de que poderia ter vencido em quatro. Faltou-lhe um pouco de calma nas alturas decisivas para dar a alegria que tanto aguardavam os franceses. Djokovic revelou fibra de campeão e venceu, mas o francês provou que não foi por acaso que derrotou Davydenko na edição deste ano do Estoril Open, depois de ter ultrapassado o qualifying. Do seu jogo, ressalta à vista a excelente esquerda a uma mão que possui, uma das mais bonitas pancadas do circuito e característica de quase todos os franceses que fazem parte dos circuitos ATP e WTA.
Melhor sorte teve o muito público espanhol, que apenas sofreu uma mini-desilusão no encontro de Oscar Hernandez, derrotado pelo surpreendente veterano sueco, Jonas Bjorkman.
Bjorkman e o gesto que repete após cada vítória
Este, aos 35 anos, tem sido a revelação da prova, não só por esta se jogar naquela que é a sua superfície menos querida -prefere as mais rápidas-, mas também porque tem revelado uma excelente condição física, que já lhe permitiu recuperar por duas vezes de desvantagens de dois sets para seguir em frente. Ontem, teve uma tarefa mais facilitada, vencendo em quatro partidas. De resto, apenas David Ferrer e Albert Montañes caíram, mas às mãos de outros espanhóis, Fernando Verdasco e Rafael Nadal. Carlos Moya seguiu em frente e até Anabel Medina-Garrigues superou a eslovaca Daniela Hantuchova, num encontro fabuloso, disputado no court 2.
Marcos Baghdatis
No outros encontros, destaque para os apuramentos de Marcos Baghdatis e Lleyton Hewitt. O cipriota tem revelado uma solidez e paciência inesperadas que, aliadas ao seu virtuosismo técnico, lhe têm permitido somar vitórias e o fazem sonhar com mais altos voos; o australiano derrotou o sempre difícil finlandês Jarkko Nieminen e tem confronto agendado com o espanhol Rafael Nadal, na próxima ronda. Do lado feminino, as outras principais favoritas seguiram em frente, com destaque para Ana Ivanovic, Svetlana Kuznetsova e Maria Sharapova. Todos os tenistas atrás referidos (dos que lograram apurar-se) garantiram presença nos oitavos-de-final do torneio, uma vez que ontem foi uma jornada sem qualquer encontro para recuperar.
Para amanhã (hoje) são vários os encontros aguardados com expectativa, entre eles o que envolve a portuguesa Michelle Brito, em acção no quadro júnior do torneio. Programa do dia.
Resultados do dia