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Para não variar, a portuguesa Michelle Brito volta a andar nas bocas do mundo. Desta feita, a tenista lusa foi convidada para participar na edição de 2008 do JB Group Classic (ex-"Watsons Water Champions Challenge"), um dos mais prestigiados eventos de exibição do mundo.
Michelle desempenhará o papel de embaixadora do ténis e disputará "apenas" o quadro de pares (a não ser que haja uma desistência!), na companhia da russa Elena Dementieva, 11ª melhor jogadora mundial, substituindo Maria Sharapova, presente apenas em singulares.
O evento contará, então, com a presença de Ana Ivanovic (nº4 mundial), Maria Sharapova (nº5), Anna Chakvetadze (nº6), Venus Williams (nº8), Daniela Hantuchova (nº9), Elena Dementieva, Shuai Peng (nº45), Caroline Wozniacki (nº61) e Michelle Brito (nº292), um elenco de luxo para um evento deste tipo.
As oito jogadoras irão competir num quadro de 8, por eliminatórias. As vencedoras de cada um dos encontros dos quartos-de-final passarão a pertencer ao "Gold Group", sendo que as derrotadas continuam também em prova, mas no "Silver Group". Em ambos os grupos realizar-se-ão três partidas, sempre no esquema de eliminatórias: duas semi-finais e uma final, das quais resultará uma vencedora. Na edição transacta, a retirada Kim Clijsters venceu o "Gold Group", ao passo que Caroline Wozniacki, também presente este ano, arrecadou o troféu no "Silver Group".
A prova decorrerá entre os dias 2 e 5 de Janeiro do próximo ano, no Victoria Park Tennis Stadium, em Hong Kong.
Ainda que que com um timing bastante desadequado, não poderia deixar passar em claro o que de mais importante se passou na última semana, quer nos torneios ATP -Viena, Estocolmo e Moscovo-, quer nos WTA -Moscovo e Banguecoque.
Em terras moscovitas, mandaram dois russos. Nikolay Davydenko, no lado dos homens, e Elena Dementieva, no das senhoras, fizeram do factor casa um trunfo determinante e arrebataram os títulos nos respectivos quadros.
Na final do evento masculino, Davydenko bateu o francês Paul-Henri Mathieu, por 7-6(9-7) e 7-5, confirmando o favoritismo que lhe foi conferido à partida, ao passo que Dementieva se revelou, no torneio feminino, uma agradável surpresa, batendo Serena Williams na final, por 5-7, 6-1 e 6-1 e somando o seu primeiro título em quase cinco meses.
Já em Viena, foi um Novak Djokovic de visual renovado quem naturalmente se sagrou vencedor. Fazendo jus à sua condição de primeiro cabeça-de-série do evento, o sérvio bateu, na final, o suíço Stanislas Wawrinka, com parciais de 6-4 e 6-0. Foi o seu quinto título da temporada.
No outro palco tenístico do ATP, em Estocolmo, o "gigante" Ivo Karlovic conquistou o terceiro ceptro da sua conta pessoal. Na final, o croata derrotou o favorito da casa, Thomas Johansson, por 6-3, 3-6 e 6-1, erguendo o enorme troféu correpondente à vitória no evento sueco.
Por último, no PTT Bangkok Open, na Tailândia, a italiana Flavia Pennetta regressou aos títulos, cerca de 2 anos e meio depois. Num torneio em que derrotou a norte-americana Venus Williams, primeira cabeça-de-série, a tenista transalpina mostrou uma forma impressionante, conquistando com todo o mérito o quarto título da sua carreira.
Quadros finais Moscovo'07 - Masculino, Feminino
Quadro final Estocolmo'07
Quadro final Viena'07
Quadro final Banguecoque'07
Juan Monaco - Aqui há dois meses atrás, quando me pediram características do jogo de Juan Monaco, na altura em que este acabara de vencer em Kitzbühel, fiz uma breve descrição, tendo prognosticado muitas dificuldades em coneguir resultados de relevo nos pisos mais rápidos. O que é facto é que o argentino não só ultrapassou Rafael Nadal em Cincinnati, atingindo os oitavos-de-final, como ainda marcou presença nessa mesma fase neste US Open, perdendo para Novak Djokovic, mas apenas num encontro bem renhido. Surpreendeu-me.
Nadal e Ferrer - Estes dois espanhóis marcaram encontro nos oitavos-de-final do US Open, com a vitória a sorrir ao menos credenciado, num encontro muito bem jogado.
Por alturas do embate, uma história caricata veio à baila. Como é sabido, os espanhóis são grandes apreciadores de jogos de playstation e, em Junho, durante o torneio de Roland Garros, David Ferrer e Rafael Nadal fizeram parceria contra o também espanhol Carlos Moya e o argentino David Nalbandian, num jogo de ténis virtual. Resultado: os dois primeiros perderam e, como castigo, terminaram em cuecas à porta do hotel onde estavam instalados, a cantar e a dançar. Que tipos mais doidos.
Tanto break para quê? - Numa das partidas dos quartos-de-final masculinos deste US Open aconteceu algo muito pouco comum. Decorria o terceiro set do embate Nikolay Davydenko vs. Tommy Haas quando, num período muito estranho, se registaram 5 quebras de serviço consecutivas. Algo nada habitual nos encontros do circuito ATP, ainda para mais nos quartos-de-final de um evento do Grand Slam.
Já no circuito feminino, em especial nos encontros da russa Elena Dementieva, factos como este são já mais normais. Recordo-me de assistir a uma partida, no torneio de Antuérpia de 2005, entre a referida jogadora e a francesa Amélie Mauresmo, na qual houve 10(!) breaks consecutivos. Mauresmo acabou por vencer, por 6-3 e 6-4, mas nesse segundo set apenas o último dos 10 jogos não resultou em quebra de serviço.
À boleia - No decorrer de Agosto, por alturas do torneio de Montréal, Roger Federer ofereceu uma boleia, no seu jacto particular, a Rafael Nadal. Algo que vem realçar o saudável clima existente entre ambos, uma coisa que era impensável para rivais como Jimmy Connors, John McEnroe, Bjorn Borg e Pat Cash.
Resultados do dia 5 - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
p.s.: comentários incluídos nas fotos
A russa Svetlana Kuznetsova conquistou, em New Haven, o seu primeiro título de 2007. Num percurso algo peculiar, Kuznetsova bateu três jogadoras por desistência em rondas consecutivas. Com efeito, Francesca Schiavone (QF), Elena Dementieva (SF) e Agnes Szavay, na final, desistiram no decorrer dos duelos com a primeira cabeça-de-série, com aquela última a abandonar numa altura em que tinha vencido o primeiro set e se encontrava com um break de desvantagem na segunda partida. No mínimo caricato, mas até bastante compreensível se atendermos ao facto de que o US Open está à porta e todos os cuidados são poucos. Ainda assim, os directores dos torneios que antecedem as quatro provas do Grand Slam já manifestaram, naturalmente, o seu desagrado perante as constantes desistências de jogadores, exigindo mais garantias. Recorde-se que, no princípio do ano, em Sydney, o russo Nikolay Davydenko abandonou o seu encontro da primeira ronda, afirmando, na altura, "este torneio não tem importância nenhuma. O Open da Austrália sim, é fundamental na temporada de um tenista de topo", declarações que chocaram muita gente e lhe valeram uma pesada multa.
Depois da dispersão das últimas semanas, com vários torneios a serem disputados simultaneamente, quer no circuito feminino, quer no masculino, esta será uma semana com apenas um torneio ATP e outro WTA. Logicamente, uma descida no número de eventos significa um crescimento a nível da importância dos que se realizam.
Assim, no lado dos homens, teremos o torneio de Montreal, inserido na categoria dos Masters Series, onde se encontram todos os melhores tenistas da actualidade. Roger Federer é o detentor do título e procurará revalidá-lo, mas Rafael Nadal, Novak Djokovic, Andy Roddick ou Lleyton Hewitt também estão à espreita. De saudar, ainda, o regresso ao activo de Andy Murray. O escocês esteve parado cerca de 3 meses, a debelar uma lesão no pulso e procura agora recuperar a sua melhor forma. Poderá encontrar Roger Federer na 3ª ronda, isto se ultrapassar Robby Ginepri e Fabio Fognini no entretanto.
No lado das senhoras, disputar-se-á apenas o Tier II de Los Angeles. Elena Dementieva é a detentora do título, mas Maria Sharapova é quem parte em vantagem para a conquista do troféu. No entanto, uma Ana Ivanovic ou uma Jelena Jankovic, regressadas à competição, poderão ser oponentes de peso e, certamente, ajudarão este torneio a tornar-se num evento bem atraente para o público.
Assim, sim! Depois de dois dias marcados pela chuva, hoje o sol apareceu em força na cidade de Paris. Em contraponto com as anteriores jornadas, hoje jogaram-se 82(!) encontros (7 incompletos) em 18 courts diferentes (ao contrário dos 16 habituais), tivemos Nadal e Federer em acção, houve muito e bom ténis, emoção, supresas, confirmações...enfim, uma verdadeira jornada de ténis, pela qual já muitos suspiravam.
Começando pelo quadro masculino, natural referência aos jogos que envolveram os dois melhores jogadores mundiais e grandes favoritos à conquista da vitória final no torneio. Roger Federer concluiu o seu encontro frente ao "limpa-pára-brisas" Michael Russell, vencendo e convencendo, por 6-4, 6-2 e 6-4, frente a um aguerrido jogador norte-americano que corre muitos quilómetros (milhas, para eles) em cada partida. Com grande classe, Federer transita para a segunda ronda e vai agora defrontar o talentoso francês Thierry Ascione; quanto a Rafael Nadal, o espanhol passou por apuros no seu encontro frente ao promissor argentino Juan Martin del Potro, nomeadamente na primeira partida. O tenista das "pampas" entrou claramente mais motivado, depois de se ter confirmado que Nadal afinal não é imbatível em terra batida, e esteve mesmo muito perto de conquistar um primeiro parcial onde exibiu toda a sua categoria, disparando autênticos mísseis de fundo do court que tornaram muitas das defesas de Nadal inglórias. No entanto, quando serviu para fechar a 5-3, desperdiçou um vólei fácil a 30-30 e permitiu a Nadal reentrar em jogo. O espanhol não mais lhe permitiu qualquer veleidade e, não obstante o exagerado número de erros não forçados (33) que cometeu, venceu, ao cabo de 2h19m, por 7-5, 6-3 e 6-2.
Nos restantes encontros, destaque para as vitórias categóricas do cipriota Marcos Baghdatis (acima, à esquerda) sobre o francês Sebastien Grosjean (6-3, 6-2 e 6-4) e do croata Ivan Ljubicic (à direita) sobre o jogador da casa, Arnaud Clement (6-1, 7-5 e 7-6(7-2)).
No capítulo das surpresas, os vencedores do dia foram o "robot" checo Radek Stepanek, namorado de Martina Hingis (acima, à esq.), que derrotou de forma incrivelmente fácil o chileno Fernando Gonzalez (6-2, 6-2 e 6-4), o "gigante" croata Ivo Karlovic (acima, à dir.), vencedor de um desinspirado James Blake, e o russo Igor Andreev (ao centro), que não fez mais que confirmar o mau momento que atravessa Andy Roddick, derrotando-o por 3-6, 6-4, 6-3 e 6-4. Roddick terá agora de aguardar pela temporada de relva para reentrar no trilho das vitórias.
Não menos meritórias foram as vitórias do renascido checo Bohdan Uhlirach, que esteve ausente dos courts por dois anos, devido a um erro processual do ATP num caso de doping, e do letão Ernest Gulbis, que "humilhou" o veterano Tim Henman (na foto, acima). O jogador britânico está em clara fase descendente de uma carreira onde poderia ter atingido melhores resultados (nomeadamente na relva de Wimbledon) e parece avizinhar-se um fim próximo, talvez já no "seu" Wimbledon, no mês de Junho. Por último, notas de realce para David Nalbandian e Philipp Kohlschreiber. O primeiro, arredado das pistas, por opção, desde há mais de um mês, venceu, em quatro sets o coreano Hyung Taik-Lee e, pese embora a curta temporada de preparação para este torneio, poderá ser um perigoso outsider, dada a sua regularidade e a capacidade de se superar nos grandes eventos; o segundo, venceu o encontro mais longo do dia, por, imagine-se, 17-15(!) na quinta partida. Tal só é possível, porque em Roland Garros não há tie-break na partida decisiva, tal como acontece em Wimbledon e no Open da Austrália.
Passando agora ao quadro feminino, há que dizer que o dia foi bem menos agitado que o masculino. Primeiro, jogaram-se apenas 22 encontros (contra 60 masculinos) e, depois, as principais favoritas seguiram em frente, com excepção da russa Nadia Petrova (foto à esq.), que, claramente limitada em termos físicos por uma arreliadora lesão nas costas, sucumbiu face à agressividade posta em court pela checa Kveta Peschke, perdendo por 5-7, 7-5 e 6-0. Já a sérvia Jelena Jankovic (ao centro), uma das fortes candidatas à vitória final, levou de vencida a francesa Stéphanie Foretz (6-2 e 6-2) e a russa Elena Dementieva (à dir.) impôs-se à teenager alemã Angelique Kerber, por fáceis 6-3 e 6-2.
Para amanhã, espera-se um dia bem mais calmo, agora que está recuperado grande parte do atraso devido às duas jornadas iniciais. Destaque para a entrada em cena de Maria Sharapova e Svetlana Kuznetsova e para os regressos de Justine Henin e Serena Williams ao court, isto no plano feminino. No lado dos homens, natural destaque para o encontro de Roger Federer, o último do dia, no court Phillipe Chatrier. Ordem dos jogos para amanhã, aqui.
Resultados do dia:
A Argentina sagrou-se, este Sábado, vencedora da Arag World Team Cup 2007, autêntico campeonato mundial por equipas, disputado em Dusseldorf, na Alemanha. A equipa argentina, constituída por verdadeiros especialistas em terra batida (Agustín Calleri, Jose Acasuso, Juan Ignacio Chela e Sebastian Prieto), superfície onde se jogou a prova, venceu o grupo em que se encontrava inserida, juntamente com Chile (2º), Estados Unidos e Suécia e derrotou depois a equipa checa, vencedora do outro grupo, na final. Os checos (Tomas Berdych, Jan Hajek, Martin Damm e Jiri Novak) foram incapazes de segurar uma vantagem inicial de 1-0 (vitória de Berdych sobre Chela), permitindo a reviravolta aos argentinos, que conquistaram, assim, o seu terceiro título nesta prova, que se disputa desde 1978. Para mais detalhes, ver todos os resultados desta semana e a galeria de vencedores de todas as edições da prova.
No outro torneio ATP disputado esta semana, o argentino Juan Monaco conquistou o título em Portschach, na Áustria, derrotando o francês Gael Mofils na final, por 7-6(7-3) e 6-0. Uma semana em cheio para os argentinos, que prometem fazer furor em Roland Garros. Quanto a Mofils, depois de um início de temporada de terra batida desapontante no Estoril, parece ter encontrado a melhor forma para abordar com confiança o torneio de Roland Garros.
Na vertente feminina, disputaram-se também dois torneios. Em Instambul a vitória sorriu à russa Elena Dementieva, vencedora da surpreendente Aravane Rezai na final, por 7-6(7-4) e 3-0, desistência.
Por seu lado, uma Anabel Medina-Garrigues em autêntico estado de graça venceu o torneio de Estrasburgo, derrotando a francesa Amelie Mauresmo na final, com parciais de 6-4, 4-6 e 6-4.