. Vindo do nada, ele tudo l...
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David Nalbandian sagrou-se hoje vencedor do Mutua Madrileña Masters Madrid, o penúltimo Masters Series da temporada no circuito ATP. O tenista argentino assinou exibições verdadeiramente brilhantes ao longo de toda a semana, tendo hoje colocado a cereja no topo do bolo, ao derrotar o suíço Roger Federer, na final do evento espanhol.
Num jogo que se antevia bem disputado, face à forma que Nalbandian vinha demonstrando, Federer entrou disposto a resolver as coisas a seu favor e cedo se adiantou no marcador. Dois breaks e 28 minutos depois, o suíço conquistava o primeiro parcial por 6-1 e parecia bem encaminhado para o 52º título da sua carreira.
No entanto, o Nalbandian que víramos nos encontros frente a Rafael Nadal e Novak Djokovic apareceu logo no despontar da segunda partida. O tenista das pampas quebrou o saque do seu credenciado oponente no segundo jogo do set e soube depois gerir muito bem as operações, vencendo esse parcial por 6-3, em grande parte devido ao seu fantástico primeiro serviço e ao reduzido número de erros não forçados.
No parcial decisivo, Federer voltou a deixar-se surpreender nos primeiros jogos e não mais foi capaz de inverter a tendência do jogo, acabando vergado à maior inspiração de Nalbandian, que acabou por ser um justíssimo vencedor.
Este que foi o primeiro título do argentino desde a vitória na edição de 2006 do Estoril Open e apenas o sexto da sua carreira permiti-lhe alimentar ainda a remota esperança de qualificar-se para a Tennis Masters Cup, a relizar em Xangai.
p.s.: artigo retirado do site Livre Indirecto
Breaks - Apenas dois dias depois de se ter registado um fenómeno estranho -breaks sucessivos- para um encontro dos quartos-de-final de um Grand Slam masculino, eis que algo ainda mais estranho, na mesma linha, ocorreu nas meias-finais: 6 quebras de serviço seguidas! Curiosamente, ambos os fenómenos tiveram um denominador comum: Nikolay Davydenko. O russo e o suíço Roger Federer, no seu encontro das meias-finais, trocaram breaks em seis jogos consecutivos e o número só não subiu para 7 (pelo menos), porque Davydenko, afectado pelo complexo de inferioridade que tem para com Roger Federer, não foi capaz de aproveitar mais dois break-points nesse jogo, que eram simultaneamente set-points. Fossem eles pontos normais e a coisa não teria, certamente, ficado por ali.
Carlos Ramos - O juíz português continua em alta. Ainda que sem o mesmo protagonismo a que teve direito no anterior torneio do Grand Slam, Wimbledon, Carlos Ramos tem estado sempre nos grandes momentos. Arbitrou o encontro dos quartos-de-final femininos, entre Justine Henin e Serena Williams e ainda a meia-final Roger Federer vs Nikolay Davydenko, para além de muitos outros em fases mais atrasadas. Um motivo de orgulho para o ténis português.