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Terminada a fase de grupos dos Sony Ericsson Championships, a sensação que fica é a de que o ténis feminino está, de certa forma, nivelado por baixo. É verdade que não é fácil jogar em Madrid, a uma altitude média de 650m, e é também certo que estamos já na recta final da temporada, mas o que é facto é que o ténis que se tem visto por aquelas bandas tem sido, salvo raras excepções, de fraca qualidade.
Sem rivais à altura, após a desistência de Serena Williams no primeiro encontro, Justine Henin tem passeado alguma da sua classe e, sem necessitar de forçar em demasia, venceu os 3 encontros que disputou no grupo amarelo, passando às meias-finais na primeira posição.
A sua adversária será a sérvia Ana Ivanovic, segunda classificada do grupo vermelho, que, ontem, sucumbiu frente a Maria Sharapova na partida que serviu para definir a primeira posição do grupo. Os parciais de 6-1 e 6-2 que o marcador final exibiu são bem elucidativos e demonstram que Sharapova, mesmo tendo estado ausente durante dois meses, não perdeu o comboio das tenistas de topo, ameaçando mesmo vir a sair de Madrid com a vitória final.
Na meia-final, a russa vai defrontar a sua compatriota Anna Chakvetadze, talvez a maior surpresa deste evento. Chakvetadze aproveitou-se da desistência de Serena Williams para marcar pontos e depois, num encontro de capital importância, frente a Jelena Jankovic, não vacilou, vencendo em três partidas e mandando a sua adversária mais cedo para casa.
Para além de Jankovic, ficaram também de fora Svetlana Kuznetsova, Daniela Hantuchova e Marion Bartoli. A primeira foi a maior desilusão da prova, não vencendo qualquer encontro de um grupo onde era a mais cotada; a segunda, deixou boa imagem, mas revelou alguma incapacidade, vencendo apenas uma Kuznetsova já muito desmotivada, depois de derrotada por Ivanovic e Sharapova; a última entrou para substituir Serena Williams e, apesar da vitória contra Jankovic, tão cedo não esquecerá o correctivo (6-0 e 6-0) que Justine Henin lhe aplicou, na única exibição verdadeiramente convincente de uma das jogadoras presentes em Madrid.
Para hoje, estão agendadas as meias-finais destes Sony Ericsson Campionships, sendo que primeiro teremos um duelo totalmente russo, entre Maria Sharapova e Anna Chakvetadze, vindo depois o mais aguardado Justine Henin vs Ana Ivanovic.
Com a vitória alcançada, esta semana, no torneio de Linz, a eslovaca Daniela Hantuchova ganhou o direito a estar presente no Masters feminino, que encerra a temporada do WTA Tour.
Era sabido que Hantuchova não tinha qualquer margem de erro, isto depois de ter abdicado da participação no torneio desta semana, no Canadá, pelo que apenas a vitória no evento austríaco lhe interessava.
A eslovaca não acusou a pressão, exibiu-se em grande nível e foi somando vitórias sobre oponentes de peso -Gisela Dulko, Alona Bondarenko, Nicole Vaidisova e Patty Schnyder-, até garantir o triunfo final e consequente apuramento para o Masters de Madrid, com início marcado para o dia 5 do próximo mês.
Curiosamente, a segunda participação de Hantuchova num Masters -em 2002 perdeu na ronda inaugural, frente a Magdalena Maleeva, quando eram 16 as participantes e o sistema utilizado era o de eliminatórias- foi garantida com o 8º posto do ranking, em igualdade pontual com a russa Maria Sharapova, que teve uma época muito aquém das expectativas. Em virtude da desistência de Venus Williams, lesionada, também Sharapova (9ª classificada) garantiu presença em Madrid, mas não fora a "prenda" da mais velha das irmãs Williams e a russa seria apenas a suplente...por ter jogado menos provas que Hantuchova.
Assim sendo, esse papel foi entregue à francesa Marion Bartoli, que também esteve em bom plano em Linz, sucumbindo frente à finalista Patty Schnyder, nas meias-finais, num encontro em que actuou claramente debilitada fisicamente.
Com o aproximar do final da temporada, quer no circuito masculino, quer no feminino, aquece a luta pelas vagas ainda disponíveis para as respectivas Masters Cup do ATP e WTA Tour.
No lado das senhoras, restam três bilhetes que dão acesso à prova final do calendário, a realizar, este ano tal como no transacto, em Madrid, a partir do próximo dia 15 de Novembro.
Em melhor posição para lá chegar encontram-se a russa Anna Chakvetadze, a norte-americana Venus Williams e a também russa Maria Sharapova, mas Daniela Hantuchova e Marion Bartoli podem ainda ter uma palavra a dizer. E como destas são as únicas, a par de Chakvetadze, em competição actualmente, dependem apenas de si próprias para se poderem juntar ao lote das melhores tenistas do planeta -Justine Henin, Jelena Jankovic, Svetlana Kuznetsova, Ana Ivanovic e Serena Williams já lá estão.
Analogamente, no circuito masculino estão também definidos apenas cinco dos participantes na próxima Masters Cup, a realizar em Xangai. Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic, Nikolay Davydenko e Andy Roddick têm já presença garantida, ao passo que David Ferrer (6º) se encontra próximo de se juntar a este quinteto, ocupando Fernando Gonzalez e Tommy Haas a sétima e oitava posições provisórias.
No entanto, em virtude da realização do Masters Series de Paris, na próxima semana, são ainda 20 os tenistas com possibilidades matemáticas de lá chegar. Cá por mim, apostaria numa classificação final idêntica à provisória antes apresentada, mas jogadores como Richard Gasquet -actua perante o seu público estas duas semanas-, Tomas Berdych, James Blake, ou até mesmo Andy Murray ou David Nalbandian (ambos em boa forma, ultimamente) podem aspirar ainda a mais altos voos.
Portanto, muita emoção em perspectiva para as próximas duas semanas. Para já, nesta, jogar-se-á em São Petersburgo, Lyon e Basileia, no circuito ATP e apenas em Linz no WTA Tour. A não perder!
Quadro São Petersburgo'07 (700000€)
Classificação masculina - ATP Race
Classificação feminina - Sonny Ericson Championships Race
Resultados do dia 5 - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
p.s.: comentários incluídos nas fotos
Depois de uma ausência de 6 semanas, Justine Henin regressou ao activo e logo com uma vitória, no Masters Series de Toronto. A belga mostrou que a derrota surpreendente nas meias-finais de Wimbledon, frente a Marion Bartoli, não a afectou minimamente e exibiu grande supremacia sobre as demais adversárias, acabando por triunfar sem ceder qualquer set ao longo da semana. Na final, a sérvia Jelena Jankovic ainda ofereceu alguma resistência, mas acabou por desaproveitar vantagens em ambos os parciais e cedeu por 7-6(7-3) e 7-5.
Com este título, Justine eleva para seis o número de êxitos em 2007 e cimenta a sua liderança no ranking mundial, partindo com ascendente psicológico para o US Open, quarto Grand Slam da temporada, que terá início na próxima segunda-feira.
A norte-americana Venus Williams sagrou-se vencedora da 131ª edição do torneio de singulares femininos de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, ao derrotar a francesa Marion Bartoli na final, em apenas duas partidas -6-4 e 6-1.
Claramente favorita à partida, Venus cedo tratou de mostrar serviço e adiantou-se no marcador para 3-0, impondo toda a potência do seu jogo e aproveitando um início mais nervoso de Bartoli. No entanto, a francesa recompôs-se e igualou a contenda, mas, mais tarde, aos 5-4, seria incapaz de suster uma aceleração do ritmo por parte da mais velha das irmãs Williams (a outra é Serena), deixando fugir o primeiro set. Esse momento viria a revelar-se fatal, até porque, afectada por um problema no pé, a francesa não mais dispôs de qualquer hipótese de discutir a partida, face a uma Venus claramente inspirada.
Quarto título na prova para a americana, que, assim, regressa aos grandes êxitos, ela que esteve afastada da ribalta durante dois quase dois anos.
Quanto à francesa, tornou-se na grande surpresa do evento, sobretudo depois de derrotar Justine Henin, nas meias-finais, mas foi incapaz de aproveitar esta oportunidade de ouro, que pode ser única na sua carreira.
NOTA: retirado do site Livre Indirecto
No 11º dia da prova londrina de Wimbledon, os franceses estiveram em grande evidência, conquistando importantes vitórias em toda a linha. Com efeito, Marion Bartoli apurou-se para a sua primeira final de um Grand Slam, Richard Gasquet logrou um espantosa reviravolta frente a Andy Roddick e garantiu lugar nas semi-finais masculinas e Arnaud Clement, Michel Llodra (em parceria) e Fabrice Santoro (com Nenad Zimonjic) garantiram acesso também às meias-finais do quadro de pares masculinos. Um dia em cheio para os franceses.
Nos restantes encontros do quadro de singulares masculinos, Rafael Nadal livrou-se com facilidade inesperada de um jogador contra quem sempre sentiu dificuldades: Tomas Berdych. O espanhol revelou-se muito sólido e confiante e acabou com as esperanças do checo em chegar, pela primeira vez, a uma fase ainda mais adiantada da prova; já Novak Djokovic, voltou a disputar uma autêntica maratona frente a Marcos Baghdatis, desta vez de cinco horas, distribuídas por igual número de sets.
Num jogo verdadeiramente espectacular, Baghdatis viu-se a perder por dois sets a zero, mas conseguiu recuperar e igualar a contenda, apenas para ceder por 7-5 numa quinta partida emocionante. Segue em frente o sérvio, mas a grande incógnita será a sua real forma física, depois de mais de nove horas em court nos dois últimos dias. E se para Rafael Nadal, seu adversário nas meias-finais, isso seria normal, para Djokovic talvez seja um fardo muito pesado. Hoje se verá; por fim, o nº1 mundial Roger Federer, voltou a vencer (Juan Carlos Ferrero) e será o adversário de Richard Gasquet. Pouco há a dizer sobre a vitória do suíço, a não ser que cedeu um set, coisa que já não acontecia desde a final do ano passado frente a Rafael Nadal.
Para hoje, muita emoção prevista, com a final feminina a seguir à primeira meia-final masculina (Federer-Gasquet) no court central e a outra meia-final masculina, Nadal-Djokovic, no court 1, tudo a partir das 12h.
O impensável aconteceu. Marion Bartoli (foto) atinge a sua primeira final de um torneio do Grand Slam, nada mais nada menos que à custa da belga Justine Henin, talvez a grande favorita à vitória final, sobretudo depois de derrotar Serena Williams e da queda de Mauresmo frente a Nicole Vaidisova.
No entanto, hoje, no court central do All England Club, os espectadores presentes nas bancadas assistiram atónitos a uma recuperação fabulosa da francesa, assente naquele que talvez tenha sido do melhor e mais regular ténis que jogou em toda a sua vida. A perder por um set (6-1) e um break no segundo parcial, Bartoli aguentou-se muito bem, descomprimiu e começou a jogar tudo aquilo que pode e sabe, conquistando a vitória final, por 1-6, 7-5 e 6-1.
Agora, espera-a Venus Williams que, na outra semi-final do dia, terminou a caminhada triunfante da sérvia Ana Ivanovic. Dois sets (6-2 e 6-4) bastaram para a americana marcar a sexta presença em 8 anos na final do mítico torneio londrino. Será favorita para amanhã, mas atenção a Bartoli, que já demonstrou ténis de altíssimo nível quando não acusa a responsabilidade do momento.
Excluindo o torneio de Birmingham, jogaram-se hoje os encontros relativos às meias-finais dos torneios do circuito mundial, os ATP de Halle e Queen's.
Na Alemanha teremos a final esperada, entre o cipriota Marcos Baghdatis e o checo Tomas Berdych, que se livraram dos seus oponentes em dois sets apenas; em Londres, Andy Roddick e o surpreendente francês Nicolas Mahut garantiram lugar na final de amanhã. O americano tratou de confirmar o favoritismo que lhe era atribuído à partida e deu conta do russo Dmitry Tursunov, ao passo que o francês provou que não foi por acaso que ontem derrotou dois dos melhores jogadores mundiais -Ivan Ljubicic e Rafael Nadal-, tendo conseguido superar o seu compatriota Arnaud Clement, por 6-3 e 7-6(7-4).
De Birmingham, como foi acima referido, as notícias não são as melhores, isto porque ainda está por concluir um encontro relativo aos quartos-de-final. Maria Sharapova, Mara Santangelo e Jelena Jankovic garantiram acesso às meias-finais, mas ainda está por saber quem será a outra semi-finalista, que sairá da partida entre a francesa Marion Bartoli e a eslovaca Daniela Hantuchova. Entretanto, Hantuchova garantiu, com a vitória de hoje sobre a grega Eleni Danilidou, na terceira ronda, o regresso ao "convívio" das 10 melhores tenistas do planeta, quase 4 anos depois.