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Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007

Open da Austrália de cara lavada

Vista exterior da Vodafone Arena, um dos palcos principais do evento australiano

Com o aproximar da nova época, começam já a surgir novidades sobre a mais importante prova disputada nos primeiros meses do calendário tenístico: o Open da Austrália.

Primeiro, veio o anúncio duma nova "política de calor" para fazer frente às altas temperaturas do Verão australiano. Agora mais justas, as novas regras permitem que um jogo já iniciado seja interrompido no final do set em curso, caso os termómetros ascendam aos 40ºC ou mais.

Recorde-se que, em anos anteriores, todos os jogados iniciados com temperaturas inferiores a 40ºC teriam de ser terminados, independentemente destas subirem, por exemplo, aos 50ºC, o que motivou fortes e justificados protestos por parte de jogadores e jogadoras.

Será este o aspecto dos novos courts de Melbourne Park

Depois, foi também anunciada uma mudança no visual do torneio. Os 31 courts do Melbourne Park viram o seu piso alterado para uma nova superfície, Plexicushion, que substituirá a habitual Rebound Ace e assumirá uma nova cor azul.

Ao que dizem, este novo piso (tipo acrílico) garante uma menor retenção de calor e uma velocidade de bola muito semelhante ao seu antecessor, pelo que os jogadores só terão a beneficiar com a alteração. 

Resta aguardar para ver, já a partir do próximo dia 14 de Janeiro.

 

publicado por Morais às 23:10
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Terça-feira, 25 de Setembro de 2007

Suíça afunda-se, Perú e Israel emergem

Fim-de-semana de grandes emoções nos playoff do Grupo Mundial. Nas eliminatórias realizadas, o destaque vai, naturalmente, para a descida da Suíça ao Grupo I da zona Euro-africana, por troca com a República Checa e para as subidas dos surpreendentes Perú e Israel ao Grupo Mundial.

Radek Stepanek conquistou o último ponto para os checos, selando a vitória final da equipa da casa

Em Praga, num duelo de gigantes, checos e suíços lutavam por uma vaga no grupo principal do ténis mundial. Fosse qual fosse o resultado, já era sabido que, na próxima temporada, teremos grandes nomes do ténis masculino a passear classe em courts "secundários". Acabaram por levar a melhor os checos, jogando como verdadeira equipa, tendo Roger Federer sido incapaz de fazer prevalecer a sua qualidade individual, nomeadamente no decisivo par.

Com efeito, as coisas decorreram como o esperado nos singulares, com Roger Federer a vencer os seus dois compromissos individuais -Radek Stepanek caiu em 4 sets e Thomas Berdych em 3- e Stanislas Wawrinka a perder os dois, o último dos quais, frente a Radek Stepanek, decisivo, o que fez do par o jogo mais importante da eliminatória e o principal polo de interesse. Os suíços, valendo-se sobretudo da capacidade de Federer, começaram bem melhor, arrebatando os dois primeiros parciais. No entanto, desperdiçaram a ocasião soberana (match-point) de que dispuseram na terceira partida e os checos Stepanek e Berdych acabaram por operar uma espectacular reviravolta, vencendo esse e os seguintes parciais de uma suada vitória, por 2-6, 5-7, 7-6(9-7), 6-4 e 6-4.

Desta forma, Roger Federer adia mais um pouco a almejada vitória na Taça Davis, uma das lacunas ainda por preencher no seu currículo. E se não era um objectivo primordial, pelo menos por enquanto, o suíço terá de ter muita atenção, porque as oportunidades poderão começar a ser poucas. Não basta querer, até porque sozinho...Federer não faz tudo.

Em Israel, os homens da casa valeram-se do escaldante ambiente no Canada Stadium para derrotar uma forte selecção do Chile. Dudi Sela foi o grande herói dos da casa, vencendo os dois singulares, o último dos quais num épico duelo com Fernando Gonzalez, nº6 mundial.

Mas vamos por partes. A eliminatória começou com um Dudi Sela vs Nicolas Massu e logo aí se viu o que Sela estava a disposto a produzir: ténis atacante, com pancadas poderosas e profundas, e uma capacidade de sofrimento enorme, defendendo tudo o que havia para defender. Massu simplesmente não foi capaz de lidar com tal inspiração e sucumbiu, em apenas quatro parcias.

No entanto, no jogo seguinte, Fernando Gonzalez revelou-se mais eficaz que o seu adversário, Noam Okun, vencendo em quatro partidas e deixando tudo empatado no final do primeiro dia.

O par marcou a eliminatória entre Israel e o Chile

Dada a importância que o par assumia, nomeadamente para os isrelitas, assistiu-se a um duelo de uma intensidade espantosa. De um lado, os especialista Andy Ram e Joanathan Erlych, do outro os campeões olímpicos Fernando Gonzalez e Nicolas Massu. O encontro durou quase cinco horas e apenas ficou decidido aos 10-8 do quinto set...a favor dos israelitas. Fantástico!

Ainda assim, a questão não estava resolvida, dada a força dos chilenos nos singulares. Contudo, Dudi Sela voltou a aparecer em grande e, frente a um Fernando Gonzalez em excelente forma, impôs-se em cinco apertados parciais, aproveitando-se do incondicional apoio do público e de algum cansaço acumulado pelo chileno. Estava feito o 3-1 e selado o apuramento de Israel para o Grupo Mundial, do qual farão parte pela primeira vez, desde 1994.

Festa em Lima, com o apuramento do Perú para o Grupo Mundial

Mais histórico ainda foi o apuramento do Perú. Nunca antes os peruanos haviam estado na primeira linha do ténis mundial, mas graças ao seu melhor jogador, Luís Horna e a um inspirado Ivan Miranda, foram os bielorrussos a descer de divisão. Há que realçar dois aspectos muito importantes para o desfecho da eliminatória: primeiro, a incrível capacidade de superação de Ivan Miranda frente a Max Mirnyi, no primeiro singular, e de Horna frente a Voltchkov, no segundo, operando uma sensacional reviravolta; depois, o piso extremamente lento do Rinconada Country Club, em Lima, claramente desfavorável aos bielorrussos. Mas a Taça Davis funciona mesmo assim e a sorte e o saber  estiveram do lado dos peruanos.

Novak Djokovic festeja efusivamente a vitória sobre a Austrália

Por fim, destaque ainda para as vitórias da Sérvia de Novak Djokovic, frente à Austrália de Lleyton Hewitt e para a despedida em grande de Tim Henman, que contribuiu com duas vitórias, uma no singular e outra no par, para a subida da Grã-Bretanha à primeira divisão.

Abaixo, todos os resultados do playoff do Grupo Mundial da Taça Davis'07. Os perdedores descem à segunda divisão e os vencedores entram no convívio dos grandes.

 

Playoff do Grupo Mundial - Taça Davis'07

Israel vs Chile: 3-2 (Detalhes)

Sérvia vs Austrália: 4-1 (Detalhes)

Áustria vs Brasil: 4-1 (Detalhes)

Perú vs Bielorrússia: 4-1 (Detalhes)

Grã-Bretanha vs Croácia: 4-1 (Detalhes)

República Checa vs Suíça: 3-2 (Detalhes)

Japão vs Roménia: 2-3 (Detalhes)

Eslováquia vs Coreia do Sul: 2-3 (Detalhes)

 

publicado por Morais às 12:40
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Quarta-feira, 11 de Julho de 2007

Wimbledon - Juniores masculinos

Donald Young segura o troféu correspondente à vitória no torneio júnior de Wimbledon

O norte-americano Donald Young venceu o torneio de juniores masculinos de Wimbledon 2007, derrotando, na final, o actual nº1 mundial da categoria, o bielorruso Uladzimir Ignatik. Com parciais de 7-5 e 6-1, a jovem promessa americana impediu Ignatik de repetir a façanha de Gäel Monfils, que, em 2004, conseguiu vencer os torneios juniores de Roland Garros e Wimbledon. Segundo título do Grand Slam da carreira para Young, que venceu também na Austrália, em 2005, quando contava apenas 15 anos de idade.

 

publicado por Morais às 21:31
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Wimbledon - Pares masculinos

Llodra e Clement festejam efusivamente a conquista do torneio de Wimbledon

O par francês Michael Llodra / Arnaud Clement venceu a edição de 2007 do torneio de pares masculinos de Wimbledon. Na final, os franceses bateram os nº1 do ranking mundial, os gémeos Bob e Mike Bryan, por 6-7(5-7), 6-3, 6-4 e 6-4 e tornaram-se no primeiro par totalmnte francês a vencer o torneio britânico, desde 1933, ano em que Jean Borotra e Jaqes Brugnon arrebataram o troféu. Este foi o primeiro título do Grand Slam da carreira de Arnaud Clement, ao passo que Michael Llodra passa a contar com três, pois havia já triunfado no Open da Austrália, em 2003 e 2004, na companhia de Fabrice Santoro.

No referente ao torneio de pares masculinos, uma última nota para a dupla brasileira Marcelo Melo / André Sá, que atingiu surpreendentemente as meias-finais do evento, à custa de algumas exibições brilhantes e de partidas recheadas de emoção. Confesso que estava longe de imaginar algo deste género depois de os ter visto a actuar no último Estoril Open, torneio no qual conquistaram o primeiro título das respectivas carreiras.

 

publicado por Morais às 15:16
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