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Todo o mediatismo em torno da despedida de Tim Henman do circuito ATP acabou por ofuscar um pouco a retirada da argentina Paola Suárez, uma excepcional jogadora que se tornou na primeira sul-americana a ocupar o posto de nº1 mundial de pares, durante 87 semanas, e que figurou ainda no top-10 da mais exigente variante de singulares.
Paola Suárez iniciou a sua carreira profissional em 1994, numa fase em que a argentina Gabriela Sabatini, grande referência do ténis no país das pampas e responsável indirecta pela aposta de Suárez no ténis profissional, se encontrava na curva descendente da sua carreira. Vista como uma possível sucessora de Sabatini, Paola Suárez acabou por não conseguir resultados tão relevantes em singulares, conquistando apenas 4 títulos no circuito WTA e tendo em Roland Garros 2004 a sua melhor prestação num torneio do Grand Slam (meias-finais); em contrapartida, a carreira na variante de pares, em conjunto com Virginia Ruano-Pascual, foi a todos os níveis excepcional, ficando marcada pela conquista de oito provas do Grand Slam -uma no Open da Austrália (2004), quatro em Roland Garros (2001, 2002, 2004 e 2005) e três no Open dos EUA (2002, 2003 e 2004)-, bem como pela vitória no Masters (2003) e pelas diversas finais no All England Club (2002, 2003 e 2006).
Em 2005, após a vitória obtida em Roland Garros, Suarez foi obrigada a parar durante quase um ano, fruto de uma lesão na anca, da qual nunca viria a recuperar totalmente. Aos 30 anos, e depois de 14 temporadas ao mais alto nível, anunciou a retirada e despediu-se do ténis profissional no court 11 do complexo de ténis de Flushing Meadows perante algumas centenas de espectadores que lhe renderam uma merecida homenagem.
#1 - Andre Agassi vs Alex Corretja - 2ª ronda 1995
http://www.youtube.com/watch?v=4oU_RFgFWaU
#2 - Roger Federer vs Andre Agassi - Final 2005
#3 - Rafael Nadal vs Luis Horna - 2ª ronda 2006
http://www.youtube.com/watch?v=oJJng5q8JUk
#4 - Andy Roddick - Juan Ignacio Chela - 4ª ronda 2002
#5 - Lleyton Hewitt vs Richard Gasquet - 4ª ronda 2006
#1 - Roger Federer vs Andre Agassi - Final 2005
#3 - Jaime Yzaga vs Pete Sampras - 2ª ronda 1994
#4 - Roger Federer vs Andre Agassi - Final 2005
#5 - Mary Pierce vs Justine Henin - QF 2005
Enquanto ainda decorre o Open do Canadá, este ano disputado em Montreal -alterna com Toronto-, é boa altura para relembrar o passado recente deste Masters Series. Há dois anos atrás, Rafael Nadal e Andre Agassi foram os finalistas do torneio e, na referida final, protagonizaram momentos de belo ténis. Um deles ficou gravado para a posteridade...! A rever, abaixo.
O português Frederico Gil regressou ao activo esta semana, no que concerne a torneios do circuito mundial. Depois de uma pausa de duas semanas, aproveitada para debelar uma lesão e para tratar de alguns assuntos pessoais, o tenista luso teve uma curta passagem pela Alemanha, mais concretamente pelo campeonato alemão de clubes, antes de rumar a Itália, onde participou no challenger de Trani, na condição de quarto cabeça-de-série. No entanto, apesar do estatuto que possuía, Gil não foi capaz de ultrapassar a segunda ronda, sendo parado pelo argentino Mariano Puerta, o tal que atingiu a final de Roland Garros, em 2005, antes de acusar positivo num controlo anti-doping e ser suspenso por dois anos. De regresso ao activo, o tenista das pampas não deixou créditos em mãos alheias e superou o português em apenas dois parciais, 6-3 e 7-5.
Entretanto, Frederico Gil rumou já até São Marino, onde participará num challenger local, de 100000$, mas agora na condição de último tenista qualificado directamente para o quadro principal. Na primeira ronda defronta o chileno Adrian García, recente finalista dos Jogos Pan-Americanos e, caso vença, poderá encontrar Potito Starace, o tenista mais cotado da grelha, na segunda ronda. Vida difícil para o português.
O norte-americano Donald Young venceu o torneio de juniores masculinos de Wimbledon 2007, derrotando, na final, o actual nº1 mundial da categoria, o bielorruso Uladzimir Ignatik. Com parciais de 7-5 e 6-1, a jovem promessa americana impediu Ignatik de repetir a façanha de Gäel Monfils, que, em 2004, conseguiu vencer os torneios juniores de Roland Garros e Wimbledon. Segundo título do Grand Slam da carreira para Young, que venceu também na Austrália, em 2005, quando contava apenas 15 anos de idade.
Duas notas ainda relativamente ao torneio de Wimbledon. A primeira diz respeito ao árbitro da final, que, por lapso, não referi. A verdade é que, uma vez mais, tivemos um árbitro português a arbitrar uma final masculina do torneio lodrino. E, para se ter uma noção da importância deste facto, refira-se que Carlos Ramos, o árbitro da final de Domingo entre Roger Federer e Rafael Nadal, foi apenas o terceiro estrangeiro a arbitrar uma final em solo britânico. Os anteriores haviam sido Jorge Dias, outro conceituado árbitro português, em 2001, e um australiano, no passado ano de 2005. Uma prova de que o sector da arbitragem está bem e recomenda-se, no ténis português, contrariamente ao que se passa com tantos outros sectores, fracamente apoiados e, consequentemente, com poucos casos de sucesso. O jornal O Jogo, na sua edição de hoje, traz uma interessante reportagem sobre este árbitro português, residente em França. Merece ser lida.
A outra nota tem a ver com os melhores tenistas juniores no torneio de Wimbledon. Na altura em que referi Nuno Marques como o outro português a ter atingido os quartos-de-final de Wimbledon, para além de Gastão Elias, deixei uma nota relativa a Cunha e Silva, antigo nº1 mundial da categoria, por pensar que este também tivesse atingido igual fase nesse torneio do Grand Slam. No entanto, como não vinha referenciado no jornal O Jogo, deixei passar. Hoje, o referido jornal publicou uma nota, dando conta de que também João Cunha e Silva atingiu os QF em Wimbledon, repondo a verdade dos factos e fazendo justiça para com um dos mais sonantes nomes do ténis luso dás últimas décadas.
Ao cabo de cinco dias de votação, foi este o resultado parcial a que chegámos. Digo parcial, porque, embora tenha de retirar a poll da página do blog, por força dos reajustamentos a fazer na mesma, ela voltará mais tarde, numa altura em que entrarmos no circuito de hardcourt do Verão norte-americano.
Com efeito, quase metade dos leitores votantes, escolheram a terra batida como o seu piso preferido e como aquele que potencia o melhor ténis. De facto, o "pó-de-tijolo" tem particularidades muito interessantes. É a superfície que propicia as longas trocas de bola e aquela em que mais rapidamente se pode mudar de uma situação de defesa do ponto para uma posição de conquista do mesmo. E talvez seja essa mesmo a beleza do ténis em terra batida, essa incerteza sobre o vencedor do ponto até que a bola bata pela segunda vez no solo, no lado de um dos jogadores. Rafael Nadal que o diga, ele que não dá por perdido nenhum ponto, conseguindo reviravoltas que têm tanto de inesperadas, como de espectaculares. Para confirmá-lo, veja-se o vídeo abaixo, demonstrativo daquilo que se disse acima. Nem todos podem fazê-lo, é certo, mas há quem o consiga e nós, espectadores, agradecemos.
Em suma, a terra batida, como superfície, leva vantagem sobre as demais e, ainda que a isso não seja alheio o facto de termos acabado de sair de uma longa temporada de terra batida, não será fácil destroná-la desse posto cimeiro, atendendo aos inúmeros fãs com predilecção pelo ténis nessa superfície mais lenta.
Rafael Nadal - Roland Garros 2005
Na sequência do post intitulado "Ténis em relva", resolvi-me a partilhar mais alguns vídeos de bons pontos disputados em relva, no caso, no torneio de Queen's 2005. Todos eles estão no "meu" arquivo já desde há algum tempo, sendo que provieram do site da ATP, que todas as semanas elege um ponto da semana. Divirtam-se!
Andy Murray
Andy Roddick
Karol Beck