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Sexta-feira, 21 de Setembro de 2007

O adeus de Morariu

Corina Morariu, no US Open'07, o torneio da despedida

Despediu-se dos courts a protagonista de um dos mais impressionantes comebacks do ténis mundial.

Depois de se ter tornado profissional, em 1994, aos 16 anos, Corina Morariu viveu algumas épocas de sucesso pessoal, sobretudo na variante de pares, chegando a vencer o mítico torneio de Wimbledon, em 1999, ao lado da sua "irmã" Lindsay Davenport, e a atingir o posto de nº1 do ranking mundial.

No entanto, em 2001, começaria o maior pesadelo da sua vida. Em Maio desse ano, foi-lhe diagnosticada leucemia em estado avançado, pelo que teve de iniciar tratamento imediato, pendurando temporariamente (na altura não se suspeitava se o seria efectivamente) as raquetes. Lutou arduamente, durante um ano, para ultrapassar a doença e, finalmente, acabou por consegui-lo, arranjando ainda forças para regressar ao circuito mundial e, dessa forma, "retribuir todo o carinho e apoio que foi manifestado por colegas e amigos". Uns meses depois, em Setembro de 2002, actuaria numa sessão nocturna do US Open, num Arthur Ashe repleto e seria ovacionada por milhares de espectadores, naquela que a própria atleta descreve como "a mais bela memória" que leva da sua passagem pelo mundo do ténis.

Em Setembro deste ano, e depois de 5 épocas em que quase só actuou na variante de pares, com algum sucesso, resolveu pôr fim a uma carreira que começava a ser fustigada pelas constantes lesões. Despediu-se, nos quartos-de-final do torneio de pares femininos do US Open, frente ao seu público querido. Para trás ficam 12 épocas de profissionalismo, um título de singulares e treze de pares e uma bela lição de vida.

 

publicado por Morais às 20:01
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Segunda-feira, 10 de Setembro de 2007

A despedida de Paola Suárez

Paola Suarez despediu-se do ténis profissional

Todo o mediatismo em torno da despedida de Tim Henman do circuito ATP acabou por ofuscar um pouco a retirada da argentina Paola Suárez, uma excepcional jogadora que se tornou na primeira sul-americana a ocupar o posto de nº1 mundial de pares, durante 87 semanas, e que figurou ainda no top-10 da mais exigente variante de singulares.

Paola Suárez iniciou a sua carreira profissional em 1994, numa fase em que a argentina Gabriela Sabatini, grande referência do ténis no país das pampas e responsável indirecta pela aposta de Suárez no ténis profissional, se encontrava na curva descendente da sua carreira. Vista como uma possível sucessora de Sabatini, Paola Suárez acabou por não conseguir resultados tão relevantes em singulares, conquistando apenas 4 títulos no circuito WTA e tendo em Roland Garros 2004 a sua melhor prestação num torneio do Grand Slam (meias-finais); em contrapartida, a carreira na variante de pares, em conjunto com Virginia Ruano-Pascual, foi a todos os níveis excepcional, ficando marcada pela conquista de oito provas do Grand Slam -uma no Open da Austrália (2004), quatro em Roland Garros (2001, 2002, 2004 e 2005) e três no Open dos EUA (2002, 2003 e 2004)-, bem como pela vitória no Masters (2003) e pelas diversas finais no All England Club (2002, 2003 e 2006).

Em 2005, após a vitória obtida em Roland Garros, Suarez foi obrigada a parar durante quase um ano, fruto de uma lesão na anca, da qual nunca viria a recuperar totalmente. Aos 30 anos, e depois de 14 temporadas ao mais alto nível, anunciou a retirada e despediu-se do ténis profissional no court 11 do complexo de ténis de Flushing Meadows perante algumas centenas de espectadores que lhe renderam uma merecida homenagem.

 

 

publicado por Morais às 21:59
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Terça-feira, 10 de Julho de 2007

Wimbledon - Notas finais

Duas notas ainda relativamente ao torneio de Wimbledon. A primeira diz respeito ao árbitro da final, que, por lapso, não referi. A verdade é que, uma vez mais, tivemos um árbitro português a arbitrar uma final masculina do torneio lodrino. E, para se ter uma noção da importância deste facto, refira-se que Carlos Ramos, o árbitro da final de Domingo entre Roger Federer e Rafael Nadal, foi apenas o terceiro estrangeiro a arbitrar uma final em solo britânico. Os anteriores haviam sido Jorge Dias, outro conceituado árbitro português, em 2001, e um australiano, no passado ano de 2005. Uma prova de que o sector da arbitragem está bem e recomenda-se, no ténis português, contrariamente ao que se passa com tantos outros sectores, fracamente apoiados e, consequentemente, com poucos casos de sucesso. O jornal O Jogo, na sua edição de hoje, traz uma interessante reportagem sobre este árbitro português, residente em França. Merece ser lida.

A outra nota tem a ver com os melhores tenistas juniores no torneio de Wimbledon. Na altura em que referi Nuno Marques como o outro português a ter atingido os quartos-de-final de Wimbledon, para além de Gastão Elias, deixei uma nota relativa a Cunha e Silva, antigo nº1 mundial da categoria, por pensar que este também tivesse atingido igual fase nesse torneio do Grand Slam. No entanto, como não vinha referenciado no jornal O Jogo, deixei passar. Hoje, o referido jornal publicou uma nota, dando conta de que também João Cunha e Silva atingiu os QF em Wimbledon, repondo a verdade dos factos e fazendo justiça para com um dos mais sonantes nomes do ténis luso dás últimas décadas.

 

publicado por Morais às 20:53
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