. Moya vence pela 5ª vez em...
Despediu-se dos courts a protagonista de um dos mais impressionantes comebacks do ténis mundial.
Depois de se ter tornado profissional, em 1994, aos 16 anos, Corina Morariu viveu algumas épocas de sucesso pessoal, sobretudo na variante de pares, chegando a vencer o mítico torneio de Wimbledon, em 1999, ao lado da sua "irmã" Lindsay Davenport, e a atingir o posto de nº1 do ranking mundial.
No entanto, em 2001, começaria o maior pesadelo da sua vida. Em Maio desse ano, foi-lhe diagnosticada leucemia em estado avançado, pelo que teve de iniciar tratamento imediato, pendurando temporariamente (na altura não se suspeitava se o seria efectivamente) as raquetes. Lutou arduamente, durante um ano, para ultrapassar a doença e, finalmente, acabou por consegui-lo, arranjando ainda forças para regressar ao circuito mundial e, dessa forma, "retribuir todo o carinho e apoio que foi manifestado por colegas e amigos". Uns meses depois, em Setembro de 2002, actuaria numa sessão nocturna do US Open, num Arthur Ashe repleto e seria ovacionada por milhares de espectadores, naquela que a própria atleta descreve como "a mais bela memória" que leva da sua passagem pelo mundo do ténis.
Em Setembro deste ano, e depois de 5 épocas em que quase só actuou na variante de pares, com algum sucesso, resolveu pôr fim a uma carreira que começava a ser fustigada pelas constantes lesões. Despediu-se, nos quartos-de-final do torneio de pares femininos do US Open, frente ao seu público querido. Para trás ficam 12 épocas de profissionalismo, um título de singulares e treze de pares e uma bela lição de vida.
Depois de 1996, 2001, 2002 e 2003, o espanhol Carlos Moya voltou a triunfar no torneio croata de Umag. De regresso à boa forma, o espanhol fez valer os seus créditos e derrotou, na final, o também veterano Andrei Pavel. Dois parciais apenas, de 6-4 e 6-2, chegaram para que Moya conquistasse o primeiro título da temporada e o seu nível de jogo foi mesmo comparado ao que exibiu um 1998 e 1999, no período áureo da sua carreira, quando se tornou nº1 mundial, após uma vitória em Roland Garros.
Esta conquista garantiu, também, que este é o oitavo ano consecutivo em que Moya conquista pelo menos um título e o 12º nos últimos 13 anos em que tal acontece. Valeu-lhe, igualmente, um cheque de 55000€, bem como o acesso ao top-20 (18º) do ranking mundial.