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Depois de uma semana atípica, o mundo do ténis está de regresso à normalidade. Aproveitando os deslizes de Rafael Nadal e Novak Djokovic, logo na jornada inaugural, Roger Federer teve um tranquilo passeio no Masters Series de Cincinnati, EUA, apenas passando por apuros no renhido embate - 6-3, 6-7(7) e 7-6(1) - das meias-finais, frente a Lleyton Hewitt.
Domingo, na partida decisiva, "cilindrou" o norte-americano James Blake, por 6-1 e 6-4 e conquistou o 50º título da sua próspera carreira, tornando-se no quinto mais jovem jogador (26 anos e 11 dias) a consegui-lo, logo atrás de Bjorn Borg (23 anos e 7 meses), Jimmy Connors (23 anos e 11 meses), John McEnroe (25 anos e 2 meses) e Ivan Lendl (25 anos e 7 meses), respectivamente. E se a presença nesta lista só por si já impõe respeito, maior relevo ganha o feito quando nos apercebemos que metade dos títulos foram conquistados em Masters Series (14) ou Grand Slams (11). Notável!
Com este triunfo, Federer embolsou a módica quantia de 300000€ e garantiu a vitória no US Open Series - circuito de torneios de hardcourt americanos -, facto que lhe permitirá dobrar a quantia que amealhar com a participação no US Open, quarto Grand Slam da temporada, com início marcado para o próximo dia 27 de Agosto.
p.s.: artigo também publicado no Livre Indirecto
No decorrer da semana tenística, mais houve para além dos simples e habituais encontros de ténis. De facto, neles e fora deles, registaram-se alguns episódios engraçados, dignos de registo aqui no blog.
Começando pelas senhoras, a dada altura da partida final do torneio de Stanford, a russa Chakvetadze ficou impossibilitada de responder a uma bola da adversária. Vejam porquê, abaixo. A ocorrência caricata foi aceite pela simpática russa com boa disposição e não perturbou nem um pouco a caminha vitoriosa que levava.
Ainda nos EUA, mas já no torneio de Indianapolis, o jovem Sam Querrey bateu um recorde: o do número consecutivo de ases. Com os 10(!) seguidos que conseguiu no encontro dos quartos-de-final, frente ao seu compatriota James Blake, tão cedo não verá superada esta proeza, totalmente inesperada no contexto do ténis actual, muito menos propenso para os tenistas portadores do "serviço-bomba".
A série magnífica começou no último ponto do tie-break do primeiro set, tendo prosseguido nos segundo e quarto jogos do segundo parcial (vencidos em branco) e terminado no segundo ponto do sexto jogo, no qual cometeu uma dupla-falta. No entanto, Querrey voltou a sacar mais dois ases nos dois pontos seguintes, o que perfez uma incrível soma de 12 ases em 13 pontos de serviço. No final, a vitória acabou mesmo por sorrir ao mais novo dos americanos, por 7-6(8-6), 6-7(4-7) e 7-6(7-4), num encontro onde houve apenas um break-point, salvo por James Blake. Notável!
Por fim, também na Croácia houve histórias para contar e a mais curiosa envolveu o carismático sérvio Novak Djokovic. Depois da surpreendente derrota que averbou, na ronda inaugural, frente ao compatriota Viktor Troicki, "Nole" foi acusado, por alguma imprensa croata, de ter perdido por ter sido incapaz de recuperar de uma noite de farra. Segundo os jornais daquele país, Djokovic ter-se-á envolvido numa orgia com as hospedeiras do torneio. Verdade ou não, certo é que a bizarra história foi já dementida pelo seu pai, que diz que "tudo não passa de uma grande mentira".
Ir vendo os seus mais directos concorrentes cairem face a oponentes de menor gabarito e cumprindo com a sua obrigação, até chegar ao título. Foi esta a receita para o primeiro triunfo de Dmitry Tursunov esta temporada, no torneio de Indianapolis. Num quadro onde poderia defrontar nomes como Robby Ginepri, James Blake e Andy Roddick, todos a actuar em casa e com pretensões em chegar ao título, o russo bem pode agradecer a sorte com que foi bafejado, uma vez que, ao invés destes, defrontou o desconhecido japonês Rei Nikishori, o poderoso americano Sam Querrey e o surpreendente canadiano Frank Dancevic, este último na final do torneio. Dancevic teve uma semana de sonho, tornando-se no primeiro canadiano a atingir uma final ATP desde a vitória de Greg Rusedski, entretanto naturalizado inglês, em Seul'95. No entanto, o tenista canadiano não foi capaz de contrariar o jogo de Tursunov, que, assim, arrebatou o segundo título da carreira e o primeiro do ano, o que lhe valeu um cheque de 73000€ e uma subida de quatro posições no ranking ATP, para a 26ª. Quanto a Dancevic, esse, ficou-se pelos 42800€ em ganhos monetários, mas conseguiu subir da 109ª para a 92ª posição da hierarquia masculina.
O checo Radek Stepanek, noivo da tenista suíça Martina Hingis, está de volta aos sucessos que o fizeram, a dada altura da época passada, ascender ao oitavo lugar do ranking mundial. Hoje, na final do torneio de Los Angeles, venceu o favorito da casa, James Blake, em três parcias: 7-6(9-7), 5-7 e 6-2. Foi o segundo título da carreira de Stepanek, que esteve em risco de não voltar a jogar, devido ao facto de ter deslocado uma vértebra, na zona do pescoço, que lhe afectou o movimento do seu braço direito. Mas o checo soube ultrapassar essa fase difícil da sua vida e parece estar agora de novo no bom caminho. Assim se espera.
Estão a chegar ao fim os torneios ATP desta semana, disputados em Estugarda, Amesterdão e Los Angeles.
Na Alemanha, o grande favorito à partida, Rafael Nadal, foi confirmando as expectativas e derrotando adversário após adversário até chegar à final de hoje, na qual defrontará o suíço Stanislas Wawrinka. Nadal venceu 92 das últimas 93 partidas jogadas em terra batida e não será fácil a Wawrinka causar uma surpresa, mas convém relembrar os atributos deste jogador neste tipo de pisos, ele que foi campeão júnior em Roland Garros, no ano de 2003.
Na Holanda, teremos uma das finais mais surpreendentes de sempre num torneio ATP. Frente-a-frente estarão o austríaco Werner Eschauer e o belga Steve Darcis. Eschauer procura, aos 33 anos, conquistar o seu primeiro título ATP, sendo que nunca antes esteve perto sequer de o conseguir, e Darcis, que ainda há um mês perdeu com Frederico Gil num challenger italiano, tenta recomeçar uma carreira que prometeu muito mas que nunca rendeu nada, nem mesmo uma vitória numa partida de nível ATP. Pois bem, ambos têm aqui uma oportunidade única para atingir a glória nas respectivas carreira e tudo farão, certamente, para o conseguir.
Por fim, em Los Angeles, James Blake e Radek Stepanek defrontar-se-ão na grande final, após terem derrotado, respectivamente, Hyung-Taik Lee e Nicolas Kiefer (por desistência deste). Blake procura regressar aos grandes momentos neste Verão americano, depois de uma larga fase muito apagada da época e Stepanek busca o segundo título da sua carreira, ele que dará o nó com a suíça Martina Hingis em breve.
Assim, excluindo o jogo de Nadal, temos jogos de desfecho imprevisível para este Domingo, dia das finais dos torneios ATP.
Em dia de actuação de Tim Henman, todas as orações britânicas lhe foram úteis para levar de vencida o espanhol Carlos Moya. Este fã incondicional muito sofreu, mas pôde sorrir no final.
Depois de muita luta, Henman venceu por 13-11 na quinta partida e garantiu acesso à segunda ronda.
Os dois jogadores cumprimentam-se amigavelmente no final da contenda, num gesto de grande desportivismo.
Quem também esteve na ordem do dia foi Rafael Nadal. O espanhol tornou fácil o encontro da primeira ronda frente ao americano Mardy Fish, vencendo em três sets.
Imagem típica dos jogos de Nadal. Um gesto que o espanhol repete, consecutivas vezes, antes de executar o golpe de serviço.
Marat Safin venceu também e está na segunda ronda, certamente com o pensamento na possível partida da terceira, contra Roger Federer.
Lleyton Hewitt demonstrou toda a sua garra e derrotou o tenista da casa Richard Bloomield. O australiano é um sério candidato à vitória final no torneio, ele que já venceu no All England Club, em 2002.
Novak Djokovic revelou também excelente forma e pode ser um perigoso outsider.
O francês Nicolas Mahut, que esteve muito próximo de vencer o torneio de Queen's, averbou mais uma vitória, desta feita frente ao seu compatriota Arnaud Clement. Quatro sets bastaram para somar a quarta vitória nesta etapa do Grand Slam, uma vez que vem do torneio de qualificação.
Jonas Bjorkman, semi-finalista da edição transacta, derrotou o espanhol Fernando Vicente e segue também em frente.
James Blake executa um excelente vólei. Talvez tenha estado aqui a chave do sucesso no jogo com o russo Igor Andreev. Pelo menos no vólei esteve bem melhor. Venceu por 6-3, 6-4 e 6-4.
Igor Andreev tentando imitar Boris Becker. Sem sucesso.
Maria Sharapova estreou-se hoje num torneio que venceu há três anos atrás. Conseguirá repetir o feito?
Hoje teve tarefa relativamente fácil, mas tempos mais duros se avizinham.
Por último, Venus Williams também segue para a ronda seguinte, mas o seu jogo esteve longe da perfeição, tendo sofrido muito para derrotar a russa Kudryavtseva. Mau augúrio?
Resultados do dia:
Disputaram-se hoje os encontros relativos à 2ª ronda dos torneios ATP de Halle (Alemanha) e Queen's (Inglaterra) e do torneio WTA de Birmingham (Inglaterra).
Em Halle, destaque para os apuramentos de Tomas Berdych, Mikhail Youzhny e James Blake, grandes favoritos à vitória final, sobretudo depois da desistência do suíço Roger Federer, habitual grande dominador desta temporada de relva; em Londres, notas de realce para Jo-Wilfried Tsonga, que eliminou o detentor do título, o australiano Lleyton Hewitt, em dois tie-breaks, e para o espanhol Rafael Nadal e o sérvio Novak Djokovic, que mostraram estar perfeitamente adaptados à relva, depois de um extenso período de competição na desgastante temporada de terra batida; por fim, em Birmingham, os jogos de Maria Sharapova, Jelena Jankovic e Daniela Hantuchova dominaram as atenções, sendo que todas elas lograram apurar-se para os oitavos-de-final do torneio.
Finalmente, o português Gastão Elias, que compete em terras de sua majestade num torneio júnior que reúne os melhores do mundo, venceu hoje o britânico Gram Dyce, por 6-3 e 6-0 e garantiu presença na segunda ronda do torneio.
Resultados do dia: