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A experiente francesa Nathalie Dechy e a russa Dinara Safina foram as grandes vencedoras do torneio de pares femininos do Open dos EUA de 2007. A jogar em parceria pela primeira vez, a dupla franco-russa mostrou-se impararável ao longo de todo o torneio, tendo batido, na final, Yung-Jan Chan e Chia-Jung Chuang, oriundas de Taiwan, por fáceis 6-4 e 6-2.
Para Dechy foi o renovar de um título que conquistara já em 2006, enquanto Safina se estreou a vencer em Flushing Meadows, ela que, na edição transacta, fora finalista vencida.
O austríaco Julian Knowle e o sueco Simon Aspelin sagraram-se vencedores do torneio de pares masculinos da edição de 2007 do Open dos EUA. A dupla 10ª cabeça-de-série bateu, na final, os checos Lukas Dlouhy e Pavel Vizner, 9ª, por 6-4 e 7-5 e ambos os jogadores conquistaram o seu primeiro título do Grand Slam. Cada um levará para casa uma réplica do troféu, bem como 150000€ em prémios monetários.
Breaks - Apenas dois dias depois de se ter registado um fenómeno estranho -breaks sucessivos- para um encontro dos quartos-de-final de um Grand Slam masculino, eis que algo ainda mais estranho, na mesma linha, ocorreu nas meias-finais: 6 quebras de serviço seguidas! Curiosamente, ambos os fenómenos tiveram um denominador comum: Nikolay Davydenko. O russo e o suíço Roger Federer, no seu encontro das meias-finais, trocaram breaks em seis jogos consecutivos e o número só não subiu para 7 (pelo menos), porque Davydenko, afectado pelo complexo de inferioridade que tem para com Roger Federer, não foi capaz de aproveitar mais dois break-points nesse jogo, que eram simultaneamente set-points. Fossem eles pontos normais e a coisa não teria, certamente, ficado por ali.
Carlos Ramos - O juíz português continua em alta. Ainda que sem o mesmo protagonismo a que teve direito no anterior torneio do Grand Slam, Wimbledon, Carlos Ramos tem estado sempre nos grandes momentos. Arbitrou o encontro dos quartos-de-final femininos, entre Justine Henin e Serena Williams e ainda a meia-final Roger Federer vs Nikolay Davydenko, para além de muitos outros em fases mais atrasadas. Um motivo de orgulho para o ténis português.
É verdade que foram poucas as partidas verdadeiramente interessantes no torneio feminino. O desiquilíbrio entre as jogadoras é notório e origina, nas rondas inaugurais, partidas curtas e, ainda assim, algo aborrecidas. Desta forma, apenas na recta final do evento os espectadores tiveram oportunidade de assistir a bom ténis. E logo com duas partidas realmente fantásticas. Curioso, ou talvez não, Justine Henin e as irmãs Williams foram as protagonistas, elas que são quem verdadeiramente anima o circuito WTA, protagonizando duelos muito intensos e bem jogados. Abaixo, deixo alguns dos melhores pontos jogados em todo o torneio, vindos directamente da partidas das meias-finais entre Henin e Venus, a mais velha das irmãs Williams. De encher o olho...
Quase quatro anos depois de ter conquistado, na Austrália, o seu último título do Grand Slam que não Roland Garros, Justine Henin voltou a impor-se nos pisos rápidos de Flushing Meadows e conquistando o seu sétimo título em provas daquela categoria.
Num percurso altamente elogiado em todos os quadrantes da modalidade, Henin dominou todas as adversárias que lhe surgiram no caminho em apenas duas partidas, tendo as vitórias sobre as irmãs Williams, nos quartos e meias-finais, sido a prova cabal da sua superioridade.
Ontem, já na final, Svetlana Kuznetsova revelou-se impotente e, mesmo sem ter jogado mal, encaixou dois parciais bem duros -6-1 e 6-3-, fruto do desempenho excepcional da belga em todos os capítulos tecnico-tácticos do jogo.
Com esta vitória no Open dos EUA, Justine Henin amealhou mais 1 milhão e 100 mil euros para a sua conta pessoal e reforçou a liderança na hierarquia mundial feminina, detendo agora quase 1500 pontos de vantagem sobre a sua adversária da final de ontem.
p.s.: adaptado do artigo publicado no site Livre Indirecto
Final masculina: Roger Federer vs Novak Djokovic
Depois de um início menos conseguido, Djokovic impôs todo o seu ténis, frente ao espanhol David Ferrer, garantindo o apuramento para a sua primeira final de um torneio do Grand Slam.
Ferrer não foi capaz de contrariar o jogo de Djokovic e isso ficou bem patente no resultado final: 6-4, 6-4 e 6-3.
Na outra meia-final, entre Roger Federer e Nikolay Davydenko, assistimos ao mesmo de sempre. Um Davydenko a prometer muito, mas a fraquejar sempre que era preciso resolver. Acaba por tornar-se irritante o complexo de inferioridade que o russo tem quando defronta Federer. E o problema é que não é só ele. Que tal uns conselhos de Nadal?
Cabisbaixo. Davydenko entregou o ouro ao bandido quando teve oportunidade de fechar a terceira partida. Décima derrota em outros tantos confrontos com Federer.
A verdadeira estrela do dia. Justine Henin venceu, tal como se esperava, o título feminino. Os parciais de 6-1 e 6-3 com que brindou a russa Svetlana Kuznetsova atestam a superioridade da nº1 mundial.
Resultados do dia - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
Final Feminina : Justine Henin vs Svetlana Kuznetsova
Justine Henin derrotou, ontem, a norte-americana Venus Williams e volta a marcar presença na final do US Open. A do ano passado perdeu-a, mas este ano é claramente favorita.
Num jogo equilibrado, Williams acabou por ceder na recta final de ambos os parciais, sucumbindo, ao cabo de 1:59h, por 7-6(7-2) e 6-4.
Na outra semi-final, Svetlana Kuznetsova operou uma excelente reviravolta, depois de perder o primeiro set (3-6). Venceu os dois seguintes, por duplo 6-1. Agora tentará repetir o êxito de 2004, neste mesmo torneio.
Anna Chakvetadze ficou muito perto de atingir a sua primeira final de um torneio do Grand Slam e colocar a cereja no topo do bolo que foi a campanha de Verão americana. Ainda assim, com apenas 20 anos, tudo indica que terá um futuro bem risonho, com muitas finais de Grand Slam pela frente.
Resultados do dia 12 - Singulares Femininos
Juan Monaco - Aqui há dois meses atrás, quando me pediram características do jogo de Juan Monaco, na altura em que este acabara de vencer em Kitzbühel, fiz uma breve descrição, tendo prognosticado muitas dificuldades em coneguir resultados de relevo nos pisos mais rápidos. O que é facto é que o argentino não só ultrapassou Rafael Nadal em Cincinnati, atingindo os oitavos-de-final, como ainda marcou presença nessa mesma fase neste US Open, perdendo para Novak Djokovic, mas apenas num encontro bem renhido. Surpreendeu-me.
Nadal e Ferrer - Estes dois espanhóis marcaram encontro nos oitavos-de-final do US Open, com a vitória a sorrir ao menos credenciado, num encontro muito bem jogado.
Por alturas do embate, uma história caricata veio à baila. Como é sabido, os espanhóis são grandes apreciadores de jogos de playstation e, em Junho, durante o torneio de Roland Garros, David Ferrer e Rafael Nadal fizeram parceria contra o também espanhol Carlos Moya e o argentino David Nalbandian, num jogo de ténis virtual. Resultado: os dois primeiros perderam e, como castigo, terminaram em cuecas à porta do hotel onde estavam instalados, a cantar e a dançar. Que tipos mais doidos.
Tanto break para quê? - Numa das partidas dos quartos-de-final masculinos deste US Open aconteceu algo muito pouco comum. Decorria o terceiro set do embate Nikolay Davydenko vs. Tommy Haas quando, num período muito estranho, se registaram 5 quebras de serviço consecutivas. Algo nada habitual nos encontros do circuito ATP, ainda para mais nos quartos-de-final de um evento do Grand Slam.
Já no circuito feminino, em especial nos encontros da russa Elena Dementieva, factos como este são já mais normais. Recordo-me de assistir a uma partida, no torneio de Antuérpia de 2005, entre a referida jogadora e a francesa Amélie Mauresmo, na qual houve 10(!) breaks consecutivos. Mauresmo acabou por vencer, por 6-3 e 6-4, mas nesse segundo set apenas o último dos 10 jogos não resultou em quebra de serviço.
À boleia - No decorrer de Agosto, por alturas do torneio de Montréal, Roger Federer ofereceu uma boleia, no seu jacto particular, a Rafael Nadal. Algo que vem realçar o saudável clima existente entre ambos, uma coisa que era impensável para rivais como Jimmy Connors, John McEnroe, Bjorn Borg e Pat Cash.
Gastão Elias e Michelle Brito - Frustrante. Assim pode ser caracterizada a prestação dos jovens portugueses nesta edição do Open dos EUA. Apenas uma vitória -em singulares, de Gastão Elias- para quatro derrotas é um resultado bastante desanimador, sobretudo depois das brilhantes performances nas duas etapas do Grand Slam anteriores.
A verdade é que já estávamos mal habituados e as expectativas eram muito altas, até porque Michelle Brito e Gastão Elias estão quase radicados nos EUA, permanecendo muitas semanas por ano em Bradenton, Flórida, na academia Nick Bollettieri e ambos possuem um estilo de jogo muito bom para este tipo de superfícies.
Mas é preciso não esquecer que, atendendo a que Gastão está prestes a completar 17 anos e Michelle 15, é preciso tempo para amadurecer e evoluir antes de se poderem esperar grandes resultados.
Tailandeses - Muito por culpa desse ídolo nacional que é Paradorn Srichaphan, o ténis na Tailândia sofreu um acentuado crescimento de popularidade, de tal forma que, actualmente, são já vários os tenistas oriundos daquele país asiático a participar nos torneios do circuito de juniores. No Open dos EUA competiram Peerakiat Siriluethaiwarrana e Kittipong Wachiramanowong, na vertente masculina e Noppawan Lertcheewakarn, no lado feminino. Seguramente dos nomes mais insólitos que alguma vez escrevi e escreverei. Alguém se atreve a ler?
Ténis americano - Já não é de agora. O ténis norte-americano anda pelas ruas da amargura. Depois de dar a conhecer grandes nomes como Arthur Ashe, Jimmy Connors, John McEnroe, Jim Courier, Pete Sampras, Andre Agassi, Chris Evert, Billie Jean King, Tracy Austin, Jennifer Capriati e as irmãs Williams, entre outro(a)s, são agora poucos os que são verdadeiramente capazes de defender as cores do seu país com distinção.
No circuito ATP, apenas Andy Roddick consegue alguns voos mais altos, mas nem ele conseguiu evitar o descalabro deste ano, o único, a par de 2004, em que não houve um só americano nas meias-finais do evento, desde o início da Era Open, em 1968. No entanto, 2007 foi ainda pior que 2004, dado que apenas Roddick atingiu os quartos-de-final, quando no ano dos Jogos Olímpicos de Atenas, ele e Agassi o conseguiram. Como pode ver-se, é muito negro o panorama para um país que chegou a ser a super-potência do ténis mundial. E nem Donald Young, nem John Isner parecem capazes de alterar isso num futuro próximo.
Já no lado feminino, as irmãs Williams, sobretudo Venus, ainda vão salvando a honra do convento, mas não há nenhuma outra jogadora capaz de quebrar a hegemonia das tenistas de leste, que passeiam classe pelos courts.
E para agravar ainda mais a situação, nos quadros juniores, a situação é idêntica. Quando olhamos para a grelha masculina, nem um americano nos quartos-de-final; na grelha feminina, nem uma nas semi-finais. Mau demais.
André Sá e Marcelo Melo - Não me canso de referir que, quando vi estes brasileiros actuar no Estoril Open, achei que não havia futuro possível para esta dupla. Não obstante, André Sá e Marcelo Melo venceram o torneio e, quatro meses volvidos, somaram ainda uma presença nas meias-finais de Wimbledon e outra nos quartos-de-final deste Open dos EUA, sendo já a 15ª melhor dupla mundial. Uma parceria de sucesso.
Cumpriu-se esta segunda-feira, dia 3 de Setembro, exactamente um ano da retirada de uma das maiores personalidades que o ténis alguma vez conheceu: Andre Agassi. Ainda que com um considerável atraso -motivos de trabalho- não poderia deixar de recordar esse momento que por muito tempo perdurará na memória dos seus inúmeros fãs, espalhados um pouco por todo o mundo. Foi o discurso final de um grande campeão e as palavras escolhidas tocaram todos bem profundamente...
Resultados do dia 10 - Singulares Masculinos; Singulares Femininos
p.s.: comentários incluídos nas fotos