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No decorrer da semana tenística, mais houve para além dos simples e habituais encontros de ténis. De facto, neles e fora deles, registaram-se alguns episódios engraçados, dignos de registo aqui no blog.
Começando pelas senhoras, a dada altura da partida final do torneio de Stanford, a russa Chakvetadze ficou impossibilitada de responder a uma bola da adversária. Vejam porquê, abaixo. A ocorrência caricata foi aceite pela simpática russa com boa disposição e não perturbou nem um pouco a caminha vitoriosa que levava.
Ainda nos EUA, mas já no torneio de Indianapolis, o jovem Sam Querrey bateu um recorde: o do número consecutivo de ases. Com os 10(!) seguidos que conseguiu no encontro dos quartos-de-final, frente ao seu compatriota James Blake, tão cedo não verá superada esta proeza, totalmente inesperada no contexto do ténis actual, muito menos propenso para os tenistas portadores do "serviço-bomba".
A série magnífica começou no último ponto do tie-break do primeiro set, tendo prosseguido nos segundo e quarto jogos do segundo parcial (vencidos em branco) e terminado no segundo ponto do sexto jogo, no qual cometeu uma dupla-falta. No entanto, Querrey voltou a sacar mais dois ases nos dois pontos seguintes, o que perfez uma incrível soma de 12 ases em 13 pontos de serviço. No final, a vitória acabou mesmo por sorrir ao mais novo dos americanos, por 7-6(8-6), 6-7(4-7) e 7-6(7-4), num encontro onde houve apenas um break-point, salvo por James Blake. Notável!
Por fim, também na Croácia houve histórias para contar e a mais curiosa envolveu o carismático sérvio Novak Djokovic. Depois da surpreendente derrota que averbou, na ronda inaugural, frente ao compatriota Viktor Troicki, "Nole" foi acusado, por alguma imprensa croata, de ter perdido por ter sido incapaz de recuperar de uma noite de farra. Segundo os jornais daquele país, Djokovic ter-se-á envolvido numa orgia com as hospedeiras do torneio. Verdade ou não, certo é que a bizarra história foi já dementida pelo seu pai, que diz que "tudo não passa de uma grande mentira".
Anna Chakvetadze tem-se revelado uma verdadeira devoradora de provas WTA. A russa voltou a vencer, esta semana, um evento do circuito mundial feminino, desta feita o Tier II de Stanford, tendo derrotado a indiana Sania Mirza, já recuperada de uma impeditiva lesão no pé, na final do torneio americano. Os parciais de 6-3 e 6-2 são bem elucidativos quanto à superioridade de Chakvetadze e o mérito é ainda maior se atendermos à semana de Mirza. É que, recorde-se, a indiana derrotou três cabeças-de-série na sua caminhada para a final: Tatiana Golovin, Patty Schnyder e Sybille Bammer.
Sexto título da carreira para Chakvetadze, quarto do ano e terceiro nas últimas cinco semanas. Impressionante!
No entanto, Chakvetadze não foi capaz de juntar o título de pares ao de singulares, fraquejando, ao lado da nossa conhecida Victoria Azarenka, na final, frente à israelita Sahar Peer e à indiana Sania Mirza, que obteve, assim, uma espécie de "vingança" pessoal.
A russa Anna Chakvetadze, 8ª jogadora mundial, venceu o torneio de Cincinnati, conquistando o quinto título da sua carreira, terceiro no presente ano de 2007. Na final, a jovem russa derrotou a japonesa Akiko Morigami, por claros 6-1 e 6-3 e manteve o título na posse das russas, uma vez que havia sido a sua compatriota Vera Zvonareva a vencer este torneio no ano transacto.
Quanta emoção! Disputaram-se, este fim-de-semana, as meias-finais da Fed Cup, competição feminina por selecções. Num lado, Itália e França, no outro EUA e Rússia.
Começando pelo duelo europeu, as francesas procuravam vingar a derrota que as italianas lhes haviam inflingido na edição passada, a única da história dos confrontos entre estas duas selecções; por seu turno, as italianas, actuais detentoras do título, perseguiam a sua segunda final consecutiva, feito histórico para o país. E se as francesas contavam com Amélie Mauresmo, as italianas tiveram uma Francesca Schiavone em grande. A transalpina foi a principal responsável pela épica vitória final (3-2), ao vencer os dois singulares e ainda o par. Primeiro, derrotou Amelie Mauresmo e igualou a contenda a 1, depois da vitória de Tatiana Golovin sobre Tathiana Garbin e, depois, derrotou a própria Golovin para igualar a 2 e manter a esperança nas hostes italianas. Por fim, colocou a cereja no topo do bolo e, associada a Roberta Vinci, vergou o par francês Severine Bremond / Nathalie Dechy, por 4-6, 6-1 e 6-2, arrebatando o triunfo numa meia-final épica, disputada sob condições climatéricas duríssimas, uma vez que quase sempre o termómetro andou acima dos 40ºC.
Já o duelo EUA-Rússia nada ficou a dever a este em termos de emotividade. As russas levaram a melhor, por 3-2, no belíssimo resort de Vermont, mas quase caíam aos pés de Venus Williams, que revelou uma forma invejável. A mais velha das irmãs Williams venceu os dois singulares, frente a Nadia Petrova e Anna Chakvetadze, mas, em parceria com Lisa Raymond, não foi capaz de sobrepor-se ao duo russo, que, assim, conquistou o direito a lutar pelo título, pela terceira vez em quatro anos.
Deste modo, russas e italianas defrontar-se-ão, nos próximos dias 15 e 16 de Setembro, na final da competição, que terá lugar em solo russo.
O croata Ivan Ljubicic e a russa Anna Chakvetadze sagraram-se, esta tarde, vencedores dos torneios masculino e feminino de s-Hertogenbosch, em Rosmalen, na Holanda. O croata derrotou o renascido holandês Peter Wessels, oriundo do qualifying, por 7-4(7-5), 4-6 e 7-6(7-4) e a russa venceu a sérvia Jelena Jankovic, uma das melhores da temporada, em três sets também, por 7-6(7-2), 3-6 e 6-3, atingindo o belo número de quatro títulos WTA em quatro finais.
Ljubicic e Chakvetadze serão também, certamente, dois tenistas a ter em conta para o torneio de Wimbledon, com início marcado para segunda-feira.
Jogaram-se hoje os encontros relativos às meias-finais dos torneios ATP e WTA a decorrer esta semana, na Holanda e em Inglaterra.
Henin Mauresmo
Em Inglaterra, mais precisamente em Nottingham, a chuva, hoje torrencial, voltou a fazer das suas e obrigou a que os encontros fossem jogados num recinto indoor. Recorde-se que, devido ao início do torneio de Wimbledon, na próxma segunda-feira, não haveria a possibilidade de alargar o torneio para além de Domingo, o que levou os organizadores a recorrerem a esta solução. Quem se deu bem com a mudança foram Arnaud Clement e Ivo Karlovic, que se confirmaram como excelentes jogadores em relva e garantiram presença na final, à custa, respectivamente, de Jonas Bjorkman e Dmitry Tursunov; já em Eastbourne, a partida decisiva será disputada entre as duas primeiras cabeças-de-série do torneio, Justine Henin e Amélie Mauresmo, numa reedição da final de Wimbledon 2006.
Ljubicic Jankovic
Na Holanda, em Rosmalen (s-Hertogenbosch), Ivan Ljubicic apurou-se para a sua primeira final da carreira em relva, estando agora à espera do seu adversário, que sairá do encontro entre os surpreendentes Peter Wessels (vindo de uma longa paragem por lesão) e Anthony Dupuis; no lado das senhoras, Jelena Jankovic continua a demonstrar uma forma invejável e, depois da vitória na passada semana em Birmingham, apurou-se para uma nova final num torneio de relva, cabendo-lhe agora defrontar a russa Ana Chakvetadze, vencedora da eslovaca Daniela Hantuchova.
Resultados dos dia:
Ficou hoje completo o quadro das partidas dos quartos-de-final masculinos e, chegados a esta fase do torneio, concluimos que escassearam as reais surpresas num torneio que costuma ser próspero no que a essa matéria diz respeito. Basta olharmos para as previsões efectuadas no início desta "quinzena parisiense" e vermos que 6 dos 8 quarto-finalistas previstos atingiram essa fase do torneio.
Nadal exulta após a vitória frente a Hewitt
Analisando as quatro partidas de hoje, podemos dizer que Rafael Nadal venceu mais confortavelmente do que o esperado o australiano Lleyton Hewitt. Depois do intenso duelo que protagonizaram há pouco mais de duas semanas atrás, desta feita Nadal mostrou-se mais sólido e encerrou a contenda ao cabo de 2h05m e em apenas três partidas. Dominou claramente as duas primeiras (6-3 e 6-1) e, apesar da resistência oferecida por Hewitt na terceira, soube levar a água ao seu moinho e impor-se no tie-break. Como o próprio reconheceu no final "um quarto set poderia complicar muitas as coisas, porque ele é um lutador e voltaria a estar tudo muito igualado". O que é certo é que Nadal atinge a antepenúltima ronda do torneio sem ter ainda cedido qualquer set, proeza também conseguida por Roger Federer e Tommy Robredo.
Djokovic, no seu estilo muito peculiar
Quanto a Novak Djokovic, apurou-se também ele para os quartos-de-final, marcando encontro com o russo Igor Andreev, naquela que será uma reedição do equilibrado encontro que protagonizaram na 1ª ronda do Estoril Open deste ano, que Djokovic venceu. Começando pelo sérvio, esteve hoje muito bem, exibindo o seu ténis muito variado e deixando o seu adversário, Fernando Verdasco, sem soluções para contrariar o seu maior ascendente. De Andreev dizer que eliminou Baghdatis, num duríssimo encontro, marcado por poderosas trocas de bola de fundo do court. Nesse capítulo, Andreev levou a melhor e vergou o cipriota em quatro partidas, com parciais de 2-6, 6-1, 6-3 e 6-4.
Carlos Moya
No encontro de "veteranos" levou a melhor o mais novo, Carlos Moya (30 anos). O maiorquino derrotou Jonas Bjorkman em apenas três partidas, mas é justo que se referencie a caminhada meritória do sueco, que, aos 35 anos, repetiu a sua melhor prestação no torneio (1996), num piso que está longe de ser indicado para o seu tipo de jogo -serviço-vólei. A prova de que a idade também é um posto e que os muitos anos de experiência pesam mais que o peso da idade.
Jonas Bjorkman
Para amanhã estão agendadas verdadeiras batalhas, que prometem agitar o mundo do ténis. Justine Henin e Serena Williams defrontar-se-ão numa espécie de final antecipada, antevendo-se um duelo titânico, daqueles de levar ao rubro o público parisiense.
Justine Henin Serena Williams
Nas restantes partidas, Ana Ivanovic jogará um inédita presença nas meias-finais de um Grand Slam frente a Svetlana Kuznetsova (que bateu, na final de Berlim), Maria Sharapova e Ana Chakvetadze defrontar-se-ão num duelo totalmente russo e, por fim, Jelena Jankovic e Nicole Vaidisova medirão forças, num encontro que promete ser bastante interessante.
Na vertente masculina, Roger Federer tentará manter imaculada a sua série de confrontos com Tommy Robredo (vence por 7-0 no head-to-head) e Guillermo Cañas lutará frente a Davydenko pela possibilidade de se reencontrar com Federer, jogador que já bateu em duas ocasiões na presente temporada. Programa do dia.
Resultados do dia: