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Segunda-feira, 4 de Junho de 2007

Roland Garros - 9º dia

Ficou hoje completo o quadro das partidas dos quartos-de-final masculinos e, chegados a esta fase do torneio, concluimos que escassearam as reais surpresas num torneio que costuma ser próspero no que a essa matéria diz respeito. Basta olharmos para as previsões efectuadas no início desta "quinzena parisiense" e vermos que 6 dos 8 quarto-finalistas previstos atingiram essa fase do torneio.

 

Nadal exulta após a vitória frente a Hewitt

 

Analisando as quatro partidas de hoje, podemos dizer que Rafael Nadal venceu mais confortavelmente do que o esperado o australiano Lleyton Hewitt. Depois do intenso duelo que protagonizaram há pouco mais de duas semanas atrás, desta feita Nadal mostrou-se mais sólido e encerrou a contenda ao cabo de 2h05m e em apenas três partidas. Dominou claramente as duas primeiras (6-3 e 6-1) e, apesar da resistência oferecida por Hewitt na terceira, soube levar a água ao seu moinho e impor-se no tie-break. Como o próprio reconheceu no final "um quarto set poderia complicar muitas as coisas, porque ele é um lutador e voltaria a estar tudo muito igualado". O que é certo é que Nadal atinge a antepenúltima ronda do torneio sem ter ainda cedido qualquer set, proeza também conseguida por Roger Federer e Tommy Robredo.

 

Djokovic, no seu estilo muito peculiar

 

Quanto a Novak Djokovic, apurou-se também ele para os quartos-de-final, marcando encontro com o russo Igor Andreev, naquela que será uma reedição do equilibrado encontro que protagonizaram na 1ª ronda do Estoril Open deste ano, que Djokovic venceu. Começando pelo sérvio, esteve hoje muito bem, exibindo o seu ténis muito variado e deixando o seu adversário, Fernando Verdasco, sem soluções para contrariar o seu maior ascendente. De Andreev dizer que eliminou Baghdatis, num duríssimo encontro, marcado por poderosas trocas de bola de fundo do court. Nesse capítulo, Andreev levou a melhor e vergou o cipriota em quatro partidas, com parciais de 2-6, 6-1, 6-3 e 6-4.

 

Carlos Moya

 

No encontro de "veteranos" levou a melhor o mais novo, Carlos Moya (30 anos). O maiorquino derrotou Jonas Bjorkman em apenas três partidas, mas é justo que se referencie a caminhada meritória do sueco, que, aos 35 anos, repetiu a sua melhor prestação no torneio (1996), num piso que está longe de ser indicado para o seu tipo de jogo -serviço-vólei. A prova de que a idade também é um posto e que os muitos anos de experiência pesam mais que o peso da idade.

 

Jonas Bjorkman

 

Para amanhã estão agendadas verdadeiras batalhas, que prometem agitar o mundo do ténis. Justine Henin e Serena Williams defrontar-se-ão numa espécie de final antecipada, antevendo-se um duelo titânico, daqueles de levar ao rubro o público parisiense.

 

 vs.

Justine Henin                                                                Serena Williams

 

Nas restantes partidas, Ana Ivanovic jogará um inédita presença nas meias-finais de um Grand Slam frente a Svetlana Kuznetsova (que bateu, na final de Berlim), Maria Sharapova e Ana Chakvetadze defrontar-se-ão num duelo totalmente russo e, por fim, Jelena Jankovic e Nicole Vaidisova medirão forças, num encontro que promete ser bastante interessante.

Na vertente masculina, Roger Federer tentará manter imaculada a sua série de confrontos com Tommy Robredo (vence por 7-0 no head-to-head) e Guillermo Cañas lutará frente a Davydenko pela possibilidade de se reencontrar com Federer, jogador que já bateu em duas ocasiões na presente temporada. Programa do dia.

 

Resultados do dia:

 

Singulares masculinos

 

publicado por Morais às 21:58
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2 comentários:
De rui a 5 de Junho de 2007 às 14:30
penso que nadal é o rei da terra batida mas gostaria que federer fizesse o grand slam e atenção a djokovic muito combativo à boa maneira dos jogadores de este
desculpa não comentar o feminino mas desde que aconteceu aquilo `seles não gosto do ténis feminino mas gosto da justine e espero que ganhe o resto é estética e marketing
De Morais a 5 de Junho de 2007 às 21:27
Antes de mais, bem-vindo! Penso que será ainda mais interessante este ano, caso Federer e Nadal se reencontrem na final. Boas perspectivas de assistirmos a uma das melhores finais de Grand Slam dos últimos tempos...! Quanto ao ténis feminino, foi de facto lamentável o que se passou com a Seles e que fez com que, ao invés de largos ano de grandes batalhas (Graf-Seles), tivéssemos largos anos de hegemonia (Graf). O mais lamentável ainda é que Seles não foi ressarcida em nada por danos financeiros. Mas regressando ao presente, parece que a Henin é a mais provável candidata, mas atenção a Jankovic...! Esperam-se últimos dias de grande ténis!

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