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Depois de enfrentar claras dificuldades com o seu jogo durante toda a semana, o suíço Roger Federer conquistou o Masters Series de Hamburgo, derrotando, na final, aquele que parecia imbatível na superfície de terra batida, Rafael Nadal. Chegou, assim, ao fim a série impressionante de vitórias do espanhol nesta superfície. Foram 81 de uma sequência que, hoje, durante muito tempo, não pareceu estar em perigo.
Nadal entrou muito confiante em jogo e voltou, no primeiro set, a estar melhor que Federer nos pontos importantes, conquistando-o com alguma facilidade (6-2).
No segundo set, quando Nadal teve dois break-points no segundo jogo de serviço de Federer, para se adiantar no marcador, eram já muitos os que antecipavam um final próximo para a partida. Puro engano. Federer segurou-se bem e, logo depois, quebrou o serviço de Nadal para não mais perder o ascendente psicológico até ao fim, vencendo 11 dos 12 jogos seguintes. Nesse segundo set, um parcial de 6-2 e, no terceiro, um enganador 6-0(!) levaram-no a uma vitória histórica e, certamente, injectam um capital de confiança enorme no suíço, em vésperas de se jogar o mais importante torneio de terra batida da temporada -Roland Garros.
No entanto, importa referir que Nadal continuará a ser o grande favorito à vitória final no torneio parisiense e, caso ambos cheguem ao jogo decisivo, as coisas serão, certamente, bem diferentes. O próprio Nadal admitiu ontem estar "em boa forma e muito confiante. Mesmo que não vença Federer amanhã (hoje), isso não afectará em nada a minha confiança". A verdade é que, não afectando a confiança de Nadal, esta vitória de Federer reforça sobretudo a moral do suíço e vem apimentar, e muito, o final da temporada no pó-de-tijolo.