Janko Tipsarevic bem se esforçou, mas não foi capaz de dobrar Roger Federer. O tenista sérvio esteve muito perto de causar sensação em Melbourne, mas acabou derrotado pelo líder da hierarquia mundial masculina, por 10-8 na quinta partida de um duelo fantástico.
À sexta tentativa, a australiana Casey Dellacqua, actual 77ª do ranking mundial feminino, lá conseguiu ultrapassar uma ronda no "seu" Open da Austrália. E não só o fez como já o repetiu por mais duas vezes, eliminando pelo caminho Patty Schnyder e Amélie Mauresmo, duas tenistas de topo. Jelena Jankovic é a senhora que se segue...
No duelo emocionante entre Marat Safin e Marcos Baghdatis, foi este quem levou a melhor, "correndo" para a terceira ronda do Open da Austrália. O cipriota venceu por 6-4, 6-4, 3-6, 2-6 e 6-2.
Desde o início, Maria Sharapova sabe que tem na tentativa de conquistar o título neste Open da Austrália uma missão espinhosa. Hoje, ultrapassou o primeiro dos seus mais difíceis obstáculos: Lindsay Davenport. A norte-americana sucumbiu ao poderio da russa, que triunfou por claros 6-1 e 6-3.
Imperial. Sabia-se que a tarefa não seria difícil, mas nem por isso o suíço Roger Federer, incontestado número um mundial, facilitou. Despachou o argentino Diego Hartfield, cedendo apenas 3 jogos: 6-0, 6-3 e 6-0. Os adversários que se cuidem...
O desespero de Andy Murray no encontro que ditou a sua eliminação precoce do torneio australiano. O escocês era um forte candidato ao triunfo final, mas não foi capaz de ultrapassar Jo-Wilfried Tsonga, logo na eliminatória inaugural.
Fantástico esforço de Jelena Jankovic, que aqui enfrentava o primeiro match-point dos três que teve de salvar no encontro da primeira ronda, frente a Tamira Paszek. Alguma sorte, mas também muita força de vontade, no momento mais espectacular do dia.
O site espanhol do ATP Tour fez uma selecção das melhores capturas de 2007. Pois bem, resolvi fazer também eu uma nova selecção de fotos a partir dessa selecção inicial e disponibilizá-las aqui, para que todos se possam rir e recordar...
Começou há já alguns minutos o Open da Austrália, primeira prova do Grand Slam da temporada de 2008. Este ano com a imagem renovada, graças à mudança de piso e respectiva cor (para Plexicushion azul), e com os quadros mais fortes dos últimos anos, a prova promete ser mais emotiva e espectacular ainda. É grande a expectativa em torno da forma que apresentarão os tenistas de topo que agoram retomam a actividade e do aparecimento de alguma cara nova, potencial revelação da temporada corrente. Na prova masculina, Roger Federer é o crónico grande candidato a um título que defende, mas a concorrência é muito forte e a sua metade de quadro -inclui Djokovic, Nalbandian, Baghdatis, Berdych, Safin e Hewitt, entre outros- bem mais complicada que a do espanhol Rafael Nadal -inclui Murray, Davydenko e Roddick-, também ele favorito ao triunfo neste evento australiano. Uma questão interessante reside no facto de, pela primeira vez, Nadal poder terminar uma prova como número um mundial, dado que o suíço, líder da hierarquia masculina, defende 1000 pontos neste evento e o maiorquino apenas 250, sendo que a diferença pontual entre ambos no ranking se cifra nos 1400 pontos. Improvável, mas possível. Já na prova feminina, apesar de ser Serena Williams a detentora do título, todas as atenções estarão centradas na belga Justine Henin, ausente na edição transacta. A belga é líder incontestada do ranking feminino e, sem dúvida, a que melhores atributos apresenta para atingir a vitória final. No entanto, terá de estar muito atenta, não só a Serena como também à sua irmã Venus e, entre outras, às russas Maria Sharapova e Svetlana Kuznetsova, à regressada Lindsay Davenport (perdeu apenas um dos 17 encontros que disputou depois de ser mãe) ou às sérvias Ana Ivanovic e Jelena Jankovic. Muito e bom ténis em perspectiva para as próximas duas semanas deste evento de categoria máxima, que oferece mais de 12 milhões de euros em prémios monetários, repartidos equitativamente pelos torneios masculino e feminino.
No panorama nacional, esta semana fica marcada pela entrada em acção de Frederica Piedade -no 25000$ de Tampa Bay-, Neuza Silva -no qualifying do Australian Open- e Gastão Elias, no future de Wesley Chapel, Florida. O natural destaque vai para Neuza Silva, que testava qualidades na sua primeira aparição num evento do Grand Slam. O sorteio foi aziago para a setubalense, que teve de defrontar Iveta Benesova, 116ª jogadora mundial, na ronda inaugural. E, não obstante a excelente réplica oferecida, Neuza acabou por sucumbir, por 7-6(5) e 6-2, ao cabo de 1h30m de jogo. Do outro lado do planeta, Frederica Piedade assinou uma fraca performance em singulares, perdendo com Ksenia Pervak na primeira ronda, mas acabou por brilhar na variante de pares, ao conquistar o título com a ajuda da argentina Soledad Esperon. Por último, foi Gastão Elias quem menos se evidenciou na semana que agora acaba. O tenista da Lourinhã caiu logo de entrada no future americano, às mão do canadiano Milan Pokrajac, que tinha derrotado já no único embate entre ambos, até à data. Esta semana, é a vez de MIchelle Brito entrar em acção, participando no challenger de Surprise (Arizona), tal como, aliás, Frederica Piedade. Ambas as tenistas terão de jogar o qualifying, tendo em Samantha Powers e Julia Baltas as respectivas adversárias na ronda inaugural. Já Gastão Elias acabou por não conseguir um wild card para o challenger ATP de Miami, pelo que continua na Florida para a segunda etapa do circuito de futures americano.
Pelo terceiro ano consecutivo, Andy Roddick sagrou-se vencedor do AAMI Classic, um dos mais prestigiados eventos de exibição do calendário tenístico mundial. Na final do evento, o norte-americano levou de vencida o cipriota Marcos Baghdatis, que jogou em substituição de Roger Federer (finalista no ano transacto), por 7-5 e 6-3.