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A norte-americana Venus Williams regressou, este Domingo, aos títulos em eventos do circuito WTA.
Em Seul, um Tier IV, Williams exibiu um ténis muito seguro ao longo da semana, apenas sentindo dificuldades em triunfar na final, diante da russa Maria Kirilenko. Os parciais de 6-3, 1-6 e 6-4 atestam não só o quão difícil foi, para a norte-americana, arrecadar a vitória, como levam a crer que Kirilenko está a atravessar um dos melhores períodos da sua ainda curta carreira.
Este foi o 3º título do ano (36 ao todo) para Williams, que amealhou, assim, mais 18000€ para a sua conta pessoal e 115 pontos para o ranking WTA, no qual passará a figurar na 8ª posição.
É com um engraçado vídeo de Rafael Nadal, à data com 12 anos, que se inicia a rúbrica "Quando eu era pequenino...".
Ao longo das próximas semanas, recuaremos alguns anos nas carreiras de diversos atletas de topo que agora fazem furor nos courts de todo o mundo, procurando divertidas semelhanças com os dias de hoje.
A acção decorre em 1998, no campeonato nacional de Espanha de infantis, no qual Nadal despontou para a ribalta do ténis espanhol, ao atingir a final. Embora tenha tido que contentar-se com o título de vice-campeão nesse ano, em 2000 viria a conquistar essa mesma prova, de resto o único triunfo em campeonatos nacionais do seu país que detém no currículo.
Facilmente identificável, o jovem Nadal tem muitas das características do tenista que hoje vemos actuar: o mesmo estilo de pancadas, quer de esquerda, quer de direita e até mesmo o golpe de serviço se assemelha; na mesma linha, as expressões faciais que usa aquando da entrevista são também elas em tudo idênticas às que hoje se arrancam ao maiorquino.
As principais diferenças estão, claro, na voz e, como diria o nosso bem-disposto leitor (ver comentário), no "bíceps braquial esquerdo", o tal que não beijava de cada vez que arrancava um daqueles fabulosos winners de direita...
Realizam-se, esta semana, cinco torneios, divididos pelos circuitos ATP e WTA. Ao contrário do habitual, são as senhoras que se espalham por três cidades distintas -Guangzhou, Seoul e Luxembourg-, ao passo que os homens apenas terão duas escolhas possíveis: Mumbai (Índia) ou Banguecoque (Tailândia). A não perder, sobretudo o evento feminino em Luxemburgo, que merecerá acompanhamento televisivo, a cargo da Eurosport.
Agnes Szavay sagrou-se, este Domingo, vencedora do torneio de Pequim, na China. Na final, frente à cabeça-de-série número um, Jelena Jankovic, a jogadora húngara operou uma sensacional reviravolta, quando perdia por 5-1 no segundo parcial, depois de ter sido derrotada no tie-break do inaugural. Os parciais finais de 6-7(7-9), 7-5 e 6-2 permitiram a Szavay somar, aos 18 anos, o segundo título da carreira (e do ano) e mais 275 pontos para um ranking mundial em que já ocupa a 20ª posição.
Quanto a Jankovic, terá de contentar-se com o facto de ter acabado, nas meias-finais do evento, com a impressionante série de vitórias da regressada Lindsay Davenport, mas deverá lamentar-se por esta derrota, impensável para uma jogadora de topo.
A francesa de ascendência russa Tatiana Golovin venceu o torneio de Portoroz, na Eslovénia. Na final, a vítima foi a eslovena Katarina Srebotnik, que sucumbiu ao ténis agressivo da francesa, perdendo por 2-6, 6-4 e 6-4.
Com este título, Golovin eleva para dois o seu pecúlio e cimenta a 19ª posição no ranking mundial.
Dois anos depois de ter ganho o seu primeiro título em eventos WTA, Maria Kirilenko voltou a vencer. Em Kolkata, na Índia, a russa demonstrou que está a atravesar um excelente momento de forma, ultrapassando com grande autoridade todos os obstáculos que lhe surgiram no caminho para o título.
Com efeito, apenas nas meias-finais do evento indiano Maria Kirilenko sentiu algumas dificuldades, acabando, contudo, por vencer a eslovaca Daniela Hantuchova, por 4-6, 6-1 e 6-2, para depois, na final, cilindrar a ucraniana Mariya Koryttseva (6-0 e 6-2) e arrebatar o triunfo final.
Agora, Kirilenko deslocar-se-á até Seul, onde disputará o evento local, na condição de terceira cabeça-de-série e uma das principais candidatas à conquista de novo título.
Fim-de-semana de grandes emoções nos playoff do Grupo Mundial. Nas eliminatórias realizadas, o destaque vai, naturalmente, para a descida da Suíça ao Grupo I da zona Euro-africana, por troca com a República Checa e para as subidas dos surpreendentes Perú e Israel ao Grupo Mundial.
Em Praga, num duelo de gigantes, checos e suíços lutavam por uma vaga no grupo principal do ténis mundial. Fosse qual fosse o resultado, já era sabido que, na próxima temporada, teremos grandes nomes do ténis masculino a passear classe em courts "secundários". Acabaram por levar a melhor os checos, jogando como verdadeira equipa, tendo Roger Federer sido incapaz de fazer prevalecer a sua qualidade individual, nomeadamente no decisivo par.
Com efeito, as coisas decorreram como o esperado nos singulares, com Roger Federer a vencer os seus dois compromissos individuais -Radek Stepanek caiu em 4 sets e Thomas Berdych em 3- e Stanislas Wawrinka a perder os dois, o último dos quais, frente a Radek Stepanek, decisivo, o que fez do par o jogo mais importante da eliminatória e o principal polo de interesse. Os suíços, valendo-se sobretudo da capacidade de Federer, começaram bem melhor, arrebatando os dois primeiros parciais. No entanto, desperdiçaram a ocasião soberana (match-point) de que dispuseram na terceira partida e os checos Stepanek e Berdych acabaram por operar uma espectacular reviravolta, vencendo esse e os seguintes parciais de uma suada vitória, por 2-6, 5-7, 7-6(9-7), 6-4 e 6-4.
Desta forma, Roger Federer adia mais um pouco a almejada vitória na Taça Davis, uma das lacunas ainda por preencher no seu currículo. E se não era um objectivo primordial, pelo menos por enquanto, o suíço terá de ter muita atenção, porque as oportunidades poderão começar a ser poucas. Não basta querer, até porque sozinho...Federer não faz tudo.
Em Israel, os homens da casa valeram-se do escaldante ambiente no Canada Stadium para derrotar uma forte selecção do Chile. Dudi Sela foi o grande herói dos da casa, vencendo os dois singulares, o último dos quais num épico duelo com Fernando Gonzalez, nº6 mundial.
Mas vamos por partes. A eliminatória começou com um Dudi Sela vs Nicolas Massu e logo aí se viu o que Sela estava a disposto a produzir: ténis atacante, com pancadas poderosas e profundas, e uma capacidade de sofrimento enorme, defendendo tudo o que havia para defender. Massu simplesmente não foi capaz de lidar com tal inspiração e sucumbiu, em apenas quatro parcias.
No entanto, no jogo seguinte, Fernando Gonzalez revelou-se mais eficaz que o seu adversário, Noam Okun, vencendo em quatro partidas e deixando tudo empatado no final do primeiro dia.
Dada a importância que o par assumia, nomeadamente para os isrelitas, assistiu-se a um duelo de uma intensidade espantosa. De um lado, os especialista Andy Ram e Joanathan Erlych, do outro os campeões olímpicos Fernando Gonzalez e Nicolas Massu. O encontro durou quase cinco horas e apenas ficou decidido aos 10-8 do quinto set...a favor dos israelitas. Fantástico!
Ainda assim, a questão não estava resolvida, dada a força dos chilenos nos singulares. Contudo, Dudi Sela voltou a aparecer em grande e, frente a um Fernando Gonzalez em excelente forma, impôs-se em cinco apertados parciais, aproveitando-se do incondicional apoio do público e de algum cansaço acumulado pelo chileno. Estava feito o 3-1 e selado o apuramento de Israel para o Grupo Mundial, do qual farão parte pela primeira vez, desde 1994.
Mais histórico ainda foi o apuramento do Perú. Nunca antes os peruanos haviam estado na primeira linha do ténis mundial, mas graças ao seu melhor jogador, Luís Horna e a um inspirado Ivan Miranda, foram os bielorrussos a descer de divisão. Há que realçar dois aspectos muito importantes para o desfecho da eliminatória: primeiro, a incrível capacidade de superação de Ivan Miranda frente a Max Mirnyi, no primeiro singular, e de Horna frente a Voltchkov, no segundo, operando uma sensacional reviravolta; depois, o piso extremamente lento do Rinconada Country Club, em Lima, claramente desfavorável aos bielorrussos. Mas a Taça Davis funciona mesmo assim e a sorte e o saber estiveram do lado dos peruanos.
Por fim, destaque ainda para as vitórias da Sérvia de Novak Djokovic, frente à Austrália de Lleyton Hewitt e para a despedida em grande de Tim Henman, que contribuiu com duas vitórias, uma no singular e outra no par, para a subida da Grã-Bretanha à primeira divisão.
Abaixo, todos os resultados do playoff do Grupo Mundial da Taça Davis'07. Os perdedores descem à segunda divisão e os vencedores entram no convívio dos grandes.
Playoff do Grupo Mundial - Taça Davis'07
Israel vs Chile: 3-2 (Detalhes)
Sérvia vs Austrália: 4-1 (Detalhes)
Áustria vs Brasil: 4-1 (Detalhes)
Perú vs Bielorrússia: 4-1 (Detalhes)
Grã-Bretanha vs Croácia: 4-1 (Detalhes)
República Checa vs Suíça: 3-2 (Detalhes)
Japão vs Roménia: 2-3 (Detalhes)
Eslováquia vs Coreia do Sul: 2-3 (Detalhes)
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As selecções da Rússia e dos EUA são as finalistas da edição de 2007 da Taça Davis.
Em Moscovo, os russos aproveitaram bem o factor casa, o maior poderio das suas individualidades e a melhor adaptação ao lento piso de terra batida para levar de vencida uns alemães muito aguerridos, que tiveram em Philipp Kohlschreiber o seu melhor elemento. No final, o 3-2 favorável aos homens da casa, espelhava o equilíbrio patente durante toda a eliminatória e premiava a formação mais forte e grande favorita à partida.
Já em Gotemburgo, tudo foi mais fácil para os americanos. Actuando com as suas duas melhores peças, Andy Roddick e James Blake, nos singulares, e tendo um par fortíssimo, formado pelos irmãos Bryan, a equipa americana cedo mostrou que estava ali para ganhar, apenas permitindo um ponto a um inspiradíssimo Thomas Johansson. Os suecos, sem nenhum tenista entre os 50 melhores do mundo, esperavam poder valer-se do apoio incondicional dos fãs, bem como do rápido piso de carpete instalado no Scandinavium Arena, mas os comandados de Patrick McEnroe não se deixaram amedrontar e mostraram-se também muito bem adaptados à superfície utilizada, impondo-se por concludentes 4-1. O último singular, entre Blake e Aspelin, serviu apenas para cumprir calendário, uma vez que Roddick, o grande obreiro da vitória americana, colocou os forasteiros na final, a disputar em solo americano, com uma vitória em três sets sobre Jonas Bjorkman.
Agora, russos e americanos digladiar-se-ão, nos próximos dias 30 de Novembro e 1 e 2 de Dezembro, pela conquista da tão almejada saladeira. Os EUA buscam a sua 32ª vitória em 60(!) finais, ao passo que a Rússia procura repetir a vitória do ano passado e vencer a terceira saladeira da sua história.
Resultados finais
Rússia - Alemanha
Jogo 4 - Mikhail Youzhny vs Philipp Petzschner: 6-4, 6-4, 3-6 e 6-3
Jogo 5 - Igor Andreev vs Philipp Kohlschreiber: 6-3, 3-6, 6-0 e 6-3
Suécia - EUA
Jogo 4 - Andy Roddick vs Jonas Bjorkman: 6-2, 7-6(7-3) e 6-4
Jogo 5 - James Blake vs Simon Aspelin: 6-1 e 6-3
Terminou da pior forma, para Portugal, o playoff do Grupo I da Zona Euro-africana. Os comandados de Pedro Cordeiro escalados para os jogos de hoje, no Ahoy, em Roterdão, não foram capazes de se superiorizar aos holandeses e a eliminatória terminou com um pesado 5-0 a favor da equipa da casa.
Frederico Gil, que se apresentava em excelente momento de forma à partida, voltou a revelar as evidentes falhas do seu jogo, nomeadamente no capítulo ofensivo, e perdeu frente a Robin Haase, com parciais de 6-3 e 6-4; já Rui Machado, utilizado em detrimento de Gastão Elias, acabou também por não ser capaz de desfeitear a jovem promessa do ténis holandês, Jesse Huta-Galung, que venceu por 6-3, 3-6 e 6-2, ao cabo de pouco mais de 1h30m de jogo.
Com esta derrota, Portugal vê consumada a descida ao Grupo II da zona Euro-africana e terá, no próximo ano, de lutar muito para regressar a esta divisão que agora deixa, por forma a consolidar, definitivamente, o seu crescimento no panorama do ténis mundial.
Agenda do dia 3
Suécia - EUA
Jogo 4 - Andy Roddick vs Thomas Johansson
Jogo 5 - James Blake vs Joachim Johansson
Rússia - Alemanha
Jogo 4 - Nikolay Davydenko vs Tommy Haas
Jogo 5 - Igor Andreev - Philipp Kohlschreiber