.posts recentes

. Contrastes

. Ténis espectáculo

. Actualidade

. Análise das polls - Vence...

. Aconteceu esta semana (28...

. Bolamarela - Crónica de C...

. Karatantcheva imparável

. Poll Sampras

. Fotos Open da Austrália

. Ainda o Open da Austrália...

.arquivos

. Abril 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Setembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

.pesquisar

 

.links

Domingo, 30 de Setembro de 2007

Venus de novo em órbita

Venus Williams vestida com um traje tradicional coreano

A norte-americana Venus Williams regressou, este Domingo, aos títulos em eventos do circuito WTA.

Em Seul, um Tier IV, Williams exibiu um ténis muito seguro ao longo da semana, apenas sentindo dificuldades em triunfar na final, diante da russa Maria Kirilenko. Os parciais de 6-3, 1-6 e 6-4 atestam não só o quão difícil foi, para a norte-americana, arrecadar a vitória, como levam a crer que Kirilenko está a atravessar um dos melhores períodos da sua ainda curta carreira.

Este foi o 3º título do ano (36 ao todo) para Williams, que amealhou, assim, mais 18000€ para a sua conta pessoal e 115 pontos para o ranking WTA, no qual passará a figurar na 8ª posição.

 

Quadro final Seul'07

 

publicado por Morais às 23:33
link do post | comentar | favorito
Sábado, 29 de Setembro de 2007

#1 - Quando eu era pequenino... - Rafael Nadal

 

É com um engraçado vídeo de Rafael Nadal, à data com 12 anos, que se inicia a rúbrica "Quando eu era pequenino...".

Ao longo das próximas semanas, recuaremos alguns anos nas carreiras de diversos atletas de topo que agora fazem furor nos courts de todo o mundo, procurando divertidas semelhanças com os dias de hoje.

A acção decorre em 1998, no campeonato nacional de Espanha de infantis, no qual Nadal despontou para a ribalta do ténis espanhol, ao atingir a final. Embora tenha tido que contentar-se com o título de vice-campeão nesse ano, em 2000 viria a conquistar essa mesma prova, de resto o único triunfo em campeonatos nacionais do seu país que detém no currículo.

Facilmente identificável, o jovem Nadal tem muitas das características do tenista que hoje vemos actuar: o mesmo estilo de pancadas, quer de esquerda, quer de direita e até mesmo o golpe de serviço se assemelha; na mesma linha, as expressões faciais que usa aquando da entrevista são também elas em tudo idênticas às que hoje se arrancam ao maiorquino.

As principais diferenças estão, claro, na voz e, como diria o nosso bem-disposto leitor (ver comentário), no "bíceps braquial esquerdo", o tal que não beijava de cada vez que arrancava um daqueles fabulosos winners de direita...

 

publicado por Morais às 01:02
link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
Terça-feira, 25 de Setembro de 2007

ATP e WTA - Torneios da semana

  

 

Realizam-se, esta semana, cinco torneios, divididos pelos circuitos ATP e WTA. Ao contrário do habitual, são as senhoras que se espalham por três cidades distintas -Guangzhou, Seoul e Luxembourg-, ao passo que os homens apenas terão duas escolhas possíveis: Mumbai (Índia) ou Banguecoque (Tailândia). A não perder, sobretudo o evento feminino em Luxemburgo, que merecerá acompanhamento televisivo, a cargo da Eurosport.

 

Quadro Mumbai'07

Quadro Banguecoque'07

 

publicado por Morais às 20:43
link do post | comentar | favorito

A reviravolta de Szavay

Szavay triunfou em Beijing

Agnes Szavay sagrou-se, este Domingo, vencedora do torneio de Pequim, na China. Na final, frente à cabeça-de-série número um, Jelena Jankovic, a jogadora húngara operou uma sensacional reviravolta, quando perdia por 5-1 no segundo parcial, depois de ter sido derrotada no tie-break do inaugural. Os parciais finais de 6-7(7-9), 7-5 e 6-2 permitiram a Szavay somar, aos 18 anos, o segundo título da carreira (e do ano) e mais 275 pontos para um ranking mundial em que já ocupa a 20ª posição.

Quanto a Jankovic, terá de contentar-se com o facto de ter acabado, nas meias-finais do evento, com a impressionante série de vitórias da regressada Lindsay Davenport, mas deverá lamentar-se por esta derrota, impensável para uma jogadora de topo.

 

Quadro final Beijing'07

 

publicado por Morais às 19:17
link do post | comentar | favorito

Golovin vence em Portoroz

Golovin venceu e convenceu em Portoroz

A francesa de ascendência russa Tatiana Golovin venceu o torneio de Portoroz, na Eslovénia. Na final, a vítima foi a eslovena Katarina Srebotnik, que sucumbiu ao ténis agressivo da francesa, perdendo por 2-6, 6-4 e 6-4.

Com este título, Golovin eleva para dois o seu pecúlio e cimenta a 19ª posição no ranking mundial.

 

Quadro final Portoroz'07

 

publicado por Morais às 16:09
link do post | comentar | favorito

Kirilenko está de volta

Kirilenko voltou a sorrir em finais de eventos do WTA Tour

Dois anos depois de ter ganho o seu primeiro título em eventos WTA, Maria Kirilenko voltou a vencer. Em Kolkata, na Índia, a russa demonstrou que está a atravesar um excelente momento de forma, ultrapassando com grande autoridade todos os obstáculos que lhe surgiram no caminho para o título.

Com efeito, apenas nas meias-finais do evento indiano Maria Kirilenko sentiu algumas dificuldades, acabando, contudo, por vencer a eslovaca Daniela Hantuchova, por 4-6, 6-1 e 6-2, para depois, na final, cilindrar a ucraniana Mariya Koryttseva (6-0 e 6-2) e arrebatar o triunfo final.

Agora, Kirilenko deslocar-se-á até Seul, onde disputará o evento local, na condição de terceira cabeça-de-série e uma das principais candidatas à conquista de novo título.

 

Quadro final Kolkata'07

 

publicado por Morais às 15:02
link do post | comentar | favorito

Suíça afunda-se, Perú e Israel emergem

Fim-de-semana de grandes emoções nos playoff do Grupo Mundial. Nas eliminatórias realizadas, o destaque vai, naturalmente, para a descida da Suíça ao Grupo I da zona Euro-africana, por troca com a República Checa e para as subidas dos surpreendentes Perú e Israel ao Grupo Mundial.

Radek Stepanek conquistou o último ponto para os checos, selando a vitória final da equipa da casa

Em Praga, num duelo de gigantes, checos e suíços lutavam por uma vaga no grupo principal do ténis mundial. Fosse qual fosse o resultado, já era sabido que, na próxima temporada, teremos grandes nomes do ténis masculino a passear classe em courts "secundários". Acabaram por levar a melhor os checos, jogando como verdadeira equipa, tendo Roger Federer sido incapaz de fazer prevalecer a sua qualidade individual, nomeadamente no decisivo par.

Com efeito, as coisas decorreram como o esperado nos singulares, com Roger Federer a vencer os seus dois compromissos individuais -Radek Stepanek caiu em 4 sets e Thomas Berdych em 3- e Stanislas Wawrinka a perder os dois, o último dos quais, frente a Radek Stepanek, decisivo, o que fez do par o jogo mais importante da eliminatória e o principal polo de interesse. Os suíços, valendo-se sobretudo da capacidade de Federer, começaram bem melhor, arrebatando os dois primeiros parciais. No entanto, desperdiçaram a ocasião soberana (match-point) de que dispuseram na terceira partida e os checos Stepanek e Berdych acabaram por operar uma espectacular reviravolta, vencendo esse e os seguintes parciais de uma suada vitória, por 2-6, 5-7, 7-6(9-7), 6-4 e 6-4.

Desta forma, Roger Federer adia mais um pouco a almejada vitória na Taça Davis, uma das lacunas ainda por preencher no seu currículo. E se não era um objectivo primordial, pelo menos por enquanto, o suíço terá de ter muita atenção, porque as oportunidades poderão começar a ser poucas. Não basta querer, até porque sozinho...Federer não faz tudo.

Em Israel, os homens da casa valeram-se do escaldante ambiente no Canada Stadium para derrotar uma forte selecção do Chile. Dudi Sela foi o grande herói dos da casa, vencendo os dois singulares, o último dos quais num épico duelo com Fernando Gonzalez, nº6 mundial.

Mas vamos por partes. A eliminatória começou com um Dudi Sela vs Nicolas Massu e logo aí se viu o que Sela estava a disposto a produzir: ténis atacante, com pancadas poderosas e profundas, e uma capacidade de sofrimento enorme, defendendo tudo o que havia para defender. Massu simplesmente não foi capaz de lidar com tal inspiração e sucumbiu, em apenas quatro parcias.

No entanto, no jogo seguinte, Fernando Gonzalez revelou-se mais eficaz que o seu adversário, Noam Okun, vencendo em quatro partidas e deixando tudo empatado no final do primeiro dia.

O par marcou a eliminatória entre Israel e o Chile

Dada a importância que o par assumia, nomeadamente para os isrelitas, assistiu-se a um duelo de uma intensidade espantosa. De um lado, os especialista Andy Ram e Joanathan Erlych, do outro os campeões olímpicos Fernando Gonzalez e Nicolas Massu. O encontro durou quase cinco horas e apenas ficou decidido aos 10-8 do quinto set...a favor dos israelitas. Fantástico!

Ainda assim, a questão não estava resolvida, dada a força dos chilenos nos singulares. Contudo, Dudi Sela voltou a aparecer em grande e, frente a um Fernando Gonzalez em excelente forma, impôs-se em cinco apertados parciais, aproveitando-se do incondicional apoio do público e de algum cansaço acumulado pelo chileno. Estava feito o 3-1 e selado o apuramento de Israel para o Grupo Mundial, do qual farão parte pela primeira vez, desde 1994.

Festa em Lima, com o apuramento do Perú para o Grupo Mundial

Mais histórico ainda foi o apuramento do Perú. Nunca antes os peruanos haviam estado na primeira linha do ténis mundial, mas graças ao seu melhor jogador, Luís Horna e a um inspirado Ivan Miranda, foram os bielorrussos a descer de divisão. Há que realçar dois aspectos muito importantes para o desfecho da eliminatória: primeiro, a incrível capacidade de superação de Ivan Miranda frente a Max Mirnyi, no primeiro singular, e de Horna frente a Voltchkov, no segundo, operando uma sensacional reviravolta; depois, o piso extremamente lento do Rinconada Country Club, em Lima, claramente desfavorável aos bielorrussos. Mas a Taça Davis funciona mesmo assim e a sorte e o saber  estiveram do lado dos peruanos.

Novak Djokovic festeja efusivamente a vitória sobre a Austrália

Por fim, destaque ainda para as vitórias da Sérvia de Novak Djokovic, frente à Austrália de Lleyton Hewitt e para a despedida em grande de Tim Henman, que contribuiu com duas vitórias, uma no singular e outra no par, para a subida da Grã-Bretanha à primeira divisão.

Abaixo, todos os resultados do playoff do Grupo Mundial da Taça Davis'07. Os perdedores descem à segunda divisão e os vencedores entram no convívio dos grandes.

 

Playoff do Grupo Mundial - Taça Davis'07

Israel vs Chile: 3-2 (Detalhes)

Sérvia vs Austrália: 4-1 (Detalhes)

Áustria vs Brasil: 4-1 (Detalhes)

Perú vs Bielorrússia: 4-1 (Detalhes)

Grã-Bretanha vs Croácia: 4-1 (Detalhes)

República Checa vs Suíça: 3-2 (Detalhes)

Japão vs Roménia: 2-3 (Detalhes)

Eslováquia vs Coreia do Sul: 2-3 (Detalhes)

 

publicado por Morais às 12:40
link do post | comentar | favorito
Segunda-feira, 24 de Setembro de 2007

EUA x Rússia

 X

As selecções da Rússia e dos EUA são as finalistas da edição de 2007 da Taça Davis.

Em Moscovo, os russos aproveitaram bem o factor casa, o maior poderio das suas individualidades e a melhor adaptação ao lento piso de terra batida para levar de vencida uns alemães muito aguerridos, que tiveram em Philipp Kohlschreiber o seu melhor elemento. No final, o 3-2 favorável aos homens da casa, espelhava o equilíbrio patente durante toda a eliminatória e premiava a formação mais forte e grande favorita à partida.

Já em Gotemburgo, tudo foi mais fácil para os americanos. Actuando com as suas duas melhores peças, Andy Roddick e James Blake, nos singulares, e tendo um par fortíssimo, formado pelos irmãos Bryan, a equipa americana cedo mostrou que estava ali para ganhar, apenas permitindo um ponto a um inspiradíssimo Thomas Johansson. Os suecos, sem nenhum tenista entre os 50 melhores do mundo, esperavam poder valer-se do apoio incondicional dos fãs, bem como do rápido piso de carpete instalado no Scandinavium Arena, mas os comandados de Patrick McEnroe não se deixaram amedrontar e mostraram-se também muito bem adaptados à superfície utilizada, impondo-se por concludentes 4-1. O último singular, entre Blake e Aspelin, serviu apenas para cumprir calendário, uma vez que Roddick, o grande obreiro da vitória americana, colocou os forasteiros na final, a disputar em solo americano, com uma vitória em três sets sobre Jonas Bjorkman.

Agora, russos e americanos digladiar-se-ão, nos próximos dias 30 de Novembro e 1 e 2 de Dezembro, pela conquista da tão almejada saladeira. Os EUA buscam a sua 32ª vitória em 60(!) finais, ao passo que a Rússia procura repetir a vitória do ano passado e vencer a terceira saladeira da sua história.

 

Resultados finais

 

Rússia - Alemanha

Jogo 4 - Mikhail Youzhny vs Philipp Petzschner: 6-4, 6-4, 3-6 e 6-3

Jogo 5 - Igor Andreev vs Philipp Kohlschreiber: 6-3, 3-6, 6-0 e 6-3

 

Suécia - EUA

Jogo 4 - Andy Roddick vs Jonas Bjorkman: 6-2, 7-6(7-3) e 6-4

Jogo 5 - James Blake vs Simon Aspelin: 6-1 e 6-3

 

publicado por Morais às 13:12
link do post | comentar | favorito
Domingo, 23 de Setembro de 2007

A zero

Os holandeses festejaram a manutenção no Grupo I da zona Euro-africana

Terminou da pior forma, para Portugal, o playoff do Grupo I da Zona Euro-africana. Os comandados de Pedro Cordeiro escalados para os jogos de hoje, no Ahoy, em Roterdão, não foram capazes de se superiorizar aos holandeses e a eliminatória terminou com um pesado 5-0 a favor da equipa da casa.

Frederico Gil, que se apresentava em excelente momento de forma à partida, voltou a revelar as evidentes falhas do seu jogo, nomeadamente no capítulo ofensivo, e perdeu frente a Robin Haase, com parciais de 6-3 e 6-4; já Rui Machado, utilizado em detrimento de Gastão Elias, acabou também por não ser capaz de desfeitear a jovem promessa do ténis holandês, Jesse Huta-Galung, que venceu por 6-3, 3-6 e 6-2, ao cabo de pouco mais de 1h30m de jogo.

Com esta derrota, Portugal vê consumada a descida ao Grupo II da zona Euro-africana e terá, no próximo ano, de lutar muito para regressar a esta divisão que agora deixa, por forma a consolidar, definitivamente, o seu crescimento no panorama do ténis mundial.

 

publicado por Morais às 21:39
link do post | comentar | favorito

O fim de um sonho

Michelle esteve em excelente plano em terras americanas

ITF Albuquerque - 75000$

Meias-finais: Rosana de los Rios - Michelle Brito: 7-5, 3-6 e 7-5

Terminou, ontem, o sonho de Michelle Brito em terras americanas. No encontro relativo às meias-finais do 75000$ de Albuquerque, a portuguesa caiu frente à experiente paraguaia Rosana de los Rios, em três apertados parciais. Ainda assim, excelente a prestação de Michelle neste torneio, abrindo boas perspectivas para um futuro risonho, possivelmente já bem próximo.
Na próxima segunda-feira, a tenista lusa passará a figurar pela primeira vez no ranking mundial, entrando directamente para a 365ª posição, o que faz dela a mais nova das nascidas de 1992 em diante e a terceira melhor portuguesa na hierarquia feminina.

publicado por Morais às 03:16
link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito
Sábado, 22 de Setembro de 2007

A sentença final

Gastão Elias e Frederico Gil não conseguiram obter o ponto da esperança para Portugal.
A já aguardada derrota de Portugal, frente à sua congénere holandesa, e consequente descida ao Grupo II da Zona Euro-africana aconteceu talvez mais cedo do que o previsto.
Hoje, no encontro de pares, o do tudo ou nada para os portugueses, Gastão Elias e Frederico Gil não foram capazes de adiar a decisão da eliminatória para amanhã, sucumbindo à experiência da dupla Peter Wessels / Jesse Huta-Galung. 2-6, 7-6(7-5), 6-7(5-7) e 3-6 foram os parciais da derrota, que retira muito interesse ao último dia de competição, apenas para cumprir calendário.
Para Pedro Cordeiro "a derrota foi natural, mas os holandeses ainda apanharam uns sustos, sobretudo no encontro do Gastão, ontem, e hoje no par. Para o ano há mais.".
Efectivamente, agora interessa planear bem a competição do próximo ano, com vista a retornar rapidamente ao Grupo I, onde Portugal merece estar e donde saiu também pelo facto de ter actuado sempre fora de casa e em ambientes e superfícies mais favoráveis aos adversários.
Das prestações individuais, realce para Gastão Elias, que revelou muito do talento que poderá fazer dele um jogador de topo e se mostrou muito bem adaptado a esta superfície muito rápida do pavilha de Roterdão. Por outro lado, Frederico Gil não foi capaz de impôr o seu tipo de jogo, muito menos explosivo e pouco propenso para este tipo de pisos, acabando por deixar uma pálida imagem do seu real valor.
Amanhã, terão lugar, então, os dois singulares finais, sendo que, em princípio, Frederico Gil e Rui Machado serão os escolhidos para tentar averbar, pelo menos, o ponto de honra.
publicado por Morais às 23:58
link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

Forasteiros em vantagem

Imagem do Scandinavium Arena, onde se disputa o Suécia-EUA
Paralelamente às inúmeras eliminatórias dos play-off da Taça Davis, realizam-se os não menos importantes embates das meias-finais da competição. De um lado, em Moscovo, Rússia e Alemanha; do outro, em Gotemburgo, Suécia e EUA. Para já, e ao cabo de dois dias de competição, as equipas que actuam fora de portas, Alemanha e EUA, encontram-se a vencer por 2-1, uma vantagem preciosa, mas não decisiva. Assim, para amanhã, prevê-se emoção a rodos nos pavilhões sueco e russo, com o púlico local a inflamar certamente o ambiente com o aproximar da hora de todas as decisões.
Philipp Kohlschreiber foi o herói do dia, ao relançar a eliminatória, depois de uma paupérrima exibição de Tommy Haas.
No Olímpico de Moscovo, estavam reservados para o primeiro dia o encontro entre Igor Andreev e Tommy Haas, seguido do Nikolay Davydenko vs Philipp Kohlschreiber. Aproveitando-se do menor acerto de Tommy Haas, que cometeu inúmeros erros não forçados, Andreev tomou as rédeas do encontro e, facilmente, bateu o germânico, com um triplo 6-2. E quando todos esperavam que Davydenko dilatasse a vantagem russa, eis que Philipp Kohlschreiber surge inspiradíssimo, jogando um ténis sólido e explosivo. Resultado: vergou Davydenko, em cinco partidas e quase 4h30m de jogo, por 6-7(5-7), 6-2, 6-2, 4-6 e 7-5.
A dupla alemã esteve impecável e a surpresa parece estar próxima...
Já hoje, no encontro de pares, os alemãs fizeram alinhar Philipp Petzschner ao lado do especialista da variante, Alexander Waske, para o confronto com a dupla Tursunov / Youzhny. Os alemães acabaram por levar a melhor, num encontro equilibrado, mas decidido em quatro partidas: 6-3, 3-6, 7-6(7-4) e 7-6(7-5). Desta forma, à entrada para o último dia da eliminatória, os alemães partem como favoritos à passagem à final, mas os russos têm boas armas para ainda dar a volta à eliminatória.
Os fãs suecos apoiaram incondicionalmente os seus atletas, mas a passagem à final parece já uma miragem.
Em Gotemburgo, no Scandinavium Arena, a grande novidade sueca foi Joachim Johansson, ausente dos courts há cerca de 8 meses. Ainda assim, o "Pimpim" foi escolhido para defrontar Andy Roddick, num jogo em que nenhuma troca de bolas atingiu as dez pancadas e apenas duas delas chegaram às 9! Roddick levou a melhor, por 7-6(7-4), 7-6(7-3) e 6-4 e colocou os americanos na frente do marcador.
O sueco Thomas Johansson tem demosntrado o porquê de ser um especialista em superfície de carpete. A vitória sobre James Blake não deixou qualquer dúvida.
No entanto, tudo ficaria novamente empatado após o duelo entre o outro Johansson, de seu nome Thomas, e James Blake. Com uma exibição de gala, o veterano sueco não deu quaisquer hipóteses a Blake, vencendo por 6-4, 6-2, 3-6 e 6-3.

Os irmãos Bryan têm sido um dos garantes desta selecção. Em 13 eliminatórias, apenas uma derrota. 

Mas, já hoje, os americanos retomaram a dianteira, depois dos irmãos Bryan terem elevado o seu saldo de vitórias na Taça Davis para 12 (contra apenas um derrota) no embate com os especialistas de pares Jonas Bjorkman e Simon Aspelin. Os parciais (7-6(13-11), 6-2 e 6-3) não deixam dúvidas quanto à superioridade da dupla americana, que colocou a equipa numa posição bastante confortável.


Agenda do dia 3

Suécia - EUA
Jogo 4 - Andy Roddick vs Thomas Johansson
Jogo 5 - James Blake vs Joachim Johansson

Rússia - Alemanha
Jogo 4 - Nikolay Davydenko vs Tommy Haas
Jogo 5 - Igor Andreev - Philipp Kohlschreiber

 

publicado por Morais às 23:48
link do post | comentar | favorito

.Visitas

blogs SAPO