Começou há já alguns minutos o
Open da Austrália, primeira prova do
Grand Slam da temporada de 2008. Este ano com a imagem renovada, graças à mudança de piso e respectiva cor (para
Plexicushion azul), e com os quadros mais fortes dos últimos anos, a prova promete ser mais emotiva e espectacular ainda. É grande a expectativa em torno da forma que apresentarão os tenistas de topo que agoram retomam a actividade e do aparecimento de alguma cara nova, potencial revelação da temporada corrente. Na prova masculina,
Roger Federer é o crónico grande candidato a um título que defende, mas a concorrência é muito forte e a sua metade de quadro -inclui
Djokovic,
Nalbandian,
Baghdatis,
Berdych,
Safin e
Hewitt, entre outros- bem mais complicada que a do espanhol
Rafael Nadal -inclui
Murray,
Davydenko e
Roddick-, também ele favorito ao triunfo neste evento australiano. Uma questão interessante reside no facto de, pela primeira vez,
Nadal poder terminar uma prova como número um mundial, dado que o suíço, líder da hierarquia masculina, defende 1000 pontos neste evento e o maiorquino apenas 250, sendo que a diferença pontual entre ambos no
ranking se cifra nos 1400 pontos. Improvável, mas possível. Já na prova feminina, apesar de ser
Serena Williams a detentora do título, todas as atenções estarão centradas na belga
Justine Henin, ausente na edição transacta. A belga é líder incontestada do
ranking feminino e, sem dúvida, a que melhores atributos apresenta para atingir a vitória final. No entanto, terá de estar muito atenta, não só a
Serena como também à sua irmã
Venus e, entre outras, às russas
Maria Sharapova e
Svetlana Kuznetsova, à regressada
Lindsay Davenport (perdeu apenas um dos 17 encontros que disputou depois de ser mãe) ou às sérvias
Ana Ivanovic e
Jelena Jankovic. Muito e bom ténis em perspectiva para as próximas duas semanas deste evento de categoria máxima, que oferece mais de 12 milhões de euros em prémios monetários, repartidos equitativamente pelos torneios masculino e feminino.
p.s.: artigo publicada no
site Livre Indirecto